terça-feira, 30 de abril de 2013

Francesco Santin - Linha Fernandes Lima 1900

 Aqui esta a prova do que eu escrevia anteriormente no blog, todos tem um NOME PRÓPRIO, porem os primeiros imigrantes tinham uma grande tradição de APELIDOS, etc, e as vezes, usavam o SEGUNDO NOME como o NOME VERDADEIRO ou PRIMEIRO, enfim, eram chamados pelo SEGUNDO NOME. Veja o caso acima, quando do casamento de Pietro Santin e Marina Pasqualotto, ele Pietro filho de Pietro Francesco Santin e Anna Andreazza Santin, vejam, ele mesmo diz textualmente: ¨Resido na Linha Fernandes Lima e companhia de meus pais SANTIN FRANCESCO e ANNA ANDREAZZA¨,  vejam ao final a assinatura de Santin Pietro. Ele declara ser solteiro e natural da Italia.
Nesta parte o padre vigário da Paróquia de Santo Antonio da vila de Bento Gonçalves, certifica que MARINA PASQUALOTTO, filha de José Pasqualotto e Irene Masaro Pasqualotto nasceu em 19 de Fevereiro de 1880 nesta villa de Bento Gonçalves. Assina o documento o Padre JOÃO MENEGOTTO, com grande caligrafia, claro e objetiva, algo raro na época, porque a maioria não se conseguia entender, visto a caligrafia. A data da referida certidão é de 02 de maio de 1900.

Num outro documento anexo a HABILITAÇÃO DE CASAMENTO acima referida, onde consta que os pais de Marina Pasqualotto eram em um documento JOSÉ e em outro documento GIUSEPPE PASQUALOTTO, em duas linguas, porem o mesmo homem, mas enfim, que a familia residia na LINHA ALCANTARA deste municpio, e assinou o registro a ROGO de MARINA PASQUALOTTO o cidadão ANTONIO DUCATI.

Vejam, este senhor deve ser o avô do escritos e morador da região de Erechim, nos anos 40/60 de nome ANTONIO DUCATI NETO, que inclusive foi MAESTRO DE BANDAS na região e escreveu vários livros, entre eles GRANDE ERECHIM, com inumeras histórias. Grande livro, publicado por Frei Rovilio Costa da EST de Porto Alegre,Rs. Sera motivo de outras publicações.

Passaporte Italiano Santin Pedro Francisco e Anna , com filhos Pedro João e Jacinto J. Batista de 1885

Tradução do PASSAPORTE ITALIANO, datada de 20 de Abril de 1900, pelo tradutor juramentado AGOSTINHO BRUM, do passaporte Italiano do casal de PIETRO FRANCESCO SANTIN e ANNA ANDREAZZA SANTIN, marido e mulher, que vieram da Italia, de Pordenone, fala tambem na tradução do SINDACO DE CANEVA, o passaporte foi traduzido em MONTE BELLO DO SUL, (hoje municipio, antigamente era distrito de Bento Gonçalves), todos sabemos que este passaporte durava ou era válido por cerca de UM ANO, e ele foi emitido em Caneva em 19 de dezembro de 1885, ainda diz no passaporte que vinha a TRABALHO,  ainda diz na tradução que PEDRO FRANCISCO vai a américa para TRABALHO com a esposa ANNA de anos 29, filhos Pedro João de 7 anos e Jacinto J Batista de anos 2.

A parte interessante para mim, foi onde diz textualmente: ¨PEDRO FRANCISCO, do falecido DOMINGOS ¨ai fiquei intrigado pelo seguinte: mei bisavô era Giuseppe, ele tambem filho de Domingos ( para os Italianos é DOMENICO) inclusive em outras publicações neste blog, neste meu TRISAVO italiano e que nunca veio ao Brasil, ele teve 4 filhos, dois filhos com cada esposa. Os primeiros 2 filhos eram: Luigi Mezarobba Santin, casado com Catharina De Bortolli Santin, seu irmão Arcangelo Mezarobba Santin casado com Domenica De Bortolli Santin, estes dois filhos de Domenico Santin e Angela Mezarobba Santin, com a morte dela na Italia, diziam que ela foi juntar pequenos pedaços de MADEIRA e estrume de gado seco para colocar no FOGÃO para aquecer a casa, e enroscou o vestido no campo, tendo caido e quebrado a coluna, motivo do falecimento, primo Arcangelo Perin Santin, da Linha Tres de Maio em Guaporé, nunca se cansava em contar esta historia que ouviu de seu avô tambem Arcangelo, que por sua vez havia aprendido de seu pai. Depois o velho Italiano Domenico Santin, casou-se novamente com outra ANGELA, até no pricipio, por não entender bem a letra do escrivão, pensavamos que ela era GALLON ou até GIUSTI, porem com a recente chegada em ERECHIM do novo bispo, DON JOSE GISLON, de descendência Italiana, tambem ele de PORDENONE, creio que a cidade era BODOIA, ou algo parecido, vim verificar os registros civil de nascimentos das tias e tios avós e EIS que encontrei LUCIDO E CERTO O SOBRENOME DA SEGUNDA ESPOSA do velho TRISAVÕ ITALIANO, sim senhores, ela era ANGELA GISLON SANTIN, sem sombra de duvidas, mais de cem anos depois achamos o sobrenome correto da ITALIANA MÃE DE MEU BISAVÕ GIUSEPPE.

Agora, para grande surpresa, encontro outro DOMENICO SANTIN, da Italia, patriarca da familia de PIETRO FRANCESCO SANTIN e sua esposa ANNA ANDREAZZA SANTIN, vejams o que eu sempre dizia, nas DEZENAS DE HOMÕNIMOS DA FAMILIA, tornando o nosso trabalho mais DIFICIL porem mais ainda temos vontade de fazê-lo e achar os TRONCOS FAMILIARES. Na tradução, o tradutor juramentado AGOSTINHO BRUM, abrasileirou os nomes para Pedro José, que alias é o correto, mas o Italiano sempre usou o nome de FRANCESCO, assim ele era conhecido por todos, sim por FRANCESCO, sempre esse, claro, ele tinha o PEDRO antes, que era o primeiro nome, porem era CONHECIDO pelo SEGUNDO NOME. Sua familia tinha o apelido de KEKÃO, ouvi isto de uma octagenária neta do FRANCESCO, ela se chamava IRENE SANTIN, era professora, nasceu na região de Guaporé Grande, ou melhor, entre Marau e Guaporé, porem nos anos 1930 se mudou com seu pai, tambem ele era PEDRO, para o municipio de IRAI,RS, na Linha Salete, onde viveu por muitos anos, ela era professora, e depois mudou-se para Frederico Westphalen,RS, onde depois de longos anos faleceu, nunca se casou, mas adotou uma filha, agora não lembro do nome dela, mas futuramente publicarei mais noticias dela, sei que nona IRENE KEKONA, como ela carinhosamente era chamada, tinha uma neta que se chamava ZORAIA BURESEKA REIS, que inclusive foi colega minha de trabalho na concessionária Fiat de Frederico Westphalen,RS na MARINA VEICULOS, onde eu trabalhava como supervisor de vendas do Consorcio Sponchiado desde os anos 1986 a 2005.

O pai de dona Irene Santin, faleceu nos anos 1960 aproximadamente na região de Fred. Westphalen e Irai,Rs. Tenho cópia da certidão de óbito dele e futuramente publicarei a mesma.

O que o Santin do Maneco fez por Marau.

 Fonte: Jornalista Ronaldo Poletto - Rádio Marau/RS
Quem não conhece o Maneco? Figura marcante no meio político, José João Santin foi Prefeito de Marau por dez anos, vereador por quatro anos e há quarenta e três anos atua como Advogado. Ele foi o quarto entrevistado do quadro “Biografias”, da Rádio Alvorada. Natural de Marau, nasceu em 1942, na localidade de Portão. Maneco é possuidor de uma história que merece ser contada. Sua trajetória é fascinante, marcada por muito trabalho e simplicidade. Com certeza, exemplo a ser seguido.

O MANECO QUE TODOS CONHECEM
Durante entrevista concedida ao Jornalista Ronaldo Poletto, ele lembrou que quando criança sua professora pediu que escrevesse cem vezes em um caderno o seu nome de batismo, porque não apenas os amigos e familiares o chamavam de Maneco, mas ele mesmo pensava que seu nome era esse. Mesmo assim não adiantou, até hoje todos conhecem José João Santin por seu simpático apelido. “As pessoas que me chamam assim é porque me conhecem. Mesmo estando em outra cidade, às vezes alguém se aproxima e me chama de Maneco”, disse.


O CAMINHO ATÉ MARAU
Maneco contou que saiu de Portão com sua família em 1946. Em duas carroças eles transportaram a mudança até o atual centro de Marau. Seu pais permaneceram morando no interior e a mudança dos filhos foi estimulada pela oportunidade de estudar e crescer na vida.

MARAU EM 1946
“Vi Marau crescer, participei do desenvolvimento do município e consegui trazer obras que eram necessárias para que isso acontecesse”, disse Maneco. Sabia que era preciso energia elétrica e telefonia, entre outras coisas que naquela época não tinha em Marau. “Tive a alegria de ver a inauguração da Corsan e também da subestação de energia”, contou.

A CARREIRA PROFISSIONAL
Ao mesmo tempo em que José João Santin se formava em Direito, em 1968, entrava para a vida pública, ao ser eleito Vereador no mesmo ano. “Eu sempre manifestei o desejo de ser político e sempre agi como um. Procurava ver o que era melhor para Marau”, contou. Para Maneco, Marau estava sempre em primeiro lugar. “Após concluir o segundo grau, decidi fazer vestibular para Direito. No segundo ano de faculdade casei e logo em seguida nasceu o meu primeiro filho, o Ricardo, assim a conclusão do curso foi uma tarefa difícil”, revelou. Receoso por ter formado uma família e ter a missão de estar presente e suprir suas necessidades, Maneco demorou um pouco para ingressar no mercado de trabalho como Advogado, já que na época era Presidente do Legislativo. Por causa da política, morou em Porto Alegre também e retornou a Marau para concorrer a Prefeito, sendo eleito com expressiva votação. Maneco passou então a se dedicar apenas a política. “Era conflitante ser o representante do povo, cuidar dos interesses de uma cidade e ter interesses particulares, então optei pela política”, destacou. Após o mandato, Maneco foi convidado a ir para Porto Alegre, para assumir a função de Diretor da CRT. Ele aceitou o desafio e ficou na capital dez anos. Trabalhou também na Casa Civil. Retornou a Marau para concorrer novamente a Prefeito, sendo eleito para o segundo mandato. Enfatizou que enquanto esteve trabalhando em cargos políticos não atuou como Advogado. Era uma forma de poder se dedicar intensamente as causas do povo.


A FAMÍLIA
“Os acertos que tive na minha vida agradeço a minha família. No início, o incentivo dos meus pais e posteriormente quando formei a minha família, a minha esposa, Margarida Cerato Santin, foi responsável pelas minhas conquistas, por sempre estar ao meu lado, me dando conselhos. Grandes riquezas conquistei com meus filhos também. Não fui um pai muito presente, pelas funções que assumi profissionalmente, mas nenhum deles me deu trabalho”, falou. Agradeceu também os funcionários que teve naquela época na Prefeitura. "Eles nem eram chamados assim, eu preferia me referir a eles como colegas e amigos. Eles trabalhavam com tanto prazer, me proporcionavam tanta satisfação, que eu chegava na Prefeitura antes das 7h e era o último a sair. Sempre recebia todos e sabia quando todos iam para casa. Acompanhava o trabalho deles de perto. Nos momentos de dificuldade eles falavam comigo abertamente porque sabiam que eu era amigo e iria apoiá-los”, confessou. Ele contou que na época que administrava Marau as leis eram respeitadas e todos colaboravam.

AS CRÍTICAS
Sempre aceitei críticas, desde que fossem honestas. “Ás vezes ficava chateado, porém nunca deixava de enfrentar. Em um primeiro momento as críticas abalam, mas após fazer um estudo é possível perceber que elas podem ter sido originadas por uma diferença política, ou econômica. Mas graças a Deus sou um homem dotado de muita paciência”, relatou Maneco.



CASAMENTOS NO RELIGIOSO - REGIÃO DE ERECHIM E BARÃO DO COTEGIPE/RS FILHOS(AS) DE FERDINANDO SANTIN


1 – Casamento de ANTONIO SANTIN com ANGELA PANIS, Livro 2 folhas  14 Data: 30.05.1927
Local: Capela São Roque – Catedral
Filiação Ele filho de Ferdinando Santin e Thereza Mezarobba Santin, natural de Guaporé,Rs.
Ela filha de João Panis e Colomba Della Croce Panis, natural de Encantado, Rs.
Testemunhas:Olivio Trombetta e Secondo Panis.

2 – Casamento de ROSA SANTIN com OLIVO TROMBETTA, Livro 2 folhas 77 Data: 31.05.1930
Ela filha de Ferdinando Santin e Julia Slongo Santin, natural do CHILE.
Ele filho de Luis Trombetta e Julia Girardi Trombetta, natural de Nova Trento, Rs.
Testemunhas:Santo Lorenzoni e José Santin.
Local :  Igreja Matriz

Casamentos de Barão do Cotegipe, Rs, Livro 01 de 1934 a 1939

3 – Casamento de JOSÉ SANTIN e OLGA NIZITAILENKO SANTIN, Livro 1 folha 18 Data: 02.03.1935
·       Ele filho de Ferdinando Santin e Julia Slongo Santin, natural do CHILE.
Ela filha de Gregório Nizitailenko e Alexandra Lobof Nezitailenko, natural de Boa Vista do Erechim.
Testemunhas: Fiorello albinot e Francisco Pedrollo.
Casamento efetuado na Capela Nossa Senhora do Rosário.

4 – Casamento de SILVIO SANTIN com MARIA BALBINOT SANTIN, Livro 1 folha 43 Data: 09 de Maio de 1935 –
Ele filho de Ferdinando Santin e Julia Slongo Santin, natural do CHILE.
Ela filha de João Balbinot e Maria Barp Balbinot. Natural de Palmira.
Testemunhas: Luiz Novello e Olimpio Botini.

5 – Casamento de VITORIO SANTIN e HERMINIA BALBINOT SANTIN Livro 1 folha 41 Data: 02 de maio de 1936  - Local : Capela Nossa Senhora do Rosário.
Ele filho de Ferdinando Santin e Julia Slongo Santin, natural do CHILE.
Ela filha de João Balbinot e Maria Barp Balbinot, natural de Bento Gonçalves, Rs.
Testemunhas :  Adolfo Balbinot e Fiorello Balbinot.

6 – Casamento de IDA SANTIN e ANTONIO KAMINSKI – Livro 3 folha 16  Data: 28.04.1945
Filiação – Ela filha de Ferdinando Santin e Julia Slongo Santin, natural de Barão do Cotegipe,Rs.
Ele filho de Adão Kaminski e Pelagia Boasezef Kaminski, natural de Alfredo Chaves, Rs.
Testemunhas: Deolindo Santin e Francisco Kaminski.



segunda-feira, 29 de abril de 2013

Casamento Valentino Palombit e Maria Santin - Monte Bello - 14 maio de 1909

 Habilitação de casamento de VALENTINO PALOMBIT e MARIA SANTIN, no cartório do segundo distrito de Bento Gonçalves, Monte Bello, na presença do escrivão LUIZ TRUCULLO
 Dizem Valentino Palombit, solteiro, natural da Italia, residente na Linha Argemiro, numero 60, filho legítimo de Osvaldo Palombit e Angela Franceschina Palombit, residentes na mesma linha e numero, e Maria Santin, solteira, lavradora, residente a Linha Argemiro, Lote 135, filha de Luigi Santin e Catharina De Bortoli Santin, no final temos a assinatura de:  VALENTINO PALOMBIT e a ROGO de  MARIA SANTIN ( por ela não saber ler e escrever) assina a rogo dela o senhor AGOSTINO PASSUELLO.
 Aqui temos o atestado de REISDENCIA e creio que tambem o atestado de nascimento do noivo, vejamos: ¨Atestamos e declaramos, nós abaixo assinados, Osvaldo Palomti e Angela Franceschina Palombit,  resdientes na Linha Armênio numero 60 ,  deste distrito,  que nosso filho VALENTINO PALOMBIT, nascera a SPILIMBER, provincia de UDINE, REINO DA ITALIA no dia 22 de setembro de 1884, em firme do que assinamos o presente ¨.
Assina o pai  PALOMBIT OSVALDO
Assina a ROGO de Angela Franceschina Palombit o cidadão  Carlos Franzoni
Há outra assinatura, ¨não legível¨, creio que de  João Salvador
Por ultimo assina João Badin.

Creio que o pai se OBRIGOU a fazer a declaração de nascimento do filho VALENTINO, por NÃO TER EM MÃOS O PASSAPORTE quando da imigração, isso era comum entre os Italianos, na minha familia aconteceu assim tambem.

 Batistério ( certidão de nascimento da noiva) emitido pelo padre da Paróquia de Sao Francisco de Aassis, de Monte Bello, do nascimento da noiva Maria Santin, filha de Luigi Santin e de Catharina De Bortolli Santin.




 Ao final, depois de mais de DEZ PAPÉIS EM GERAL a conta de tudo : 13.300, vimos a assinatura do tabelião LUIZ TRUCULLO.


domingo, 28 de abril de 2013

Terceira Carta do Chile ao Brasil 1958

Carta enviada do Chile em 1958 aos sobrinhos Severino Cansian, Ossires Cansian e outros 14 outros sobrinhos e sobrinhas, pela tia Ana Santin, viuva de Gilbert, residente na epoca em Pitrufquen, na VIII região da Araucania Chilena, aos sobrinhos e demais familiares do Brasil, eles Severino Ossires e mais 14 outros, eram filhos da irmã de dona Anna Santin, que quando eles foram ao Chile, sua irmã de nome Helena Santin, ficou em Guaporé, casada com o senhor Cansian, seu marido e pais de Severino e Ossires, esta carta foi guardada por seus familiares e me foi dada para publicação por Maria Cansian Madalazzo e por seu marido Dr. Julio Madalozzo, de Erechim,Rs, publicamos para os anais da história da familia.

Escritura de perfilhação de Ferdinando Santin a seus nove filhos menores - Guaporé 1906


É importante publicar esta ESCRITURA DE PERFILHAÇÃO de 02 de Outubro de 1906, ocorrida na villa de Guaporé,Rs, no cartório do notário Antonio Carlos Burlamaque em que SANTIN FERDINANDO, viuvo de Mezaroba Thereza, em favor de seus NOVE filhos, como ao final publicaremos todos os nomes, locais de nascimento e datas, do imóvel Rural da Linha Tres de Maio, Lote numero 120, e que havia pela marte da esposa Mezaroba Thereza, com quem HAVIA CASADO PELAS LEIS CANÕNICAS, NÃO TENDO LEGALIZADO O CASAMENTO PELA LEI CIVIL, e ele queria tornar seus HERDEIROS os filhos abaixo enumerados:

1 - Giacoma, nascida em 17 de Junho de 1891
2 - Julia, nascida em 20 de outubro de 1894, Julia casou-se no Chile com Juan Santin, meu tio avô.
3 - Giovanni nascido em 15 de Outubro de 1896.
4 - Arcangelo, nascido em 02 de Fevereiro de 1898, todos os 4 acima descritos nascidos no munici-
      pio de Bento Gonçalves ( provavelmente em Monte Bello do Sul, onde viviam e tinham terras).

5 - Maria, nascida em 26 de julho de 1901.
6 - Luiza, nascida na mesma data acima, provavelmente gemea de Maria.
7 - Domingas, nascida em 25 de Julho de 1902.
8 - Antonio, nascido em 07 de Maio de 1904.
9 - Angelo, nascido em 30 de agosto de 1905, todos os 4 acima ( num. 5 a 9 ) nascidos em Guaporé,Rs.

Assinam a presente PERFILHAÇÃO DE MENORES : Conforme pode-se ver acima:

a - Notário do registro civil Antonio Carlos Burlamaque
b - o pai dos menores Santin Ferdinando
c - Primeira Testemunha Francisco Dall'Igna
d - Segunda Testemunha Antonio Bernardon

Bem senhoras  e senhores, eu humildemente como uma TESTEMUNHA da localização desta história dos SANTIN, de diversos troncos, quero opinar que é a PRIMEIRA VEZ que eu vejo escrito o TERMO; ¨CASAMENTO PELAS LEIS CANÕNICAS ¨ isto quer dizer que as pessoas apenas se casavam pela IGREJA CATÓLICA e na maioria das vezes NEM TINHA CARTORIO DE REGISTRO CIVIL POR PERTO, como bem pode-se ver e deduzir pela escritura hoje publicada, alem do que os cartórios foram implementados a partir de 1891 apenas, e imagino que somente em cidades de porte médio, imaginem Guaporé, uma vila em formação com o começo da colonização, devia haver centenas de faltas de toda sorte, o cartório era apenas uma delas. Outra coisa eram os custos, paga daqui, paga dali, e os agricultores só na FORÇA DO BRAÇO E DA CORAGEM, com familias numerosas para sustentar e cuidar, imaginem as dificuldades sofridas e eles mesmo assim, VENCERAM PELO TRABALHO, PELA RELIGIOSIDADE, por dobrar os joelhos perante DEUS e a igreja tambem, temos que concordar com isso.

É importante aqui salientar o apoio na DIGITALIZAÇÃO desta e uma CENTENA DE OUTRAS escrituras e demais documentos pertinentes as familias SANTIN, os quais foram realizados pelo ARQUIVO PUBLICO MUNICIPAL JUAREZ MIGUEL ILLA FONT da nossa querida Erechim,  na pessoa do senhor Henrique Trizotto, historiador e coordenador do Arquivo, quero agradecer aqui o apoio recebido e tambem a ajuda na digitalização, e dizer que estamos FORNECENDO AO  ARQUIVO EM ERECHIM uma CÓPIA DE TUDO O QUE é digitalizado, para que fique GUARDADA NOS ANAIS DA HISTÓRIA DO NOSSO MUNICPIO em região, para que um dia, qualquer pessoas que quiser possa ENCONTRAR A DOCUMENTAÇÃO e fazer a pesquisa a seu modo.

Tambem é mister dizer do agradecimento ao ARQUIVO PUBLICO DE PORTO ALEGRE, onde na década de 90 fou levado pela mão do querido Frei Rovilio Costa, hoje ja falecido, e ele me apresentou diversas pessoas que la trabalhavam e que me deram todo o apoio e a ajuda que um INICIANTE COMO EU PRECISAVA NAQUELE momento, me apontando caminhos e me mostrando soluções de onde, quando e como PROCURAR os pequenos tesouros escritos que aqui publico, quero daqui agradecer a todos que me ajudaram e na pessoa da Arquivista Rosane Goreti Ferron, antiga colaboradora e diretora do Arquivo, homenagear a todos os que me ajudaram tanto. Obrigado a todos de coração. 

sábado, 27 de abril de 2013

Encontro de gerações 2008 Erechim, Brasileiro Ossires Cansian e Chileno Angel Santin Santin

 Foto de Ossires Santin Cansian de Erechim,Rs, e Don Angel Santin Santin, Chileno de Melipilla, em Erechim,Rs, em março de 2008. Vejamos. Seu Ossires é filho do Helena Santin Cansian, filha de Santo Santin e Maria Alfier Santin, (Maria havia falecido em Guaporé), posteriormente o Santo casou-se novamente em Guaporé, e quando da viagem ao Chile no Navia Orissa nasceu a bordo do Navio um menino, que eles chamaram de ORISSO SANTIN, viveram nas proximidades de Pitrufquen na Araucania Chilena, e inclusive trocaram muitas cartas com os primos Brasileiros, algumas delas ja publicadas anteriormente neste blog.

Quando da mudança da familia de Santo Santin ao Chile, ele tinha duas filhas do primeiro casamento, a primeira era dona Helena (mãe do seu Ossires e que ficou casada no Brasil) e a segunda que foi ao Chile com o pai se chamava Anna, nome sempre lembrado por seu Ossires e familiares. Quando don Angel e familia vieram ao Brasil, tive oportunidade de apresentá-los um ao outro, foi lindo ver a emoção dos octagenários primos Italianos.
Nesta foto de 2008 as familias. Da esquerda para a direita: esposa de seu Ossires Cansian, Camila Santin, neta de Don Angel, seu Ossires, Don Angel e dona Eliana.

Algumas familias Santin pelo Brasil

 Foto da Familia Ramires Santin, de Uruguaiana, Rs, nela Nelci, dona Jussara, Ivone minha esposa, eu Gladimir e meu filho Jeferson Rodrigo, foto de 1994, na volta viagem a Buenos Aires.
 Foto de Aníbal Santin (ao centro) seu filho a sua direita e sobrinho a sua esquerda. Fomos de Videira a Sao Pedro para falar com seu Anibal Santin, professor de grande sabedoria, me atendeu muito bem e gostou da história da genalogia da familia, me remeteu inumeras cartas que posteriormente farei publicações com ela, era da familia de  Carlo Santin e Rosa Fillippon Santin, seu avô Carlo e Rosa, tambem fora ao Chile, nono Carlo era conhecido como CARLO MATO.
 Aqui o casal SANTIN BRUNETTO de São Miguel Do Oeste,Sc, tambem nos anos 90. Ela dona Rosa, ele seu Brunetto, eram de Putinga,Rs. Um dia na casa deles, dona Rosa me dizia que seu pai tambem era Giuseppe, ou José como se diz em Portugues, ele foi batizado em Monte Bello do Sul como Giuseppe Innocente, não se sabe porque, tinha tambem um apelido da sua familia.
 Aqui foto da Familia Santin de Fachinal dos Guedes, senhor José Santin, popular Bepi, esta na foto o filho do Bepi, chamado Santo Santin, tinha conjunto de baile, tocava gaita, tambem na foto o irmão do meu amigo João Luiz ZANIN, ele Zanin é o penultimo na fila em pé da esquerda para a direita da foto. Nela foto, aparece na primeira fila a minha irmã Cristiane Santin, logo atras da senhora de vermelho da foto. Lembro-me bem que a esposa do seu Bepi Santin, tinha uma doença de pele e não podia pegar sol. Crianças, filhos e netos da familia.
 Foto dos Anos 90 da Familia FELIPPI SANTIN de Xaxim, SC, nela aparece o meu  compadre e super amigo Jaison Sandro Santin, depois seu pai Artemio Felippi Santin, depois eu Gladimir, depois o doutor César Antonio Santin, cirurgião plástico em Chapecó,Sc, e na frente a nona MAE DO ARTEMIO, nona Felippi Santin, isso foi numa sabado a tarde.
 Aqui a familia Santin de Guaporé. O Primeiro da esquerda para a direita é o artista da familia, Sérgio Baldisarelli Santin, filho de Elma e Herminio, depois eu Gladimir, depois os filhos de dona CANDIDA SANTIN MARINA, de Guaporé,RS, dona Candida é uma das pessoas que ainda sabe FALAR A LINGUA DO FRIULI, ou chamada de FRIULANO, originária de Udine e Pordenone, Italia, algo raro de se ver seja no Brasil ou na Italia. Ela dona Candida é tia dos primos Félix Santin, o popular BRAGA, e tambem do Bépi José Santin, todos de Guaporé.
 Aqui a familia MARTINELLI SANTIN, minhas 4 irmãs e minha querida mãe NILVA MARTINELLI SANTIN, a segunda da esquerda para a direita. A Primeira e minha irmã Cristiane, dentista em Concórdia,Sc, segundaa minha falecida mae Nilva Martinelli Santin, falecida em Erechim,Rs em 11 de março de 2011, depois minha irmã Rita Cássia, professora, depois Isabel Cristina, funcionaria publica em Chapecó,SC e por ultimo Minha irmã Rosicler Teresinha, Oficial de |Justiça em Erechim,Rs. Foto de 1997 em Erechim, Rs.
 Foto da familia SANTI SIMONETTO, a frente vimos a tua VIRGINIA SANTIN DALASEN, esta foto é de 1994 em Erechim, onde a familia da Tia Rosa Santin Siomnetto cuidava da tia Virginia, aparecem da esquerda para a ditreita: Tio Severino Simonetto, depois Lisiane Simonetto, depois Luciano Simonetto e depois tia Rosinha Santin Simonetto, esta familia toda, CUIDOU DE TODOS DA FAMILIA SANTIN que precisaram cada um a seu tempo. Gratidão eterna a todos.
 Aqui aparecem os tres irmãos: De bone Branco de pé: HERMINIO PERIN SANTIN, casou-se com Elma Baldisarelli, teve inumeros filhos. Depois ao lado de Herminio temos ARCANGELO PERIN SANTIN, casado com Domitila Civardi Santin, teve inumeros filhos. Depois de branco, ainda na primeira fila GERMANO PERIN SANTIN, casado com Lucia Isoton Santin, tambem tiveram inumeros filhos. Esta foto foi tirada na casa da dona Domitila e Arcangelo em Linha Tres de Maio Guaporé nos anos 90, nela aparece grande parte das familias, uma bela recordação ha todos.


 Esta foto é da familia Severo Santin, Santin Hubner e Férri Santin, mais João Dagostini e Felipe, Ariane, Alex e Marcelo, Arthur Santin Medeiros, Jeferson Rodrigo Férri Santin, mais o sobrinho do Alencar, enfim, UM DIA DE CAMPO na chacara do tio Orlando, nos anos 90.............
 Foto de Arcangelo, filho Rogério, esposa Domitila e filha Juliana Santin Taffarel, em Guaporé, nos anos 90.............. que saudade deste amigo querido, ..............................
 Foto casamento de Rita Cássia, minha irmã em 1988 em Erechim,Rs, Rosicler, colega do Rio de Janeiro, Silvia Fraga, Cristiane, o casal, e agachada na foto Belem, irmã do noivo.
 Rita Cássia no dia do casamento com tio Alovise Santin e filhos Angela e Cassiano, em 1988
Foto dos irmãos RAMIRES SANTIN de Uruguaiana, com CRISTIANE SANTIN, e diga-se, que eles tem UMA IRMÃ COM O MESMO NOME de Cristiane Santin, são filhos de Nelci Santin e dona Jussara Ramires Santin. Nelci era de Barão de Cotegipe, foi ser vir o exército em Alegrete, la serviu, enganjou e conheceu dona Jussara, casaram e criaram familia.

Matrimonio Domingos Santin e Albina Santin - Marau Rs 06 Setembro de 1922

Aqui esta a cópia da certidão de casamento de meu tio avô DOMINGOS SANTIN com sua esposa ALBINA SANTIN SANTIN, casamento realizado dia 06 de setembro de 1922 em Marau,Rs, pelo então primeiro suplente do juiz de paz senhor Albano Donadel, com as testemunhas Nicola Santin e João Santin.

Ele Domingos era filho de meu bisavô Giuseppe Santin e sua esposa Maria Vanzella Santin, ele Domingos vivia em Erechim, e posteriormente ao casamento adquiriu sua propriedade na Linha 2 Barão de Cotegipe, tambem conhecida como Linha das Ameixeiras ou Linha dos Chilenos, porque tio avô Luiz Santin, posteriormente casado com senhora Zancanaro, tambem adquiriu uma propriedade ao lado do irmão Domingos e foi residir na mesma Linha.

Ela tia avó Albina, era natural de Marau,Rs, onde residia com os pais até se casar com Domingos, posteriormente mudaran-se para Barão do Cotegipe. Tia Albina era filha de Angelo Santin e dona Anna Rasador Santin, neta de Nicoló e Giacoma Mezzarobba Santin.

Quem fez a apresentação dos namorados e depois marido e mulher, foi o tio da noiva senhor FERDINANDO SANTIN, que levou tio Domingos de Erechim a Marau, para conhecer a moça, namorar e depois pensar no casamento, e vajam senhoras e senhores, falamos de 1921/22, sim, porque o matrimonio se efetivou em 1922, imaginem os senhrores ir de Erechim a Marau naquele tempo................ eta coragem e determinação dessa gente maravilhosa. Tenho orgulho de todos.

Casal Santin Santin, Domingos Santin e Albina Santin Santin

 Aqui temos a certidão de óbito do meu tio avô DOMINGOS VANZELLA SANTIN, filho de Giuseppe Gislon Santin e Maria Vanzella Santin. Ele nasceu em Monte Bello do Sul, Bento, ( Linha Argemiro, tambem conhecido por dona Isabel), viveu alguns anos lá, depois vieram a Guaporé, Linha Tres de Maio, interior, por cerca de aproximadamente 10 anos, depois foram ao Chile em 1906, viveram cerca de aprox. 10 anos por lá, voltanto a Erechim em 1916/1917. Aqui chegando, um parente e amigo chamado FERDINANDO SANTIN quis apresentar uma sobrinha de MARAU,RS, foram até Marau, se conheceram e posteriormente se casaram, formando uma linda familia, que ao todo teve 9 irmãos, são eles: Angelo, Gentil, José, Santo, Maria, Jandira, Adelino, Vivaldi e Francisco, todos filhos do casal Domingos Santin e Albina Santin Santin. Vejam que até nas certidões de óbitos, com cópias nesta PUBLICAÇÃO estão de alguma forma erradas, porque OMITE alguns nomes de filhos, por puro esquecimento no momento do registro. Tio Domingos era um homem forte, valente, trabalhador, grande homem, tinha uma saude de ferro, gostavo de VINHO e bebia uns copos de vez em quando. Foi vitima de acidente automobilistico na estrada São Valentim a Barão de Cotegipe,Rs, faleceu aos 87 anos de idade.
Certidão de óbito da tia avó ALBINA SANTIN SANTIN, era casada com tio Domingos, ela era filha de ANGELO SANTIN e dona ANNA RASADOR SANTIN, neta de NICOLÓ SANTIN E GIACOMA MEZZAROBBA SANTIN, conforme certidão de óbito anexa a esta publicação.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Oito Angelo Santin em 25 anos, com 6 datas diferentes e 6 locais de moradias - Homônimos

Vejam o caso da folha 01, são OITO Angelo Santin, Italiano, vindo ao Brasil, em seis datas diferentes, seis locais diferentes, com variadas idades, depois pergunto: Como saber quem é quem nesse horizonte? Vamos em frente:

00015871 - Santin Angelo, sem idade chegada 17.01. 1885
00015880 - Santin Angelo , sem idade, chegada 17.01. 1885
00015910 - Santin Angelo, sem idade e sem data de chegada. Por experiência minha, creio que estes TRES Angelo são todos da mesma familia e vieram ao Rio Grande do sul. Digo isso por na familia Martinelli de minha mãe, houve um caso de um irmão de meu Bisavo que se chamava Francisco que veio a falecer a bordo do Navio na viagem da Italia ao Brasil, pois que chegaram ao Brasil, o primeiro filho que nasceu levou o MESMO NOME. E anos depois, este Francisco, teve duas filhas do mesmo nome, a primeira faleceu e ele voltou a colocar o mesmo nome na segunda, ela se chama Hilda, hoje tem 80 anos de idade, vive no Paraná.

000164343 Santin Angelo, 41 anos, chegada em 24 Fevereiro de 1888. Este deve ser de outro estado.

00422525 Santin Angelo, 04 anos, chegada em 11 setembro 1891. Aqui tem um porem, uma criança de 04 anos NUNCA PODERIA EMIGRAR SOZINHA, sem pais e familia. Fica um interrogação aqui? Nao sabemos a resposta.

00547004 Santin Angelo, 13 anos, chegada em 27 de Junho de 1893. Outro caso, CRIANÇA, não poderia vir sem a familia. Publicamos por estar na pesquisa do Projeto Imigrantes que fez o levantamento. A origem deve ser fora do RS, pelos numeros do cadastro.

00773575 Santin Angelo, 21 anos, chegada em 01 de Maio de 1896, creio que este tambem é de fora do RS.

00926309 Santin Angelo, 17 anos, chegada em 11 de Dezembro de 1900, pelo numero creio que de fora do RS tambem. 

Enfim, publiquei a presente RELAÇÃO para que todos os internautas que gostaram do BLOG, amigos e colaboradores, possam verificar a quantidade de dados, datas, nomes, muitos IGUAIS UNS AOS OUTROS, o que torna a nossa pesquisa mais interessante, pela diversidade e amplitude diante dos fatos vividos pelos nossos familiares.

Nas demais páginas, há DEZENAS de outros homônimos, porem o nosso interesse fica cada vez maior e mais interessante. Grande abraço a todos e obrigado pela leitura. Gladimir José Santin - Abril 2012 - Erechim, Rs, Brasil.       

Entrada geral BRASIL familiares SANTIN oriundos ITALIA, pesquisa ARQUIVO HISTÓRICO via Projeto Imigrantes.

 Esta pesquisa de entrada das familias ITALIANAS e outras mais no BRASIL, foi realizada por uma empresa chamada PROJETO IMIGRANTES, de CANOAS,RS, que efetuou levantamentos em parcerias com Arquivos Públicos, Históricos e demais entidades dos setor, efetuando um levantamento minuncioso da ENTRADA DE ESTRANGEIROS NO BRASIL, desde os primórdios da Imigração, até aproximadamente o ano de 1925 ( pelo menos até 2005, quando eu paguei esta pesquisa que hoje publico no blog), esta empresa hoje esta localizada próximo dao viaduto da Mathias Velho, em Canoas, RS, antigamente seu proprietário era um senhor da familia SANDINI, ele tinha familiares aqui em Estação e Sertão, RS, aqui bem próximo de Erechim. Eu conheci a empresa nos anos 1990 por indicação do Frei Rovilio Costda da EST de Poa e outros amigos.

Nesta relação de NOVE PAGINAS, estão os imigrantes da familia SANTIN vindos so Brasil e que foram anotados nos portos de ENTRADA, sei de inumeros outros que tambem vieram e NAO POSSUEM QUALQUER ANOTAÇÃO COMO ESTAS, inclusive meu BISAVÕ GIUSEPPE e seu irmão SANTO, alem de uma dezena de outros. Entretanto ficam publicados estes nomes e suas familias ao anais da HISTÓRIA. 

Nestas NOVE paginas, tem inumeros familiares SANTIN que ficaram em outros estados, são eles: Espirito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Sao Paulo, Paraná, Santa Catarina e a grande maioria vieram ao RIO GRANDE DO SUL. 

Vejam que no canto esquerdo da pagina existe um NUMERO, uns parecidos com outros, porem OUTROS BEM DIVERSOS DE UNS, o que indica DIFERENTES ESTADOS de escolha ou dos imigrantes ou de seus patrões, sim, porque eles nao eram escravos, isso NUNCA, porem os primeiros que vieram, o FIZERAM PARA TRABALHAR PARA ALGUEM, geralmente mal pagos e mais ainda, MAL ALIMENTADOS, porque o PATRÃO queria que o imigrante fize-se suas COMPRAS NO MERCADO OU ARMAZEM DO PATRÃO, o que até hoje ocorre em grande parte do MUNDO. Isso parece uma forma de controle do DINHEIRO do trabalhador, imaginem voçes a mais de CEM ANOS ATRAS como era esse mercado de trabalho PARA MATAR A FOME.................................................

Em 2008 numa viagem Histórica de Carro pela Argentina e Chile, tive a oportunidade que conhecer a vinicola LA RURAL de Mendoza, Argentina, foi de propriedada da familia RUTINI, imigrantes Italianos como nós, vindos viver e VENCER NA AMÉRICA. La pude conhecer o sistema do trabalho pela comida, isto é, eles CONTRATAM AINDA HOJE, TRABALHADORES BOLIVIANOS, PARAGUAIOS, EQUATORIANOS e todos que quiserem trabalhar na colheita da UVA, pagam por dia e a moeda do pagamento SÃO GENEROS ALIMENTICIOS QUE A FAMILIA DO TRABALHADOR USARA NO DIA A DIA DA FAMILIA, acreditem, isso ainda existe HOJE EM DIA.

Depois do numero do cadastro do imigrante, bem a esquerda da folha, vem o sobrenome da familia, que neste caso é SANTIN, depois vem o nome da pessoa, ex: ANGELA, FRANCESCO, GIUSEPPE, GIOVANNI, JULIA, ROSA, TERESA, SANTO, DOMENICO, etc, depois vem a idade que ele mencionou quando chegou aqui no Brasil, depois vem a nacinalidade dele imigrante, que geralmente era ITALIANO, depois vem a idade que ele tinha, ou a idade que informou na chegada, depois vem OUTRO DADO IMPORTANTE, a data de CHEGADA AO PORTO BRASILEIRO, isso tudo foi informado no momento da chegada, e esta arquivado em algum porto Brasileiro, poderá ser no Espirito Santo, no Rio de Janeiro, em Santos,SP, em Paranagua no Parana, poderá ser em Rio Grande ou Porto Alegre, no Rs, ou em Santa Catarina. Aqui esta a data informada no Porto da Chegada. A empresa Projeto Imigrantes, quando alguem quiser e pagar, poderá emitir CERTIFICADOS e outros bens, informando sobre o conteudo de sua pesquisa, baseada nos dados informados pelo imigrante na chegada ao Brasil.

Eu pesquise exaustivamente a entrada do meu bisavo Giuseppe Santin e seu irmão Santo Santin, creio que por volta de 1885 a 1889, sem NADA ENCONTRAR, procurei tambem a saida deles e suas familias em 1906 quando foram ao CHILE, sem NADA ENCONTRAR, depois procurei a volta deles do CHILE, uns em 1912 e outros de 1912 até 1918, SEM NADA NUNCA ENCONTRAR, por isso posso AFIRMAR com autoridade, que nem tudo goi escrito e declarado, foi preciso CEM ANOS, dezenas de horas de entrevistas e gravações e cartas de todo tipo e espécie, para ter essa CERTEZA, que NEM TUDO FOI ESCRITO, DITO E FALADO, muita coisa passou sem PUBLICAR.








terça-feira, 23 de abril de 2013

Nossa senhora Aparecida Padroeira do Brasil, nós trabalhando, rezando e vivendo

Vendedor é assim, SEM FRONTEIRAS, mas todos tem sua religião, respeitam e adoram, visitam e REZAM, nós não somos diferentes. Esta foto, Gladimir, Ivone e Mercedes, na PADROEIRA DO BRASIL, NOSSA SENHORA APARECIDA, linda lembrança de uma viagem ao Rio de Janeiro em 2005.