Esta é uma foto RARA, mostra nela da direita para a esquerda:
De Preto, mamãe NILVA MARTINELLI SANTIN, depois Isabel Cristina Santin, depois Rosicler Teresinha Santin, depois a AMADA E QUERIDA VOVÓ , ORIETE ORO MARTINELLI, depois da nona aparece minha outra irmã RITA CASSIA SANTIN GUGLIELMONI, esta foto é de aproximadamente 1972/73, a mãe estava vestida de preto, creio que pelo luto da morte do meu avô GINO STRAPASSON MARTINELLI, ocorrida em abril de 1972 em Erechim.
Estas duas mulheres, e outras duas mais, tia Lorita Victória Martinelli e tia Geny Martinelli de Albuquerque e seu marido, querido tio Moreno Moraes de Albuquerque, mais a minha mãe NILVA MARTINELLI SANTIN e a nona querida ORIETE ORO MARTINELLI, foram os anjos de nossas vidas, da familia Martinelli Santin.
Nona Oriete era muito querida, fazia tudo para mim e para a familia, sempre me dava dinheiro para compra figurinhas, coisa rara na epoca, me ensinou a fazer canteiros, regar as plantas, rachar lenha para a casa, a ter PACIENCIA, que as coisas nao acontecem de uma ora para outra, a obedecer e respeitar os pais e mais velhos, a não REPONDER ou RESMUNGAR, depois de uma repreenssão de quem quer que seja, enfim, coisas que a gente so aprende com a convivencia dos mais velhos. Essa nona era de ouro, seu sobrenome era FIOR ORO, Fior da mãe Victória e Oro do pai que chamava-se Girolamo Oro, nao tiveram muitos filhos o casal FIOR ORO, somente 19 (dezenove) ao todo, chegavam as vezes até esquecer de algum nome, como aconteceu com o nome da minha vó Oriete, muitas vezes chamada de ARIETA, como alias eu próprio escrevi nas letras que constam do JAZIGO DA FAMILIA no comitério municipal de Erechim, enfim, tio Olimpio Oro, que foi quem fez a certidão de óbito da bisavó Victoria Fior Oro e tambem de seu marido Girolamo Oro, bem, naquele momento da certidão em Barão do Cotegipe, ele tio Olimpio, esqueceu de mencionar na certidão que minha avó Oriete era filha do casal, de tantos filhos e irmãos que ele tinha, na emoção do momento, nona ORIETE ficou fora da lista. Depois de mais de 50 (cinquenta) anos passados, eu pedi uma cópia do óbito e vi o ocorrido, falei com ele, e acabamos rindo juntos, fazer o que?
Nona Oriete e nono Gino tiveram ao todo 6 filhos: Tia Geny Martinelli de Albuquerque, casada com tio Moreno Morais de Albuquerque, que residem em Erechim, depois vem tio Jandir Sérgio Martinelli casado com tia Dorcedi Meneguzzi Martinelli de Pato Branco, PR, depois vinha minha querida mãe Nilva Martinelli Santin, casada com Antonio Romitti Santin de Erechim,Rs, depois vem querida tia Lorita Victória Martinelli Pereira casada com Edson Afonso Lirio Pereira, que moram no Rio de Janeiro.
Os outros dois tios faleceram jovens; Primeiro faleceu tio Aldo Martinelli, ainda em São Valentim, Rs, vitima de tétano, (provocado por perfuração de prego ).
Depois, faleceu tia Teresinha Oro Martinelli, isso ja em Erechim, com apenas 17 anos de idade, moça linda, trabalhadora, me disse tia Geny e minha finada mãe, que tia Tere, como era conhecida, ao saber do meu nascimento gritou por toda a cidade de ALEGRIA pela minha chegada, a mãe sempre me disse que ela e tia Geny compraram centenas de mudas de ROUPA da melhor que tinha na loja onde trabalhavam, era a dona dona Sofia Vogel, onde depois funcionou o Banco Mercantil de São Paulo, na esq. da avenida Mauricio Cardoso com Rua Alemanha em Erechim,Rs. Tia Tere faleceu por pneumonia creio que em 1962/63 aproximadamente.
A perda destes dois filhos, aliados a outros fatores, acabaram abalando a familia do meu avô Gino e Oriete Martinelli. Nono Gino que ja bebia um pouco, passou a aumentar a ingestão de cachaça, etc, ele era franzino, tomava apenas uns goles e ja ficava debiliado, um pouco pela idade outro pouco pela SAUDADE dos filhos que foram ao encontro de Jesus, e de onde, hoje, juntamente com toda familia ja falecida, olham e orientam a nós aqui de como devemos proceder para viver mais e melhor e seguir a lei divina, respeitar a todos conforme respitamos as leis divinas, seguindo os caminhos de Jesus.
Uma nota final. Eu sempre meio arredio, teimoso como uma mula, como diria meu outro nono Santo, poderia estar nesta foto, mas de jeito nenhum a minha mãe conseguiu me convencer a estar nela, por isso hoje a saudade ainda maior, pelo meu ERRO GROSSEIRO, ela devia ter me dado uma surra de PORRETE NO LOMBO, para me ensinar a respeitar a decisão dos mais velhos, ainda mais mãe querida e avó querida. Os filhos INCONTINENTI devem obedecer aos pais até se tornarem adultos e experientes para saber fazer o seu próprio caminho. Me arrependo do que deixei de fazer e seguir, uma pena, lamentar agora não adianta, é preciso ESCREVER para MARCAR NA ALMA, e se ele não entende, que seja marcado no lombo. Gladimir.-
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