Entrevista Nona Fidelina Smaniotto Santin, em Balneário Camboriu, Sc, em março de 2019, com presença filhos Rosana Santin de Almeida e marido Vladimir Cassiano, filho Benhur Santin e filha Miriam Santin e demais familiares. Dona Fidelina com mais de oitenta anos na ocasião da entrevista, muito lúcida e disposta, com memória cronológica e fotográfica, relembra a vinda de seu sogro Carlo Zanchet Santin, filho de Giovanni Santin e Margarida Zanchet Santin, ela nara com detalhes o que ouviu do sogro e sogra e demais familiares acerca da mudança de retorno do Chile ao Brasil por volta de 1910 a 1913 aproximadamente. Relembrava que o sogro e demais familiares, deixaram de comprar terras planas de agricultura, para comprarem terras mais baixas onde havia agua para colocarem em funcionamento um moinho colonial, assim dito, para moagem de farinha. Lembrou que tinham medo da passagem do trem que poderia queimar via incêndio as plantações de trigo. Com propriedade relembrou que ao retornarem do Chile e depois em território Brasileiro virem a Gaurama, Rs, que não vieram todos juntos, uns vieram por primeiro para somente depois virem os demais. Sabemos que ao retornarem do Chile, primeiro pararam em Monte Belo do Sul onde havia residido alguns anos e depois em Guaporé, Rs, onde residiram por cerca de 08 a 12 anos, antes de irem ao Chile em 1906, e de onde começaram a retornar aproximadamente em 1910, após a morte do PADELO ou Santo Gislon Santin, marido de Pasqua Tonon Santin e irmão de meu bisavô Giuseppe Gislon Santin. O filho mais velho da familia se chamava João e ao chegar ao Brasil ele veio a falecer de tifo. Relembrou tio Jacob Santin, casado com Anna Santin, lembrou que ele havia tido um filho com uma índia no Chile, a familia criou educou a menina que teve linda geração familiar, como todos os demais. Histórias de família, verdadeira epopéia vivida pelos nossos ancestrais.
Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com
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