Em Fevereiro de 2019, a convite de primos e amigos, dei uma volta grande pelo Sudoeste do Paraná. Primeiro Pato Branco, Verê, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Ampére, Pérola do Oeste, Capanema, Pranchita, Santo Antonio do Sudoeste e Barracão, Pr, dentre outras cidades. Em cada uma delas a presença de um amigo antigos e outros dez amigos novos. Infelizmenter alguns dos antigos já partiram prematuramente, deixando um vazio no coração da gente. O Primeiro deles foi seu Livino Garbossa de Verê, da Barra do Santana, que almoçou, conversou e por dois dias gravou comigo toda a linda história da colonização de Barra do Santana, Verê, Pr, e arredores, ainda estamos editando o material, sensacional e ótima colaboração a causa de tentar entender, mesmo depois de mais de sessenta anos, a barbárie praticada contra os colonos naquelas cidades e campos do Pr. Nossa gratidão eterna a seus amigos como nós e dfemais descendentes que aina residem naquela região, hoje, setembro de 2021, sentimos a partida do tão grande amigo, apenas o conhecemos naquela ocasião, mas pela sua tranquilidade, simpatia e segurança em narrar tão belo quadro da história que ele magistralmente e com sua familia escreveu no Sudoeste do Paraná. Descanse em paz grande amigo. No Verê tivemos outras entrevistas com outros personagens da história, dentre eles Sebastião Martendal e João Antonio Santin, alem do senhor De Cesaro, que em outra oportunidade publicaremos. Depois de alguns dias, fui visitar um antigo amigo, em Pérola do Oeste, Pr, tratava-se do amigo NATALINO PIGOZZO ou Pigosso, chegando na cidade, procurei pelo endereço do amigo de anos 1986/90 aproximadamente, fui atendido por dona Isadi Pigozzo, sua esposa, que me informou que ha algum tempo meu amigo Natalino havia falecido, foi um choque para mim. Ele Natalino, muito me falava da Revolta dos Posseiros em 1957, quando inumeras pessoas tiveram destaque na defesa dos colonos que habitavam aquelas terras, em produção rural e criação de suas familias, dentre esses líderes, destacava-se Pedro Santin e Pedro Pinto. Pedro Santin era filho de Bernardo Santin e Metilde Ceretta Santin, gaucho de Marau,Rs, depois mudou-se para Iraír, Rs, depois viveu em Alto Bela Vista nas costa do Rio Uruguai e Rio Peixe, onde a familia tinha uma Olaria, dente outras posses, depois mudou-se para Barracão, Pr, Linha Fermino, e depois finalmente para atual Capanema, proximo ao atual Porto Lupion, onde construiu um moinho colonial. Foi dificil entender a prematura partida do querido amigo, que muito me ensinou naqueles anos de 1987/90, onde trabalhava como Gerente da Madeireira de Ari Demori e familia, tendo como seu companheiro de trabalho o amigo Luiz Vieira Sagrillo, infelizmente tambem falecido, segundo apurado em Pérola do Oeste. A Viuva do amigo Pigozzo, me indicou para entrevistar o senhor Luiz Funghetto, na ocasião com 83 anos de idade, ele e familia, esposa, filhos e netos, ele gaúcho de Guarani das Missões, Rs, recem casado veio viver e trabalhar na agricultura no Sudoeste do Paraná, vivendo na colonia, plantando e colhendo. Veio ao Pr com 22 anos, e atualmente tinha 61 anos de casados. Esposa pediu pra ele contar a história que lavrava no meio do mato em 1957, sua irmã com medo dos jagunços foi avisar o irmão que solta-se os bois e corre-se ao mato, so de ele lembrar teve forte emoção, ele acabou por vir para sua casa na vila ha noite, sendo que os colonos estavam de tocaia na entrada da cidade, todos próximos de uma arvore caida, onde procuravam defender suas familias dos jagunços, que faziam de tudo pela região. Voltou para sua casa ja noitinha, e teve grande medo em ser raptado ou até mesmo morto. Haviam várias turmas de colonos que guardavam a entrada da cidade , para protejê-la, depois de o reconhecerem raiaram com ele. Nome de alguns colonos : Otacilio de Freitas, Aparicio, José Merlugo, cunhado do seu Luiz, neste momento dona Izadi Pigozzo aparece no video, ela que não quis gravar entrevista naquele dia, apesar de saber de toda história e de ter ouvido muito mais de seu finado marido Natalino Pigozzo, grande amigo, aquem in finitamente agradeço postumamente.
A História Viva do Sudoeste do Paraná, mesmo depois de mais de 60 anos.
Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com
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