Entrevista com Prima Senhora Zefira Perusso Novello em Erechim, Rs, dia 21 Fevereiro de 2019. Ela casada com Jandir Novello, presente ao seu lado na entrevista. Ela filha de Antonio Santin Perusso e de Zelinda Deboni Perusso, nascida em Erval Grande, Rs, uma das doze crianças geradas pelo casal, sendo que dois eram falecidos e dez ainda vivem em diferentes partes do país. Relembra ela na entrevista, que seu pai Antonio Santin Perusso, filho de minha tia avó Julia Vanzella Santin Perusso a qual se casou em primeiras núpcias com tio Perusso, que foi vítima de Roubo seguido de assalto e morte por facada no ombro, próximo ao pescoço, quando vinha desde interior de Barão de Cotegipe, próximo Linha Lajeadense entre Barão e São Valentin, depois de vir de carroça a Erechim ao tomar um traguinho de pingo no Pagnoncelli alguns Maragatos assim ditos cuspiram em seu copo de cachaça, o que deu motivo a rusgas, mas naquele momento sem brigas. Não contentes com esse episódio, o bando de Maragatos, perseguiu e seguiu o colono Italiano até volta grande, depois de Barão do Cotegipe, Rs, onde renderam o agricultor e pai de familia, o roubaram e saqueram e depois faqueram ele no pescoço de forma cruel e sangrente, deixando-o a morte na beira da estrada. Encontrado por passantes na estrada, foi socorrido a Erechim em hospital, devido a gravidade do ferimento posteriormente ha alguns dias foi levado a Passo Fundo, Rs, de onde nunca mais retornou e la souberam que ele faleceu e foi sepultado naquela cidade, deixou dois filhos Antonio Santin Perusso e sua irmã Santina Santin perusso, que posteriormente casou-se com um Mezzomo e foram residir onde hoje é municipio de Benjamin Constant, logo após São Valentin. A Viuva do tio avô Perusso era tia avó Julia Vanzella Santin Perusso, que estava grávida do terceiro filho do casal, ao qual deu o nome de José Santin Perusso, o qual depois de grande e casado, foi residir e criar familia em Ampere, Pr. Relembrou a prima Zefira que seu pai, ficou por tres anos e meio no Exército, servindo como militar, porque era tempo de guerra, após o fim desta, ele veio a Barão de Cotegipe, Rs, onde começou como aprendiz em uma Carpintaria de uns amigos Poloneses, onde aprendeu e desenvolvei aptidão para a tanoaria ou carpintaria em madeira. Depois de conhecer a namorada, noiva e esposa de uma vida toda, dona Zelinda Deboni Perusso, depois de casados foram residir em Erval Grande, Rs, onde trabalharam para criar os dez filhos, outros dois faleceram, lá ele implant5ou uma carpintaria que depois pegou fogo, fizeram outra novamente e da-lhe trabalhar, incansalvelmente, com a ajuda da familia e empregados venceu tudo e todos pela força do trabalho, da coragem e determinação. Uma história muito linda, eu ja havia ouvido da tia avó Virginia Santin Dalasen, que o sobrinho Antonio Perusso assim chamado era muito amado e respoinsavel, que ajudava a todos, da familia e fora dela, que auxiliava a todos com seu trabalho e sua inteligência. Que ele Antonio Perusso ajudou incansavelmente sua mãe Julia a criar todos os irmãos e demais familiares, uma vez que tia Julia, depois de viuvar e ficar com tres filhos pequenos, tia Julia veio trabalhar como doméstica na firma Pagnoncelli e lá conheceu seu segundo marido da Familia Ronchese, com que teve mais cerca de seis filhos, ficando assim com nove filhos no total. Segundo ouvimos, este segundo marido da Familia Ronchese, era funileiro e não agricultor, depois de algum tempo ele abriu um pequeno comércio como funileiro em São Valentin, Rs, e depois de certo tempo e de separar-se da tia Julia e filhos, ele resolveu retornar a terra mãe a Itália, de onde nunca mais retornou ao Brasil, sem sequer pagar os proventos respondentes aos seus seis filhos.
Gladimir José Santin Erechim - Rs Dongiuseppesantin@gmail.com
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