sexta-feira, 8 de novembro de 2019

História da Pioneira Elisa Dal Vesco Vacchi, Primeira Parteira de Erechim e Organizadora da Igreja Católica de 1912 em diante

 PAULO VACCHI,   segundo marido de Elisa Dal Vesco Vacchi, nasceu em Como, Bérgamo, Itália em 28 de março de 1839,  depois de viúvo na Itália, veio ao Brasil em 1882. 


 ELISA VACCHI,  minha trisavó por parte materna, ela nasceu em 26 de Maio de 1867, em Artem província de Belluno, Itália, sendo filha de Giuseppe ou José Dal Vesco e de Margarida Bassani Dal Vesco. Lá na Itália, casou-se com Giovanni ou João  Strapasson, de cujo casamento nasceram tres filhas mulheres : Eram Elas : Angelina Dal Vesco Strapasson, Assunta Dal Vesco Strapasson e Margarida Dal Vesco Strapasson.

O casal Giovanni e Elisa Dal Vesco Strapasson e suas tres filhas, resolveram se mudar da Itália para o Sul do Brasil em 1891 em diante. Chegaram ao sul do Brasil em 13 Junho de 1892, e foram residir em Antonio Prado, Rs, num local chamado Travessão do Inferno, assim conhecido na ocasião e falado até hoje pelos descendentes.

Depois de residir no interior de Antonio Prado por cerca de um ano, patriarca Giovanni ou João Strapasson veio a falecer quando da travessia de um Rio Cheio, vindo de uma vindima na vizinhança, praticamente tão somente um ano após sua chegada ao Brasil.

Após a morte do marido,  trisavó Elisa resolveu se mudar para Nova Trento, atualmente o pujante município de Flores da Cunha, onde logo casou-se novamente em segundas núpcias com Paulo Vacchi, de cujo matrimônio nasceram outros cinco filhos, foram eles :  Paulina Dal Vesco Vacchi, Jacques Dal Vesco Vacchi, Febronia Dal Vesco Vacchi, Jacomina Dal Vesco Vacchi e Josefina Dal Vesco Vacchi, com mais as tres filhas do primeiro matrimônio, totalizaram portanto oito filhos dos dois matrimônios, por assim dizer uma linda familia.

Havia um grande diferença de idade entre o casal Elisa e Paulo  Vacchi, uma vez que ele nasceu em 1839 e ela Elisa em 1867, portanto tinham uma diferença de 28 anos de idade entre ambos, ele marido bem mais experiente, ambos viúvos.

Sempre ouvimos dos nossos ancestrais e parentes o dito popular, que trisavó Elisa, ao viuva do primeiro marido e com tres filhas pequenas, logo disse que breve se casaria novamente, porque na ocasião uma mulher viúva teria muita dificuldade em criar, trabalhar, enfim sobreviver e educar os filhos, enfrentando todo o tipo de dificuldades na mata densa e no interior onde residiam.

Sabe-se que trisavô Paulo Vacchi,  procurava por uma esposa que soube-se ler, escrever e fazer contas, porque ele era comerciante de produtos em geral, ao encontrar Elisa que tinha todas estas qualidade e muito mais, foi olhar, namorar e casar e criaram maravilhosa familia e centenas e hoje milhares de descendentes.

Como a grande maioria dos imigrantes Italianos, com desejo de conquistar novas terras, mais produtivas, maiores e com mais oportunidades de negócios, atraídos tambem pela grandiosa mata de Erechim e Alto Uruguai, alem de Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande que ja estava em construção no grande Erechim, resolveram para cá vir morar, vindo para o então Paiol Grande ( hoje Erechim ) em 25 de novembro de 1912, quando a região era verdadeiramente uma selva,  porem a coragem, a vontade de vencer, prosperar e criar a familia era maior que quaisquer dificuldades.

Em uma entrevista com Neta de Elisa Vacchi, nossa trisavó, entrevista esta gravada por mim Gladimir em 1994/96 em Porto Alegre, Rs, comigo minha falecida mãe Nilva Martinelli Santin e minha irmã cirurgiã dentista Cristiane Santin com tua avó Terezinha Strapasson Martinelli Barreira, na ocasião ela com cerca de 74 anos aproximadamente, ela filha de Francisco Molossi Martinelli, mais conhecido por Tio Chico, assim chamado pela maioria das familias da região, ele que era casado com a filha mais velha ou primeira de Elisa Vacchi, ela se chamava Angelina Strapasson Martinelli, filha de Elisa Vacchi e de Giovanni ou João Strapasson.

Deste matrimônio de Francisco Martinelli e Angelina Strapasson Martinelli, nasceram dez filhos, dentre eles meu avô materno, Gino Strapasson Martinelli, que se casou com Oriete Oro Martinelli e constituiu grandiosa familia em Erechim, Rs, tiveram os filhos : Geny, Jandir, Nilva ( minha querida e amada mãe ), Lorita Vitória, que hoje em dia é a unica que ainda vive, reside no Rio de Janeiro, os demais irmãos todos ja são falecidos, e ainda tivemos outros dois tios falecidos prematuramente, eram eles : Tio Aldo oro Martinelli que faleceu em São Valentim, Rs, com somente 9 anos vitima de Tétano e tia Terezinha Oro Martinelli, que faleceu em Erechim, Rs, em 1962/63 vitima de Pneumonia,m tinha somente dezessete anos de idade.

O matrimônio do bisavô Francisco Molossi Martinelli e bisavó Angelina Strapasson Martinelli, que ocorreu entre 1901/03 na região de Antonio Prado, Flores Cunha, Bento Gonçalves ou até mesmo em Veranópolis ou Guaporé, Rs, sim, porque certeza não temos do lugar correto, porque houve uma confusão muito grande entre o Genro Francisco Martinelli e o sogro de respeito Paulo Vacchi, que poir ter se casado com a mãe da bisavó Angelina, ele era o padrasto da filha de Elisa Vacchi sua esposa, e por ela namorar e querer se casar com Francisco Martinelli que na ocasião era TROPEIRO, ele levava MULAS da Serra Gaucha para Sorocaba, SP, levando  até, entre ida e volta, levava até um ano para retornar.

Ao ver a enteada Angelina querer namorar com o Tropeiro Francisco Martinelli, Paulo Vacchi, duro, rico e rígido, não aceitou a corte do rapaz para com a moça, na ocasião sua filha por respeito e responsabilidade, uma vez que era o marido de sua mãe,m portanto responsavel pela familia. Deu-se um embate feroz......... bisavô francisco não aceitou as razoes apresentadas e acabaram por ir para o finalmente.......... segundo ouvi de meu parente, amigo e patrão, querido e saudoso ITALO BRASIL PEDROLLO que me contou essa história em sua casa em Erechim, na companhia de sua esposa dona Irene Sponchiado Pedrollo, na resid|ência do casal na Av. Quinze de Novembro, em Erechim, Rs, ele me contou essa história com pormenores, cerca de um ano antes de sdeu falecimento.

Seu Italo me chamou em sua residência e me contou a secular história. Disse que ouviu a história contada por sua mãe tia avó Paulina Vacchi Pedrollo, que ouvira de sua mãe Elisa Dal Vesco Vacchi. Disse que ao negar o namoro de Angelina a Francisco, o bisavô Francisco fez cara fvorte ao sogro Paulo que ameaçou tirar uma garrucha que usualmente usava na cintura, sendo impedido pelo futur genro Francisco Martinelli que usava a siuteira com maestria, uma vez que como tropeiro e laçador que era fino, sabia fazer bom uso da mesma, disse-me seu Italo que bisavô  Francisco, homem preparado pelo tempo e pela experiência, apesar da pouca idade que tinha, deu uma grande surra de suiteira de couro no sogro Paulo, impedindo o mesmo de matá-lo por arma de fogo, e lhe disse que iria ROUBAR A NOIVA,  e assim o fez, levando-a a morar consigo, claro que casaram-se em local religioso e na forma da lei divina na ocasião.

Nono Vacchi tinha medo que genro tropeiro, pude-se um dia sair e não mais retornar a casa, abalando a vida da familia ou até mesmo abandonando a mesma, no que foi um pensamento incorreto. Assim bisavô Francisco, depois de se casar com Angelina, mesmo sem o consentimento do sogro Paulo Vacchi, mas com o consentimento da sogra Elisa Vacchi, mãe de Angelina, que fazia gosto pelo namoro dos dois, o que não era aceito pelo padrasto, depois de literalmente roubar a esposa, Francisco se dirigiu a outra localidade da serraq gaucha, casou na Igreja com Angelina, residiu por mais cerca de tres anos no local, viajou inumeras vezes a São Paulo, juntamente com Familias Molon, Mantovani e especialmente familia RIGONI, RECEBEU SEUS VALORES  PELO TRABALHO, veio a cavalo até a Região da Grande Piratuba, SC, adquiriu cerca de 100 hectares de terra em Estação Rio Uruguai, logo do outro lado do rio de mesmo nome, ha cerca de  3 km da Ponte Ferrea de Marcelino Ramos, Rs e se estabeleceu com colonia agricola como todos os outros agricultores da região.

Segundo disseram as tias avós ||Teresinha, Anita, Hilda, Paulina Martinelli Basso e outras, ao virem da Serra Gaucha para proximo de Marcelino Ramos, bisavó francisco e Angelina Martinelli ja tinham as duas primeiras filhas do casal, tias Josefina Martinelli e tia  Isabel Martinelli, ambas se casaram com Fioravante Dalbianco e Constante Dalbianco, onde constituiram a Familia Martinelli Dalbianco.

Tambem em relatos ouvidos dos familiares, dentre eles uma entrevista de tia Ter5esinha Martinelli Barreira de Porto Alegre, Rs, o bisavô Francisco Martinelli, depois dfe muitos anos, fez as pazes com sogro de respeito Paulo Vacchi, que era bem mais velho do que ele, bisavô francisco pediu desculpas ao sogro e foi perdoado e entendido, uma vez que não foi e nem havia sido nada do que o sogro lhe dizia, era pai de familia e homem de verdade e valor, depois de selada a paz, nono Franciso sugeriu a sogra e sogro que viessem residir e viver em Erechim, inclusive tia Teresinha disse que foi nosso bisavô que foi buscar nona Vacchi e sogro e demais familiares para virem a Erechim, o que els fizeram e mudaram as nossas vidas. Amem senhor.



Em Pé Esq. para direita : Angelo, Gino, Isabel, Josephina, Maria e Paulina.
Sentados Esq. para direita : Avelino, Anita, bisavós Angelina e Francisco, Terezinha e Hilda.
Foto de 1932, aproximadamente.
FAMILIA DAL VESCO STRAPASSON MARTINELLI


OBSERVAÇÕES:  fontes


1 - Uma fonte de entrevista e pesquisa ja foi mencionada acima, primo Italo Brasil Pedrollo e dona Irene Sponchiado Pedrollo, trabalhei por cerca de 25 anos na empresa de seu Italo, dona Irene e outros, no departamento de consórcio, onde convivemos e vencemos juntos.

2 - Outra fonte de pesquisa, dentre dezenas de outras. Relatos de dona Juçara Costa Bebber de Cachoeira do Sul, Rs, tambem descendente de Elisa Vacchi como eu e demais familiares.

3 - Outra fonte de Pesquisa, e esta Grandiosa e Minuciosa, feita pelo Neto RUBENS FRANCO, infelizmente ja falecido, ele que fora da FAB, depois de aposentado retornou a Erechim e escrevia coluna diaria no Jornal A Voz da Serra, com dezenas de publicações a respeito da história da familia e descendentes.

Aqui um lindíssimo parênteses. Procurei pelo filho do saudoso primo, amigo RONALD FRANCO,  engenheiro e residente em Porto Alegre, RS, que me fez a doação de uma maravilhoso acervo que seu pai, ao longo de décadas guardou em fotografias, histórias escritas e demais recordações nunc antes vistas por nossa familia ORO MARTINELLI SANTIN e outras, que agora, iremos publicar neste blog uma por uma, Gratidão Eterna em memória do primo RUBENS FRANCO e tambem ao filho, amigo e Gremista apaixonado como eu, amigo Ronaldo Franco.

4 - Outra fonte de Pesquisa, conversar e textos trocados com Prima Edvilda Dal Vesco de Antonio  Prado, Rs, de Luis Dal Vesco Neto de Concórdia, Sc, de |Jandir Dal Vesco de Erechim, Rs, de Vilmar Dal Bianco de Erechim, Rs, e especialmente da tia avó Paulina Martinellki Basso de Curitiba, Pr, atualmente com 96 anos de idade, talvez a neta mais idosa ainda viva da nona Elisabeta Bassani Dal Vesco Strapasson Vacchi, e dezenas de outros colaboradores nas histórias da família,  sim Bassani de sua mãe, Dal Vesco de seu pai, Strapasson do primeiro marido e Vacchi do segundo marido.


Enfim, história de vida e de trabalho, foco, coragem, determinação, que fizeram e fazem da nossa gente única na garra em seguir, abraço


Gladimir   José   Santin
Erechim   -   Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com












2 comentários:

  1. Parabéns Mano Gladimir!!! São por histórias como essa que mantemos viva a nossa!!! Vc sempre nos traz novidades!!! Esperamos a próxima!!!

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  2. Parabens por tao minuciosa pesquisa sobre a nona Elisa,os relatos de varios descendentes e est
    e teu gosto pelo registro desta historia e desta familia

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