quarta-feira, 27 de março de 2013

Matrimonio Juan Santin e Julia Santin Chile 25 Abril 1914

 Parte 1 - Acima. Vê-se ai : ¨Juan Santin Banzela¨ o nome de meu tio avô e abaixo ¨Julia Santin Mezarola¨sua eposa no ato de seu matrimônio em 25 de abril de 1914, 10.00hs.  Porem vejam os senhores leitores e internautas. Cada pais usa uma forma de registro. Abaixo por país, para conhecimento.

Na Italia usa-se o nome de GIOVANNI, para o tio acima mencinado.
No Brasil, seu nome seria JOÃO.
No Chile, seu nome seria JUAN.

Na Italia, raramente se vê o SOBRENOME da mãe, que ao casar usa quase sempre so o do marido.
Na Brasil, hoje em dia até se usa o sobrenome da esposa de solteira, porem raramente, mas antigamente praticamente nunca se usava.
Já no Chile, usa-se sempre o nome da MAE antes do do PAI, por isso tem DOIS SOBRENOMES sempre, sendo o primeiro o do PAI e o SEGUNDO o da mãe.

Na verdade, cada pais tem sua forma de escrever, e deve ser respitado por todos. No caso do casamento acima do tio avô, se fosse aqui no BRASIL ele seria GIOVANNI VANZELLA SANTIN e ela, a esposa do tio Juan como se escreveria no Chile seria JULIA MEZAROBBA SANTIN SANTIN, isto porque ela era filha de Ferdinando Santin e sua mãe era Tereza Mezarobba (porem quando a familia foi ao Chile em 1906, dona Tereza ja havia falecido há anos, e senhor Ferdinando ja estava casado com Julia Longo, com quem teve mais 7 filhos e com Tereza Mezarobba ele teve 9 filhos, sendo 16 no total).

Vejam o que precisa entender para depois poder visualizar bem a genealogia da familia. Quando houve o matrimônio, Juan tinha 25 anos e Julia 20 anos. Ele era filho de Giuseppe Gislon Santin e Maria Vanzella Santin, como tinha 25 anos, deve ter nascido em Monte Bello do Sul ou Bento Gonçalves, porem, o ano de seu nascimento seria 1888/89, e naquele periodo AINDA NAO EXISTIAM REGISTRO CIVIL NO BRASIL, ou pelo menos, naquelas comunidades Italianas e próximo delas o registro civil ou NAO existia, ou se existise era muito LONGE, visto que era mata imensa, so para viver ja era uma ALEGRIA, e outra, os Italianos emigrados sempre respeitaram muito a IGREJA CATOLICA como o local onde deveriam BATISAR seu filhos e fazer suas preces frequentando a missa e toda a vida na comunidade. E ainda vejam, naqueles tempos praticamente existiam muito poucos PADRES, e ainda eram MISSIONARIOS, melhor dizendo, iam e vinham em JORNADAS pelo mato, na cara e na coragem. Padre Bartolomeu Tiecher era um desses, mas será objeto de nova postagem futura.

Nem falemos dos SOBRENOMES escritos de forma ERRADA, isso sabe-se que é erro do registro em cartório, coisas de letra............. a minha tambem não é das melhores, enfim, estão todos os 5 itens da certidão enviada ao Brasil em 18 de mayo de 2007 pela prima Silvia Zampese de Temuco, a meu pedido, e quero daqui AGRADECER imensamente a ela, e tambem quero dizer, que eles residiam em Nueva Etruria como consta dos documentos anexo a este. Postamos para o resgate da nossa história, muito obrigado.




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