domingo, 3 de março de 2013
Meu nono SANTO VANZELLA SANTIN
Esta foto é do meu querido nono, chamava-se Santo Santin, porem pelos homonimos eu diria Santo Vanzella Santin, filho de Giuseppe Santin e Maria Vanzella Santin. Nasceu em Linha Tres de Maio em Guaporé,Rs, onde foi batisado, em 1906, juntamente com mais 14 irmaos/irmãs mudou-se com sua familia para Pitrufquen (Los Galpones) capital Temuco na Araucania Chilena. Viveu la até 1916, quando retornaram ao Brasil. Homem simples, TRABALHADOR, veja na foto as MAOS DELE, de tanto trabalhar. Eu quando menino de 4 a 7 anos, ouvi todas historias que ele contava após uma conversinha dele com UM GARRAFÃO DE VINHO, geralmente aos domingos, se exclamava pela saudade dos TRES irmaos que ficaram no CHILE, isto ficou dentro de mim por anos, agora saira para as paginas do blog...... nao vou escrever mais porque estou em lágrimas, faz mais de 40 anos que queria contar esta história. Obrigado por me ouvir. Gladimir.
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Eta nono querido, falecido nos ano 80, ainda deixa SAUDADE no peito da gente, naquele tempo nao tinha COLESTEROL, DIABETES, ACIDO URICO, era o tempo de CARNE DE PORCO NO PANELAO DA BANHA, RADICCI DO MATO, SAL A VONTADE E A ABENÇOADA POLETA, feita na hora ou REQUENTADA por 10 vezes, nao fazia mal ao figado, nao dava azia, acho que naquele tempo OMEPRAZOL ainda nem existia.......hehehehehe...... e ainda, o bigode, para quem gostava, TINHA SO NO MEIO, para economizar BARBEADOR. Eta tempo bom............
ResponderExcluirParabéns primo pela sua iniciativa...dificil não se emocionar lendoi, imagino voce que viveu isso, ou na experiencia de vida ou no resgate da suas raizes.
ResponderExcluirUm grande abraço
Iracema Oro
Obrigado IRACEMA, saiba que tambem tenho sangue ORO e muito me orgulho dele, quando após acidente grave do meu pai Antonio em 10 de maio de 1965, ficou meses internado com traumatismo craniano em Erechim e Porto Alegre, foram alguns ORO que me deram de comer e beber, me ensinaram a dignidade que hoje tenho, foram eles: Oriete Oro Martinelli e Gino Martinelli, meu avós MATERNOS, minha querida mae Nilva Martinelli Santin, tia Geny Oro Martinelli e Moreno Moraes de Albuquerque seu marido, alem de tias Amabile Oro e Amalia Oro, fora os demais que eu nao lembro, porque naquele tempo eu somente tinha 04 ANOS, pois nasci em 25 de março de 1961. Obrigado prima, estamos todos juntos...... abraço.
ExcluirAmigos e parentes. Quero frisar que na medida do possivel, colocarei sempre o NOME da familia da mae da pessoas citada antes do sobrenome, porque se nao fizer isto, em pouco tempo estaremos todos perdidos pelos homônimos. Veja, só no caso de pessoas emigradas ao Chile haviam pelo menos TRES Santo Santin, e vejam, isto em 1906, imaginem hoje. Eram eles: Os casados: Santo Santin, casado com Pasqua Tognon Santin, ele tinha o apelido de ¨padelo¨por ter sido PADEIRO na Italia e tambem militar. Foi ao Chile com inúmeros filhos, dentre eles Felice, Matheus e Luiz, tinha ainda varias filhas mulheres que ao momento nao sei o nome. Outro Santo Santin era o filho de Osvaldo Santin, era casado, porem a esposa faleceu, ele tinha DUAS filhas, uma dela de nome HELENA SANTIN, ela ficou no Brasil e casou-se com senhor CANSIAN de GUAPORE,RS, estes dois sao os pais de Ossires Cansian que vive hoje em ERECHIM,RS, é muitissimo meu amigo e tem cerca de 88 anos de idade. Agora lembro que o vô do seu Ossires que era Santo Santin, casou-se com senhora ALFIERI, inclusive ela foi GRAVIDA quando da viagem ao Chile e o filho nasceu a bordo do navio, por isso o nome do filho foi ORISSO SANTIN, que tem grande descendencia em todo o Chile. Vejam, mesmo nao escrevendo muito, ainda nem cheguei no meu avô Santo, nascido em 1900 em Guaporé. Por isso colocamos o nome da mae junto ao sobrenome do pai, para DIFERENCIAR UNS DOS OUTROS e nao se perder. Enfim, meu avo viveu por cerca de 6 anos em Guapore (1900 a 1906) depois por cerca de 9 anos no Chile (1907 a 1915/16), tenho certeza absoluta disso, porque quem me ensinou em inumeras gravações sobre o fato, foi a saudosa e querida tia Virginia Santin Dalasen, nascida em Guaporé 1906 e falecida em Erechim,RS, com 90,6 anos no dia 10 novembro de 1996, ela sempre dizia que o meu bisavo Giuseppe Gislon Santin, italiano de Udine, hoje Pordenone, cidades Sacile,Polcenigo,Mezzomonte,etc, ao certo nao sei corretamente qual delas, mas é uma dessas no Friuli-Venecia-Giulia ou Furlan como querem alguns, que ele nono Giuseppe nem vivei UM ANO, após retornarem do Chile, e vejam, ele faleceu em Erechim,RS, em 01 de setembro de 1917, portanto deve ter chegado ao Brasil em fins de 1916, aproximadamente. Ele faleceu vitima de ACIDENTE COM ANIMAL CAVALAR, ou como diziam os FURLANI, morte por ¨STROSSAT¨, que segundo me informei na LINGUA FURLAN significa morte por acidente com cavalo ou mula, no caso do bisnono foi MULA, ele vinha da bodega, talvez meio turbinado de vinho, a mula deve ter visto um papel ou coisa parecida, se assustou e derrubou o nono, ele foi arrastado pelo animal por cerca de 1 KM de distancia, bateu fortemente o cranio e faleceu no local, isso tudo em 1917. Ele faleceu após ter adquirido 25 hectares de terra na Linha América, na saida de Erechim a Barao de Cotegipe, adquiriu a terra de um senhor da familia TOZO, nao fez compra do governo, foi de particular. Posteriormente a escritura da terra foi feita em nome da nona Maria Vanzella Santin. Meu avô, para nao decepcionar as Marias, casou-se em 1918 com outra Maria, esta minha nona, chamava-se MARIA ROMITTI SANTIN, tiveram os filhos: Pedro, Amabile, Idalina, Ernesto, Teresa, Laurindo, ANTONIO (este meu querido PAPAI), Luis João, Rosinha, Alovise e Maria de Lourdes, um time de 11 PESSOAS. Fiz este pequeno texto para seu conhecimento, e para dirimir duvidas...........
ResponderExcluirAmei o blog glade. Assim conheço um pouco da nossa historia. Mauro Lysakowski Santin. Filho de Laurindo Santin ja falecido e josefina lysakowski santin que mora em cuiaba. Eu moro aqui no acre com minha esposa rute frank santin e meus tres filhos sofia helena e miguel santin. Aqui o nome santin e bem conhecido e honrado sinonimo de pessoas trabalhadora serias e honestas. Um grande abraço a todos. Glade tira um tempinho para vim nos visitar novamente. Estamos com saudades. O pessoal do mato ate hoje pede de voce. Lembra dos churrascos de custelao que voce fez. Rsss...
ResponderExcluirFala Maurinho, voçe dai da fronteira do Brasil, Peru e Bolivia, hoje esta trabalhando no mato, mas tu é formado em computação, ajude dai, mande fotos, tudo mais. Vera nos próximos meses, tenho histórias maravilhas com teu finado e querido pai tio LAURINDO ROMITTI SANTIN, sim porque aqui teve 6 Laurindo Santin, enfim, tenho cartas e outras lembranças mais. Gostaria que fize-se um trabalho sobre o MANEJO FLORESTAL e o impacto desse nos ALUNOS que frequentam os acampamentos para aprender e divulgar. Abraço primo.
ExcluirGladimir,
ResponderExcluirOs meus tetravós Nicolò Santin e Giacoma Mezzarobba (juntamente com os seus cinco filhos: Vincenzo Giuseppe, Ferdinando, Angelo, Maria e Antonio Isidoro) também eram da mesma região que os teus bisavós Giuseppe Santin e Maria Vanzella Santin. Especificamente, eles eram da 'frazione' de Mezzomonte (uma das sub-divisões, distritos, de Polcenigo), 'comune' de Polcenigo (equivalente a município no Brasil), Itália.
O fato do Ferdinando ter ido com o teu bisavô Giuseppe Santin para o Chile é um forte indicativo de que as famílias eram próximas. Talvez o pai do teu bisavô Giuseppe fosse primo ou algo parecido do Nicolò Santin (pai do Ferdinando). Vamos ver se conseguimos decifrar o grau de parentesco.
Hoje em dia, na era da tecnologia da informação, é possível passear por Polcenigo sem sair de casa, por exemplo, utilizando a tecnologia 'Street View' (traduzindo para português seria algo como 'Vista das Estradas') da Google: http://goo.gl/maps/Jwghh . Repare que neste link posicionei o "boneco" da Google justamente na frente da Igreja de Santo Antonio Abate, em Mezzomonte ( http://www.altolivenza.eu/luoghi-da-visitare/chiese/21-chiesa-san-antonio-abate-mezzomonte ). Com este software, é possível ter uma ideia da geografia, arquitetura, clima, etc. da região. Não é a mesma emoção de como visitar pessoalmente, mas pelo menos dá para se ter uma primeira impressão do local de origem dos nossos antepassados.
Cumprimentos,
Edinei