sexta-feira, 12 de junho de 2015

Janete Isoton Santin relata sua viagem à Mezzomonte, Itália



Sensacional a visita a ITALIA, a UDINE e PORDENONE, na cidade Friulana de MEZZOMONTE, terra dos SANTIN, a prima JANETE ISOTON SANTIN, partilha da compania e simpatia dos ITALIANOS, ela de azul DOMENICA SANTIN e ele tambem de azul MARCO MEZAROBBA, exatamente o casal oriundo de duas das mais numerosas familias emigradas ao BRASIL, realmente um sonho poder partilhar deste momento UNICO, parabens prima Janete e obrigado pela generosidade em nos mandar o arquivo para recordação eterna.

Estive em Mezzomonte, exatamente onde os nossos nonos Santin moraram, foi um momento muito emocionante pois lá até hoje tem um monumento em homenagem aos mortos em guerra e os sobrenomes além de vários Santin, os demais são todos conhecidos.
Ao lado da Igreja tem uma moradia onde diz Santin e Mezzaroba, foi lá que encontrei aquele casal da foto, resolvi entrar e perguntar se ela era Santin e me apresentei como Santin do Brasil e que tinha ido lá conhecer o lugar onde viveram os Santin antes de ir ao Brasil.
Fui super bem recebida, ela nos convidou para entrar e ofereceu café, a situação deles é praticamente igual a lá em casa.
Muito queridos, falaram da situação atual da Itália, do desemprego e tb que eles tem sofrido com alguns arrombamentos nas casas em Mezzomonte.
Ela é Arcangela Santin e ele Marco Mezzaroba, perguntei se ela sabia de que Santin ela descendia, dei exemplo que eu descendia dos Santin Canal, mas ela não soube dizer, disse q tanto os pais dela como os nonos dela sempre moraram aí, e que ela sabia q alguns familiares tinham ido para a America, e hj eles tem essa casa para finais de semana e que moram em Sacile e la tem muitos outros Santin que sairam de Mezzomonte.
Contou tb que Mezzomonte ja teve 800 famílias morando lá e hoje tem 30 famílias e a maioria só vai lá final de semana, mas em Agosto acontece a festa da Castanha e a vila, que fica literalmente na metade do monte (subida forte) se transforma e se "enche" de gente, disse que é uma festa tradicional e muito bonita e que vale a pena visitar.
Vi Tb onde provavelmente seria o local que eles atravessavam o monte para trabalhar na Áustria, enfim uma viagem maravilhosa, com eles meu italino foi suficiente para me comunicar, pois falam quase igual.

¨¨O encontro da família ORO no Brasil, com a apresentação de um novo livro

Foi num fim de semana de maio em Descanso –SC, Brasil, o encontro da família ORO no Brasil.
Uma bela ocasião para apresentar a fundamental contribuição literária de Eliseu e Dirceu Oro: “A família Oro do Norte da Itália ao Sul do Brasil”.
Uma anotação a qual junto com o filho Gabriel, onde participou Luigi Menegatti, que quis conviver com os ORO, de além mar, quando pode reconstruir a história desta família publicando em 2002, o livro “ORO di FOZA”, com o qual quis honrar a família ORO, que pertence também a mulher Bruna, através de documentos históricos. “Uma procura – conta Menegatti – não muito fácil, porque estava muito ocupado com a economia e finanças. E também não tanto de antigas escrituras notariais que se encontram nos arquivos, no caso específico do arquivo do estado de Vicenza(cidade).
A fadiga foi encarar , lidas seja para homenagear a minha mulher, seja por respeito ao município de FOZA  que é também minha pequena pátria, onde eu também andei por este mundo, voltando sempre para ser prefeito.
O livro de Menegatti, com um especial prefácio do escritor Marcio Rigoni Stern, não só solicitou como solicita o interesse da “tribo” dos ORO, esparamados pelo mundo em todos os continente, tanto na América Latinaa e Austrália como se referem os estudiosos desta história.
                “Ao menos para aqueles com mais capacidade técnica, pesquisando nos arquivos, transcrever e publicar os documentos- diz o autor. Um exemplo em Vêneto , estes estudiosos têm publicado uma lista de livros(estão já no 30º volume), cujo título geral é: “FONTI RELATIVOS A TERRAFERMA VENETA”. Algum volume poderia ser dedicado o ONI DI FOZA e de outros municípios da região dos Altopianos, que estão citados nos documentos e reproduzidos no livro “ORO DI FOZA”, que poderiam ser reeditados.
Luigi Menegatti, expoente do Instituto da história Social e Religiosa de VICENZA, pode verificar que os mesmos estudiosos da história que se sentem sempre envolvidos nos documentos da época, mas também nos problemas de hoje, e se servem também para a atualidade.
Retornando ao livro – diz o autor – que se referem a uma época, e que esse encontro em Descanso – SC, no Brasil, a família ORO, não é a prova, que gosta de relembrar esta ocasião aquilo que me interessei em preparar dos ORO, que habitam na região, muito se poderia escrever, onde mais se concentram dependendo das migrações pelo mundo. Fez bem Mario Rigoni Stern falar da região italiana de Altopiano como uma fonte de água ainda fresca.
Com o tempo se avizinharam da Baviera, Alemanha, se misturaram com os “Tedescos”, os “cimbri”, não só dos Altopianos, mas também com os montes dos Vicentinos, e do nordeste da Itália. As pessoas daquela região e muitas famílias de ORO, que estão pelo mundo vieram de lá.
É muito interessante falar da família, dos mais antigos, de sua descendência, das gerações que se sucederam posteriormente. Para saber da história da vida de uma pessoa, precisa recompor seus ancestrais.
Não se deve ter vergonha na Europa de citar que pertence a tal família, como se fosse um isolado com um indivíduo com seus direitos pessoais, como se a sociedade a que pertence fosse uma família sem alma, sem parentes, sem valores afetivos.
Ocorre ao invés fazer de si que no mundo  vive numa família, protegida pelo Estado.Não por acaso que o nosso poeta Dante Alighieri, quando se encontra com um conterrâneo, se revela também ser da família Farinata dos Uberti, sendo seu orgulho. Ainda hoje em nosso país, ou ainda pelo mundo afora perguntam: Você é filho de quem?
Nunca pensar que o modelo da Democracia européia possa dispensar sua família a qual pertence.
No entanto foi interessante para o autor falar do problema  da imigração, no livro “ORO di FOZA” que foi dedicado aos da família espalhados pelo mundo, ma particularidade e espírito daquela época, que se deslocam, se comunicam, até pelos vários continentes, porque mais vale seu intercâmbio e pela sobrevivência. Este é um tema terrivelmente atual, como para a  família de FORZA, da região de Altopiano, esparramados e maltratados durante a 1ª Guerra Mundial, que neste ano recordamos o centenário do início do conflito. Ainda hoje as pessoas pobres arruinadas pela guerra migram para os países e continentes onde existe paz, onde podem desfrutar de melhores ambientes. O mundo recebeu esses imigrantes, compadecendo e tratando suas necessidades vitais. Não se trata de uma patologia a ser curada ou de doença contagiosa que se deve evitar, mas de um direito a ser respeitado dentro de um mundo globalizado.
A vida dos habitantes de ORO di FORZA, não romanceada mas documentada. Pode –se dizer que o êxito da imigrações e junto a força que precisa para construir seu próprio futuro.
A dispersão da família O pelo mundo se assemelha a diáspora judaica que teve repercussão histórica.
Quem diria que a família Bertaglio que partiu da região pobre de ASTIGIANO, no Nordeste da Itália, para a Argentina, um dia daria um Papa,  a Roma do Papa Francesco?
A maioria dos imigrantes tinha um cunho religioso europeu para propor ao mundo quando saíram da região de Veneto, como prega o atual Papa. Este, qquer ser conhecido como o Papa mais ligado as necessidades ao contrário do santo da cidade de Assis. Quem imigra é capaz de guardar a história da realidade mais diversa em seu destino pelo mundo.
A história da família ORO, que saiu da FOZA – Itália, e se radicou no Brasil, não é um fato único, mas uma vida social em mais ampla.
Foi uma etapa, uma história que trouxeram ao Brasil Luigi e Gabriele Menegatti, para participar do encontro da família e da contribuição da literatura apresentada por Elise e Dircei ORO:  “ FAMÍLIA ORO DO NORTE DA ITÁLIA AO SUL DO BRASIL”
É um sinal de admiração de fraternidade e também a ocasião de renovar  os vínculos de sangue.
“Os encontro dos inúmeros descendentes da FAMÍLIA ORO, como aqueles que estão no Brasil, possam e devem levar qualquer coisa de mais útil, de mais importante, não só para os da família ORO, mas também para o mundo em que vivemos”, concluiu Menegatti.

ÖBSERVAÇÃO: Texto a mim remetido por LUIGI MENEGATTI e GABRIELE ORO MENEGATTI, Italianos, parentes dos ORO do Brasil, dos quais sou um descendente, o texto foi motivo da Festa da Familia Oro no Brasil, realizado pelos primos ELISEU ORO e DIRCEU ORO de DESCANSO e SÃO MIGUEL DOESTE SC em 02 de Maio passado.

Foi uma dia extraordinário, onde podemos conhecer grande parte da Familia Oro no Brasil e suas descendências, teve a participação de Luigi e Gabriele Menegatti vindos da Italia, os quais foram autores dos livro ORO DI FOZA onde conta toda a saga da Familia Oro da Italia para o mundo.

No texto acima, remetido por email a mim por Luigi Menegatti, o que muito me honrou pela gentileza em remeter-me tamanha recordação, veio escrito em Italiano e solicitei a tradução ao amigo e professor ELIAS DE MARCO de Erechim, o qual gentilmente traduziu-me o texto acima para que todos os senhores leitores possam acompanhar toda esta linda história no blog.

Gladimir José Santin - 12 Junho de 2015 - Erechim - Rs - Brasil

Juan Santin Vanzella, Brasileiro de nascimento, Chileno por criação - Patriarca Centenário

Senhoras e senhores.

Esta foto me foi doada pela prima em segundo grau VICTORIANO HELENA SANTIN AQUEVEQUE, ou simplesmente TOYA da cidade de LOS ANGELES, região central ao sul do Chile.

Na foto, guardada com carinho pela prima e sua familia, aparece ela TOYA ainda mocinha, com cerca de 16 anos de idade na companhia do avô, brasileiro de nascimento, CHILENO por opção, ele se chamava JUAN VANZELLA SANTIN, casado no CHILE com JULIA MEZAROBBA SANTIN SANTIN ( sim, duas vezes Santin, uma pelo pai Ferdinando Santin e Tereza Mezarobba Santin, falecida em Guapore em 1905 ) e a segunda vez SANTIN por ter se casado com Juan, ficando assim seu nome, JULIA SANTIN SANTIN............

O casal viveu por longo periodo na Araucania Chilena em Pitrufquen e arredores. Meu tio avô Juan era extraordinário carpinteiro, fazia casas de toda espécie, ótimo marceneiro para móveis em geral e pipas de madeira para vinho, habil artesão e tambem construia MOINHOS COLONIAS em madeira.

O casal JUAN e JULIA, teve 4 filhos homens : Pela Ordem, JOSÉ, ANTONIO, ANGEL E VICTOR.

1 - José se casou com senhora CABEZAS e originou familia SANTIN CABEZAS

2 - Antonio se casou com senhora da familia GUTIERREZ e originou a familia SANTIN GUTIERREZ.

3 - Angel se casou com senhora Eliana da familia MARTINEZ originando assim a familia SANTIN MARTINEZ.

4 - Victor se casou com senhora da familia Aqueveque originando assim a familia SANTIN AQUEVEQUE.

As familias SANTIN, foram ao Chile em 1906 a bordo do navio ORISSA, de bandeira Britânica, somente da familia Santin eram cerca de 150 pessoas de diferentes troncos, sim, podem ter certeza disso, eram de vários ramos familiares, dentre eles: Giuseppe Santin e Maria Vanzella Santin, seu irmão Santo Santin e Pascoa Tognon Santin, Ferdinando Santin e Julia Slongo Santin, Carlo Santin e Rosa Fillippon Santin, Giovanni Santin e Margherita Zancehet Santin, Santo Santin e Maria Alfieri Santin, etc, etc, etc..........

Só para conhecimento inicial: Giuseppe Santin e Maria Vanzella Santin, foram ao Chile com 15 filhos, Ferdinando Santin e Julia Slongo Santin foam ao Chile com pelo menos 8 filhos e tiveram la no Chile mais nove filhos, perfazendo 16 filhos, porque tanto Juan como Julia, se queixavam que os parentes haviam vindo embora ao Brasil e que tinham 15 irmãos cada um e que por ficarem no Chile tinhas GRANDE SAUDADE dos Brasileiros. A Familia Zanchet Santin tambem era numerosa e voltou totalemente ao Brasil. A familia Fillippon Santin tambem era numerosa e voltou ao Brasil. A familia Tognon Santin, depois de perder o patriarca SANTO SANTIN, falecido aos 28 de dezembro de 1909 em Pitrufquen Chile, vitima de afogamento no Rio Toltem, tambem retornou ao Brasil, onde tres de suas filhas se casaram com outros SANTIN da familia Zanchet Santin.........
ao que se sabe ficaram no Chile a familia Alfieri Santin de Santo e Maria, com seus filhos e tambem os meus tios avós Juan Santin Vanzella e seu irmão Antonio Santin Vanzella e sua irmão Angelina Santin Vanzella, eles eram casados com : Juan com Julia Santin Santin, Antonio se casou depois de larga idade com Diletta Tesser Pavan e Angelina se casou com Antonio Zampeze Capelaro, todos eram Brasileiros de nascimento e Chilenos por opção, duas linguas, uma só igreja católica e um só sangue..........................................

Fizemos a publicação para os anais da história.

Erechim, Rs, 12 de janeiro de 2015 - sexta feira


Quero mais uma vez agradecer a prima TOYA de Los Angeles e toda sua familia, pela RECORDAÇÃO ESPECIAL do PATRIARCA CENTENÁRIO

JUAN VANZELLA SANTIN - CHILE

.