sábado, 27 de março de 2021

Tio Padi e a Mocinha da Vovó Nilva, Erechim Rs, 16 Agosto 2009

 


Sem Palavras esse vídeo.



Gladimir  José  Santin

Erechim    -    Rs

Dongiuseppesantin@gmail.com

Nona Joana Federle e Familia e Primos Valentin e Oreste Santin, Março 2008, Erechim Rs

 


Visita Primos Santin, Alberti, Federle e Outros em Erechim, Rs, Março de 2008. Imagens de Março de 2008, Don Angel e esposa dona Eliana, vendo os albuns fotograficos da prima Joana Santin Alberti Federle, mãe dos grande primnos e amigos Neivor e Nelcir Federle, tambem da Nora Sonia Borsa Federle, aqui de Erechim, Rs. Nona Joana cujo pai era Alberti e sua mãe de solteira era da Familia Zanchet Santin, tambem idos e vindos ao Chile. Foi uma visita especial, apesar do pouco tempo que tivemos. Nona Joana e nora Sonia, fizeram um jantar com café e todas iguarias possiveis, Don Angel e dona Eliana adoraram conhecê-la e compartilhar aqueles momentos em família, foram cerca de uma hora e meia o bate papo. Depois, de imediato, nos dirigimos a casa dos primos Valentin Santin e familia, ( infelizmente Valentin faleceu agora em 2021, tambem Don Angel faleceu no final do ano de 2008, mesmo ano que esteve em Erechim, Rs, na ocasião segundo fui informado Don Angel teria aproximadamente 87/88 anos de idade ), nossos sentimentos a todas familias, que perderam esses grande homens. Na casa do primo Valentin Santin Santin e familia, estavam todos os parentes que residiam perto uns dos outros, alem do filho de seu Valentin, primo Fabricio Santin e sua esposa, tambem primo Oreste Santin Santin e familia, foi um fim de noite maravilhoso, todos se conhecendo e falando na medida do possivel, e entendível, uns Portunhol, outro Dialeto Veneto, outros Portugues e os Chilenos o Espanhol. Valentin e Familia e Oreste e Familia, são dos SANTIN que tem cabelo, e nós SANTIN somos na maioria carecas, a prima e esposa do Valentin, conheceu o nosso tio Angelo Vanzella Santin e tia Helena Nistor Santin, ela relembrou a prima que sua irmã era casada com um Tochetto, filho do Luiz Tochetto la da Linha América, Erechim. Depois falou primo Fabricio Santin, o qual trabalhava na Empresa Comeil, onde desenvolvia projetos para Onibus e praticava a lingua Espanhola na empresa. Primo Fabricio foi quem me informou da presença em Erechim do Primo Chileno Guido Fernando Santin Cabezas, alguns anos antes de 2008, quando ele veio adquirir inumeros Onibus da Comil em Erechim, Rs.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Almoço Caseiro Mãe Nilva e Convidados Chile, Março 2008

 

domingo, 21 de março de 2021

Nona Ovidia e Filhos Juan e Gina, 11 Janeiro 2008, Melipilla Chile , Após Uma da Manhã

 


Nona Ovidia , Professora aposentada, matriarca da Família Santin Gutierrez, Melipilla, Chile, 11 de Janeiro de 2008, era uma hora e vinte e quatro minutos da madrugada, quando atendendo um convite e uma intimação do primo Juan Fernando Santin Gutierrez, fui levado com ele ate casa de sua irmã Gina, para finalmente conseguir ouvir a octagenária mãe do Ovidia, que muito feliz apesar do adiantado da hora, nos recebeu com grande alegria. De inicio prima Gina, irmã de Nano, nos apresentou a familia. Ela é a menor de quatro irmãos da Familia Santin Gutierrez, infelizmente na ocasião dois anos anters em 2006, faleceu o primo Antonio Santin Gutierrez, primo querido que eu conheci em 1996, e que sempre me prometia que um dia viria ao Brasil, infelizmente a morte sepultou o seu e o nosso desejo de recebe-lo aqui em nossa casa. Gina disse que seu marido Hugo trabalhava próximo a Talca, no Sul do Chile, e que seu unico filho tambem de nome hUGO na ocasião tinha oito anos de idade. Primo Juan, ao lado de sua mãe viuva de Antonio Santin Santin ( filho de Juan Santin Vanzella e Julia Santin Mezzarobba ), Antonio era o segundo filho do casal, que alem de Antonio teve ainda outros tres filhos : O primeiro era José, Antonio o segundo, Angel o terceiro e Victor o quarto filho do casal. Nao relembrou que tem tres filhos, Cristhian, Bruno e Fernanda, que na ocasião tinha oito anos de idade. Ele é construtor de casas de grande porte, ele é técnico em construções. Nona Ovidia, apesar da adiantada hora, relembrou que trabalho em Pitrufquen em colégio de mulheres, depois na Escola Normal em San José de La Mariquina próximo a Valdívia. Depois do Maremoto de 1960 era um povoado próximo a Valdívia e foi muitíssimo afetado pelo maremoto de 1960, depois desse episódio a familia Santin Gutierrez resolveu se mudar para Melipilla, onde vivem até hoje. Infelizmente, anos depois, nona Ovidia faleceu, mas deixou seu legado de luz e profunda sabedoria em seus filhos, netos e todos familiares. Foi um privilégio ouvi-la e aprender com ela e seus filhos.


Gladimir José Santin

Erechim - Rs

Dongiuseppesantin@gmail.com

Aniversário Batista, 07 Junho 1996, Erechim Rs, Gremio Mandando Sempre

 



Próximo de Completar 25 Anos ou Bodas de Prata, Relembramos em breves imagens o dia 07 de Junho de 1996, casa Primos Antonio Batista e esposa Luciane e familia, com visita de irmãos, cunhados e primos, durante o Aniversário que ora publicamos. Com Presença do Val e filho Arthur, de Lucia Maria, de Alencar Antonio e filhos Marcelo e Alex, comigo Gladimir José. Primo Alencar devidamente fardado com camisa Verde, segundo ele diz no vídeo, naquele momento ele era torcedor do Palmeiras, uma vez que jogou naquele dia GREMIO X PALMEIRAS. Tambem presença da Fernanda Santin Medeiros e da sogra do Batista e de seu irmã e grande amigo nosso. O Bolo era de Cenoura, um bolo especial, teve hino de tudo que foi time mas o Gremio Sempre Prevaleceu e até ganhou o jogo do Palmeiras por cinco a zero.


Gladimir José Santin

Erechim - Rs

Dongiuseppesantin@gmail.com

sábado, 13 de março de 2021

Parte da História Viva do Sudoeste do Paraná

 

Foto comigo e seu Chico ou Francisco Miguel da Rosa Neto, antigo morador e pescador das barrancas do Rio Uruguay em Estação Rio Uruguai, do oiutro lado do Rio do Peixe em Marcelino Ramos, atual Alto Bela Vista, Sc.
Foto com mãe do Dr. Ademar Santin , ele atualmente vive na Argentina, próximo a Santo Antonio do Sudoeste, Pr.
Visita ao amigo e primo Dr. Ademar A. Santin, onde ganhei lindo livro sobre a história da cidade.
Foto de Capanema Pr, com primos da Familia Tochetto, parentes e amigosa nossos.
Primo Alderi Dariva Tochetto e esposa de Capanema, Pr.
Foto de Pérola do Oeste, Pr, Familia Funghetto e filhos netos. Na Foto com a cuia na mão, dona Izadi Pigozzo ou Pigosso, viuva de Natalino Pigozzo, grande amigo, infelizmente ja falecido, o qual conheci naquela cidade nos anos oitenta, e que me contou a verdadeira história da ocupação e colonização do Sudoeste do Paraná, gratidão a todos que de uma ou outra forma deram o seu testemunho aos fatos históricos que estamos pesquisando. Nono Funghetto, emocionou a todos nós naqauele dia, relembrando os fatos históricos de 1957 por ocasião da Revolta dos Colonos em toda região.
Amigo e Professor Natalino Chiari ou Ochiari, de Pérola do Oeste, Pr, natural de Getulio Vargas, Rs, foi colega de internato dos Freis Capuchinhos Rovilio Costas e Leonel Santin em Veranópolis e Ipe, Rs, nos recebeu muito bem para relembrar os causos de 1957/65 na Ocupação e povoamento do Sudoeste do Paraná.

Familia Farina Piran, naturais de Saracura Erechim e Barão Cotegipe, hoje vivem em Francisco Beltrão, Pr, amigos para sempre, não tem como passar na região sem fazer uma visita. Ele irmão do amigo e vizinho Liduino Piran de  Erechim, Rs.

Aqui começa parte da História Viva do Sudoeste do Paraná, primos e amigos. Sem camisa e comigo ao lado, primo Isaias Pietrobelli de Dois Vizinhos, Pr, ao seu lado Sebastião Mecabbo Martendahl e sua esposa dona Maria Santin Marthendal, atualmente o casal reside em Toledo, Pr, mas são naturais de Abdon Batista, Sc, depois se criaram no Verê, Pr, onde constituiram familia e fizeram a parte da História de Colonização do Sudoeste do Paraná.
Colégio Religioso na Saida de Pato Branco para Verê, Pr, onde antigamente existia um colégio todo em madeira de pinho de cerca de tres andares, o qual foi construido pelo meu avô Gino Martinelli e seu filho Jandir Martinelli e pelo meu pai Antonio Romitti Santin, isso nos anos 1960/64 aproximadamente.

Aqui comigo nesta foto, alguns dos heróis anonimos da revolta dos Posseiros no Verê, Pr, em 1957. Da direita para esquerda : João Antonio Santin, depois Gladimir, depois Livino ou Olivino Garbossa ou Sgarbossa do Vere, Pr, ao seu lado Sebastião Martendhal e outro amigo do local e tambem participante da Revolta dos Posseiros.



Grandes amigos e irmãos de francisco Beltrão Pr, João Maria Hanysz e Iderci Toss, colegas e amigos de mais de trinta anos, por isso, IRMÃOS.

Aqui nesta foto, comigo Gladimir e primo Alderi Tochetto o grande artista e comerciante de Capanema, Pr, um grande declamador e payador, amante da cultura gaucha e regional, tambem poeta e trovador DESIDÉRIO ARGENTA MARIUZZA CASAGRANDE,  um historiador nato, radialista e participante pujante da comunidade regional.


Advogada e prima Ana Paula Santin, comigo Gladimir e sua avó e companheiro , na Argentina, onde vivem atualmente na região de fronteira com o Brasil, divisa com Santo Antonio do Sudoeste, Pr.

Familia Tramontina Santin Chichelero Ficanha, Marau Rs, 2018

 


Festa Descendentes Familia Marcolin Santin, Gaurama, Rs, Jan 2019

 


A Turma do Consórcio, Jantar Festivo 2018, Erechim Rs

 


Janta Festivo Ex Colegagas Grupo Sponchiado Erechim, Rs, Jan 2018, CTG Galpão Campeiro

 



Jantar Festivo em Janeiro 2018, ocorrido no CTG Galpão Campeiro de Erechim, Rs, organizado por vários colegas que espero publicarem neste canal suas impressões de tão maravilhosa festa, a qual fui convidado por diversas vezes, nem sempre estive presente, mas nas maioria das vezes assim o fiz, por uma relação parental que temos uns para com os outros, pela verdadeira família que tínhamos desenvolvido quando trabalhávamos para esta grandiosa empresa, a qual tive a imensa honra de pertencer por bem mais de vinte e poucos anos, onde trabalhei como a Líder Administradora Ltda, hoje e sempre CONSÓRCIO SPONCHIADO, gente séria, honrada, forte e verdadeira.

Como Patrão das Falas, de sempre, Dr. Narcy Antonio Maldaner, um dos organizadores e idealizadores dos encontros, de posso do microfone foi ajudando a organizar o encontro.

Pediu atenção a todos, disse o encontro chama-se COLEGAS UM DIA e AMIGOS para SEMPRE, apresentou o Menosso, Patrão do sexto CTG Fundado no RS em 1952, e deixou um grande quebra costela a todos. Naquele próximo 06 de dezembro o CTG completou 60 anos de existência.

Dr. Narcy não esqueceu de mencionar o meu nome ou apelido de Canhão, no cumprimento de dezenas de mandados de busca e apreenssão da empresa.

Convidou de imediato ao senhor Pedro Paulo Sponchiado, antigo sócio e diretor por décadas. Seu Pedro feliz em rever a todos, disse ter sido um prazer em trabalhar com todos, e muito feliz em rever-nos sempre. Quando estivemos na empresa sempre cobramos o cumprimento dos objetivos e hoje partilhamos a simpatia de todos.

Foram convidados Jairo, Cleusa, Marisa e Ari Ferrari, alem do Adenir Roman e Jandir Paulino Santolin, como Equipe ou parte dela, que conclamou o pessoa para o encontro. Tambem lembrou Dr. Narcy que a amiga Fabricia Kaszewski por questões familiares e de compromisso não pode estar presente ao encontro, mas que muito ajudou para a efetivação do mesmo.

Num momento ecumenico, Narcy relembra o primeiro encontro em 2001, neste mesmo local, de amigos que por força da natureza foram para outra jornada, por assim dizer, ( falecidos ), lembrou que a morte é uma china traiçoeira, e como primeira homenagem aos amigos que partiram : Irene Sponchiado Pedrollo, Italo Brasil Pedrollo, dentre outros, TOTAL É A VIDA, AMANHÃ SERÁ UM DE NÓS, em 2001, na primeira festa, ha poucos dias havia falecido EDVINO SANTIN SANTIN, amigo, colega e parente, que deixou saudade em todos nós, foi feito um minuto de silêncio em MEMORIA DE TODOS OS FALECIDOS, ex colegas e amigos.

A seguir fez uso da palavra amigo Jairo Rocha Dutra, assim dito, foi desfeita a mesa de trabalhos e sem formalidade fomos direto ao Jantar Festivo e Churrasco.

Como exímio declamador, Dr. Narcy assim o fez, declamando magistralmente. Disse que um filho ia para a guerra e que o gaucho era guerreiro. Declamou AVÕ MARAGATO, de autoria de Jayme Caetano Braun.

Sensacional Lembrança desse dia, que Saudade.


Gladimir José Santin

Erechim - Rs

Dongiuseppesantin@gmail.com




Capitán Pastene/IX Región, Chile, Revista MIRA, Publicaciones Lo Castillo

 

Capitán Pastene/IX Región, Chile, Revista MIRA, Publicaciones Lo Castillo

 
 
 
 
 
 
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En la Italia de la Nueva Extremadura, como algunos la han llamado, el pueblo de Capitán Pastene sobrevive a los tiempos. Por sus calles coloridas transita el esfuerzo emprendedor de sus habitantes, en su mayoría productores madereros y, por supuesto, maestros de la cucina artesanal italiana.

A principios del siglo veinte se fundó, en los faldeos de la Cordillera de Nahuelbuta, el poblado de Nuova Italia, que posteriormente pasaría a llamarse Capitán Pastene. Con sólo una promesa de colonizar tierras ubicadas a 130 kilómetros de Temuco, a la espesura de la selva de Nahuelbuta  arribaron decenas de familias italianas procedentes de la región Emilia Romagna, en la provincia de Módena, específicamente de las ciudades de Pavullo, Zocca, Verica y Guiglia. Las dificultades de acceso al lugar hicieron desertar a algunas familias, que prefirieron instalarse en Traiguén, Victoria, Temuco e incluso en Argentina, en la ciudad de Mendoza. Los que se quedaron se dedicaron a trabajar la tierra de sol a sol.

 Pero las constantes lluvias fueron erosionando el terreno, por lo que las familias optaron por abandonar su “Paraíso a la Italiana” e introducirse de lleno en el rubro forestal. Aquí tuvieron éxito y en grande. De hecho, la población pastenina se encuentra entre la más avanzada en lo que a producción maderera se refiere. La inteligencia y astucia de los colonos les permitió diseñar aserraderos y molinos que aceleraron el auge. No es coincidencia que el lugar de donde provenían (Emilia Romagna) sea la cuna de Ferrari y de otras empresas de renombre internacional, como las cerámicas Mirage, las fábricas de jamones y Panificio Verichese, la fábrica que abastece de pan a toda la región emiliana-romagnola.

ENCANTADORES DE SUEÑOS

La historia de cómo llegaron los colonos italianos a este remoto lugar al noroeste de Temuco se entrelaza con la vida y obra de tres hombres: Alberto Ricci, su hermano Giorgio y Salvatore Nicosia. En 1903, Nicosia era un publicista siciliano revolucionario, antimonárquico y anarquista que venía de Brasil, donde había negociado con los gobiernos de Italia y Brasil para llevar colonos italianos a la zona del río Paraná, pero la colonización fue un desastre: las 40 familias de colonos que había llevado debieron ser repatriadas por el gobierno italiano y Nicosia, caído en desgracia, se vio obligado a buscar nuevos rumbos. Nicosia presentía que en Chile este tipo de empresa colonizadora funcionaría mejor, de modo que pidió las bases a nuestro país para traer inmigrantes. Pero su nombre ya estaba manchado y sabía que Italia le impediría traer inmigrantes a nuestro país.

En 1903, Nicosia estaba en Valparaíso y se codeaba con la alta sociedad italiana de Chile, pero aún no encontraba a alguien lo suficientemente arriesgado y con la prestancia y el capital necesarios para ayudarlo a concretar su proyecto. Fue entonces cuando conoció a Giorgio Ricci, un empresario y aventurero de la alta sociedad, fundador de la Orquesta Filarmónica de Verica, quien tras analizar varios destinos posibles para emprender nuevas aventuras de negocio había optado, junto a su hermano Alberto, por explorar las posibilidades que nuestro país ofrecía.

Salvatore Nicosia encontró en Giorgio Ricci a la persona que buscaba, un personaje que tuviera presencia política, social y económica, además del espíritu aventurero que lo traía a estas tierras. Por eso decidió contarle de qué se trataba el negocio colonizador que estaba gestionando con el gobierno de Chile. La idea de Nicosia era permanecer tras bambalinas, mientras Ricci daba la cara y aparecía como ejecutor del proyecto. Así nació la Sociedad Nueva Italia, integrada por Nicosia, y los hermanos Ricci, quienes comenzaron el proceso inmigratorio con los gobiernos de nuestro país y el de Italia. En agosto de 1903, los trámites gubernamentales estaban hechos. El terreno escogido era un sector en los faldeos de la Cordillera de Nahuelbuta, en las cercanías de Lumaco. Tras elegir el lugar, Giorgio Ricci viaja a Italia y comienza su trabajo de captación de futuros colonizadores, llenándoles la cabeza de sueños de prosperidad y haciéndoles ver que, dada la pobreza que encaraba la región de la Emilia Romagna, en Chile encontrarían la salvación a todos sus problemas económicos.

De esta manera, la Sociedad Nueva Italia les ofrecía por contrato cosas que eran maravillosas para estos pobres agricultores de una tierra gastada y de un país que se empobrecía, mientras crecían rivalidades con países vecinos que pronto desatarían dos guerras mundiales.

El calvario de la inmigración

Fueron 23 las familias que dejaron su terruño italiano el 2 de Febrero de 1904 y, tras embarcarse en el puerto Pallice-Rochelle, llegaron al puerto de Talcahuano a bordo del vapor “Oruba”, perteneciente a la Pacific Steam Navigation Company, el 10 de marzo de 1904. Allí un tren especial los trasladaría a Los Sauces, la estación más cercana a su destino. Desde Los Sauces continuaron el viaje en carreta de bueyes hasta Lumaco, donde fueron recibidos por el alcalde y la población del lugar, que los esperaban con un gran banquete. Finalmente, los nuevos colonos continuaron su viaje hasta el lugar designado por la Inspección General de Tierras y Colonización, una localidad denominada La Laguna, donde Alberto Ricci había comenzado en enero de 1904 la construcción de la extensa barraca que albergó a los colonos los primeros meses, mientras el ingeniero Araya iniciaba la parcelación de las tierras que se asignaría a cada colono y el proyecto correspondiente a la futura población “Capitán Pastene”, cuyo emplazamiento debió de ser posteriormente modificado. Al año siguiente se produciría la segunda oleada inmigratoria, en la que 67 familias viajaron desde Italia embarcadas en el vapor “Panamá”, llegando a Talcahuano el 11 de marzo de 1905.

En los primeros meses, la realidad no podía ser más sombría. Como describe Lorenzo Paci, pastenino de segunda generación, “estos inmigrantes dejaron el invierno de los Apeninos por otro más tenebroso, el de las serranías de Nahuelbuta. Los esperaban fríos, lluvias, barro y vientos de la selva que la costa rechazaba. Se abrieron paso por las grandes hijuelas con hachas, corvos y rozones, pero los niños empezaron a morir de pulmonía y disentería y en el camino los iban enterrando, llorando a lágrima viva por este destino”. Otro pastenino se pregunta: ¿Es posible emigrar de un lugar pobre a otro más pobre? Pues así fue.

Pero finalmente, se abrieron paso. Ricci entregó las mejores tierras a los colonos que llegaron en 1904 y los que emigraron al año siguiente debieron conformarse con terrenos menos fértiles. Fue entonces cuando empezaron las sospechas contra Ricci y su “encantamiento”. El viaje fue un calvario, desde que desembarcaron hasta los territorios que los esperaban, pues éstos eran áridos y difíciles de plantar. Aunque eran expertos agricultores, pasaron hambre, frío y poco a poco, los ancianos y los niños morían. Del sueño americano, nada. Sin embargo, mientras derramaban lágrimas de amargura y tristeza, también entonaban “Massolin di fiori” o “Mamma”.

Fue en la década de 1930 cuando Ricci cayó en desgracia definitiva. Ferviente admirador de Benito Mussolini, Il Duce, convenció a las familias que mejores tiempos habían llegado a Italia. Mussolini nombró a Ricci “Rey de la Araucanía” y su pecho se hinchó de orgullo. Hay incluso fotos que guardan nietos y bisnietos de los “nonnos” vestidos con la “camisa parda”, gesto inequívoco de su apoyo al régimen fascista. De acuerdo a Lorenzo Paci, esto significó que luego de ser ahorcado Mussolini, Capitán Pastene cayera en desgracia. “Se nos tildó de fascistas, la ayuda de Italia a Ricci se acabó y lo mismo hizo el Gobierno de Chile. Después de todo, Italia se había unido con Alemania junto al régimen nazi, y todos sabemos lo que pasó”.

Al final de sus días Ricci murió pobre y es hasta el día de hoy un tema de debate entre los pasteninos, entre que no le perdonan las condiciones en que trajo a los colonos y los buenos tiempos que gracias a él también vivieron las generaciones posteriores.

El asentamiento definitivo

Los italianos son conocidos por su “ñeque” y empeño y junto a Giorgio Ricci comenzaron la afanosa tarea de construir un pueblo. De a poco fueron levantándose modestas casitas de madera con tejas, bastante destartaladas, pero lo suficientemente amplias como para albergar a los seis críos que cada familia tenía en promedio y que iban en aumento. El nuevo poblado ya tenía nombre para sus habitantes: “Nuova Italia”. En 1907, el mismísimo presidente Pedro Montt llegó a inaugurar el nuevo poblado −que pertenecería a la comuna de Lumaco− bautizado oficialmente como Capitán Pastene en honor al marino genovés Gianbattista Pastene (Juan Bautista Pastene), quien llegó a ser Almirante y fue el primer italiano en llegar a Chile. Era la mano derecha de Pedro de Valdivia y junto a él descubrió gran parte de las costas chilenas y lo nombró a su vez Teniente General del mar.

Como desde los inicios este poblado estuvo aislado, fue necesario construir un ferrocarril que lo conectara con Saboya, una estación cercana a Los Sauces y Lumaco. Fue gracias a él que los italianos comenzaron a tener contacto con el resto de la provincia, la que recibía con bastante curiosidad a estos personajes con aspecto de monjes medievales y madonnas renacentistas, bastante diferentes al grueso de la población mapuche que hasta hoy habita la zona. El pequeño ferrocarril de trocha angosta mantenía un constante flujo de mercancías que surtía a los almacenes y emporios que surgieron en Capitán Pastene.

René Viani, descendiente de los primeros colonos, recuerda que “el tren era también el modo más seguro para transportar las películas que se exhibían en el cine, mejor dicho el Biógrafo, construido en 1910 por los Ricci y que tuvo el primer proyector de 35 milímetros en toda la provincia de Malleco. Además contaba con 120 butacas y 100 bancas”. Las películas eran traídas desde Concepción y eran mayoritariamente francesas e italianas, bastantes “subidas de tono” en relación a lo que por ese tiempo se proyectaba en Santiago. A fines de los años setenta, el ferrocarril dejó de llegar a Pastene y el cine comenzó a ajarse, aunque más tarde fue restaurado por Claudio Sacca, documentalista y pastenino de corazón.

Por supuesto, en un poblado de raigambre católica no se podía dejar de construir una iglesia, magnífico edificio ubicado en el centro del pueblo y cuyo santo patrono es Felipe de Neri. Asimismo, se construyeron el molino y el famoso negocio Rosati, junto a casas que conservan el estilo arquitectónico de Emilia Romagna en términos de diseño y materiales. Destacan las casas Rosati, Fulgeri, Balocchi, Villa, Castaglioni, Viani y Tonioni, famosas por “brillar” entre tanto caserío pobre. Pero los tiempos de prosperidad se acercaba y de a poco iban surgiendo grandes terratenientes.

En los primeros años de Capitán Pastene, los matrimonios mixtos (entre italianos y locales) eran vistos con recelo por los inmigrantes másantiguos, pero ya a partir de la segunda generación se empezaron a aceptar con naturalidad, pues la libertad de espíritu de su cultura ancestral siempre propició la mezcla y la diversidad. “El primer matrimonio mixto”, cuenta Lorenzo Paci, “fue entre una tía mía y un mulato (así se les decía a los indios) llamado Contardo Venturelli.” Así se fue formando una nueva raza, nacieron hijos e hijas y la sangre se enriqueció. Ya era normal ver bellas mujeres y apuestos jóvenes por cuyos cuerpos corría sangre andaluza, mapuche, italiana y castellana: de piel mate, cabellos graciosos y coqueto andar, las mujeres; fuertes, altos e impetuosos los jóvenes. “Nonno, tus nietos son fuertes y laboriosos y están totalmente adaptados al nuevo territorio y a pesar de las lápidas en las pequeñas tumbas, a pesar de los primeros años tan llenos de dificultades, hicieron bien en emigrar”, relata como poesía Lorenzo Paci con los ojos humedecidos.

Ya por los años ’80, el gobierno militar de Augusto Pinochet decretó la libre plantación de pino radiata, lo que le trajo al pueblo un nuevo vigor, pues el pino crece rápido y muchos vendieron sus tierras a las nuevas compañías forestales que se instalaban en la zona.

Con una población de un poco más de 2 mil habitantes, en Capitán Pastene hoy siguen luchando por sobrevivir: les pavimentaron las calles alrededor de la plaza, tienen una posta, pero el único hospital está en Lumaco. El pastenino Edmundo Gallegos Tonioni afirma que “no hay mucho que hacer por las noches, así es que los jóvenes se van en las noches a la plaza a tomar”.

Aunque amenazada por el inexorable avance del progreso y sus efectos secundarios, lo cierto es que la historia del pueblo todavía no ha podido ser escrita en libros, porque aún sigue presente en cada uno de sus rincones. En Capitán Pastene nadie quedó muy contento con esa magra alegoría televisiva que fue la teleserie Los Capo, de TVN. Y lo cierto es que quien no conoce Capitán Pastene, no conoce Chile.