quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Churrasco Tio Moreno, Charutos em Familia, 30 Julho 1995

 


Vídeo do Amado Tio Moreno Morais de Albuquerque, marido de minha tia Geny Martinelli de Albuquerque, amados tios, que hoje descansam no reino divino, exemplo de bondade, honradez e todos maiores adjetivos possíveis, pessoas maravilhosas que nos ensinaram a viver e ser mais gente de caráter e bondade excepcionais, pessoas que se doavam aos outros, com todo carinho, genersodidade, amor ao próximo, enfim, todos adjetivos possíveis que contribuiram para nossa familia viver e crescer mutuamente, obedecento sempre a lei divina e seguindo a mesma para a eternidade. Neste pequeno vídeo de vinte sete minutos, um domingo, na casa de minha mãe Nilva Martinelli Santin e Familia e dos tios Moreno e Geny e familia, um grandioso churrasco assado com maestria pelo amado tio Moreno, em companhia de toda familia, filhas Eliana Albuquerque Santin e familia, Filha Ana Paula Konopatzki e Familia e filho Paulo Ricardo Albuquerque, alem de toda nossa familia, minha mãe Nilva, irmãs Rosicler, Isabel Cristina e Cristiane, irmã Mercedes Spiller, alem de Zelinda Andria e Cristiano, dentre outros convidados, vizinhos e amigos, enfim, um churrasco histórico, hoje compartilhado com todos.

Dezembro de 1995, Gremio x Ajax e Natal em Família

 


Prestes a Completar Bodas de Prata, Relembramos os momentos vividos em familia por ocasião do mes de Dezembro de 1995.

Peixe no Disco A Moda Antiga, 14 Julho 1996, Erechim Rs

 


Vídeo gravado em 14 Julho de 1996, na casa do Tio Orlando e Lourdes, que recebiam naquela data a visita dos amigos e familiares familias Férri Roman, Férri Santin alem deles Férri Racoski, Barbosa Férri e outros, onde a gurizada resolveu pescar, limpar e fritas peixes no disco.

domingo, 18 de outubro de 2020

Família Basso, Epepéia de Balseiros , Santa Rosa, Passo Fundo e Erechim Rs

 


Vídeo de Entrevista com Archimedes Basso, de Erechim Rs, gravada em Janeiro de 2019 , grande amigo e de certa forma até parente nosso, alem de vizinhos de mais de sessenta anos das nossas Familias Martinelli, Santin, Dalbianco, Cechet, Grando e outras. Ele atualmente aposentado, fundidor de ferro e aluminio profissional com mais de cinquenta anos de profissão, nosso grande amigo, pai de Dr. Marcelo Basso, grande consul Gremista de Erechim e região, casado com esposa Oro Menta Basso, professora aposentada. Neste vídeo amigo Archimedes Basso comenta a epopéia de seus pais e familiares, que embora ele nascido no Paraná, mudou-se ao RS onde adquiriu terras e depois dedicava-se a trabalho Rural em Família e a venda de toras de madeira que eram exportadas para Santo Thomé na Argentina via Balsas nas Enchentes do Rio Uruguai, desde a Região de Santa Rosa, como bem dito no vídeo. Depois pela extrema oferta de madeira, o preço caiu e eles deixaram de revender as madeiras de lei assim ditas, Cedro, Cangerana, grápia, Angico etc, de pinheiros araucárias nada, porque naquela região a araucaria não existia segundo dito pelo grande amigo entrevistado. Depois, durante cerca de 15 dias aproximadamente, o pai de seu Archimedes e toda familia, com um terno de mulas e carroça, fizeram a mudança de cerca de aproximadamente 300km desde a região da grande Santa Rosa Rs, e ai enta-se, ficava bem no interior desta, talvez Tuparendi ou Porto Maua, etc, porque ficava próxima do Rio Uruguai a terra da Familia Basso, pois bem, depois de a madeira peerder preço e quase cancelar todas as vendas ao exterior, resolveram se mudar de carroça para a região da grande Passo Fundo, Rs, primeiramente para Boa Esperança e depois para Passo Fundo mesmo. Segundo disse seu Archimedes, o casal dormia embaixo na carroça e os dois filhos Ezequiel e Rodolinda ( infelizmente ambos ja falecidos ) dormiam na parte de cima da carroça, portanto mais protegidos das feras e demais bichos nativos na ocasião. Segundo disse, meu tio avô Ezequiel Basso tinha cerca de sete anos na ocasião e sua irmã Rodolinda tinha cerca de cinco anos. Tio Ezequiel Bassso, tambem conhecido como tio Nene por todos, era meu tio avô uma vez que se casou com minha tia materna de Nome Paulina Martinelli Basso, ela irmã de meu avô Gino Martinelli. Atualmente minha tia Paulina reside em Curitiba, Pr, e tem mais de 96 anos de idade, onde vive com algumas filhas e filho, porem toda sua vida foi vivida em Xanxere, Sc, onde ainda tem inumeros familiares e dezenas de amigos. Em Passo Fundo Rs, comprou terra na Linha São Roque, porem terra magra e comprida de cerca de dois km, depois de cerca de sete anos, vendeu a terra para um Dr. Azambuja e veio residir em Chapadão, hoje pertencente ao municipio de Paulo bento, Rs, bem próximo de Erechim, Rs, onde adquiriu cedrca de duas colonias de terra. Neste local ele construiu um Moinho com a ajuda de um amigo. Disse que tio Ezequiel veio a Erechim com cerca de 16 anos de idade, relembrou que sei pai e irmãos, abriram na base de picareta , machado e enxada, cerca de tres km de estrada, desde o Rio Erechim até o Moinho de Sua Propriedade, para efetuar a referida estrada, tio Ezequiel ou Nene, subia nas arvores altas e fazia o plano do melhor trajeto a ser aberto, depois do moinho aberto, funcionando perfeitamente, onde viveram por cerca de sete anos, depois de tamanho esforço e grandeza criava porcos, mas havia muitos bandoleiros e ladrões de porcos e ele teve muitos furtos em sua propriedade, apesar de cuidar por dias e noites, ainda assim eles conseguiam roubar a familia. Devido a distância da cidade de Erechim e aos constantes roubos de animais em sua propriedade, seu Basso vendeu suas terras em Chapadão e veio a Linha América aqui proximo a Erechim e comprou a propriedade de Canuto Centenaro, comprou uma colonia e meia, Archimedes chegou na Linha América com um ano e meio e saiu da mesma Linha com quinze anos de idade.


Gladimir José Santin

Erechim - Rs

Dongiuseppesantin@gmail.com

Almoço de Natal Orlando, Lourdes e Familia, 2018 , Erechim Rs

 


Vídeo gravado no dia de Natal em 2018, residência cunhados Orlando Racoski e esposa Lourdes Ferri Racoski em Erechim Rs, com presença de familiares e amigos por ocasião de data tão especial e de encontro da família, numerosa, caloroso de cerca de 60 pessoas. Nestes momentos de pandemia e afastamento social, fica a lembrança de tão lindos acordes e boas risadas.


Gladimir José Santin

Erechim - Rs

domingo, 26 de julho de 2020

Homenagem 25 Anos Sacerdócio Pe. João Carlos Santin, Rio Claro Sp, Entrev. 1995 Clevelândia Pr


Hoje 26 Julho de 2020, parente e amigo Padre João Carlos Gazaro Santin, exerceu sua função de Padre em Rio Claro, SP, eu o conheci e falei com ele uma unica vez em Clevelândia, Pr, em 1995, vejam a entrevista abaixo publicada. Nosso agradecimento e gratidão ao Pe. João Carlos que se disponibilizou a colaborar com os dados de sua familia para com a nossa História Familia Santin Brasil. Obrigado e Parabens pelo Exemplo que nos da com sua atuação e fé. Deus proteja.


Entrevista em 04 Outubro de 1995 em Clevelândia, Pr, com o então Padre João Carlos Santin, gaúcho de Casca Rs, filho de Luiz Santin e Dosolina Gazaro Santin , na ocasião da entrevista senhor Luiz tinha 70 anos de idade e dona Dosolina tinha 55 anos de idade, e viviam no interior de Casca, Rs , iniciou estudos em 1982 em Esteio, Rs, depois estudou em Rio Claro, Campinas e Batatais, Sp, por sete anos, depois transferiu-se para Curitiba, Pr, onde se formou. Depois de formado, foi transferido para Clevelândia no Sudoeste do Paraná, onde estava no momento da entrevista em 1995, dizendo-se muito feliz e realizado com sua missão de padre. Disse tambem que seus pais na ocasião residiam no interior de Casca, para onde sua Família Santin veio em 1907 vindos de Bento Gonçalves mais precisamente de Monte Belo do Sul, sendo que o avô e sua familia foram os primeiros moradores na comunidade que estava se formando e que por influência e exemplo de seus avós, outras familias amigas tambem vieram residir no mesmo local, ajudando no desenvolvimento da Cidade de Casca, Rs bem como de toda região. Relembrou o Padre que era conhecido o local como São Luiz da Casca e que pertencia a Guaporé Rs, de onde se emancipou em 1955. Disse que seu avô faleceu em 1961 e que ele João Carlos não chegou a conhecer seu avô. Disse que seu pai tinha oito irmãos : 1 - Olindo Santin casado com senhora Pinzetta e residiam em Xaxim Sc. Depois Marias Santin casada com Tonetti e residiam no interior de Xaxim Sc. 3 - Avelino Santin residente no interior de Xanxere Sc. Pelo corte do vídeo não foi possivel concluir os outros nomes, enfim. Uma linda recordação, ainda mais hoje, após completar 25 anos de sacerdócio, relembrar a MAREAVILHOSA TRAJETÓRIA DO ILUSTRE PADRE e parente, agora compartilhamos com toda familia e amigos. Durante esta semana de Julho de 2020, depois de receber o convite para assistir a Santa Missa de hoje pela manhã convidei o Padre João Carlos para que ele mesmo escreve-se sua trrajetória familiar e de vida religiosa e me envia-se, não a tendo recebido até agora, publico o que ouvi dele neste vídeo para relembrar a linda história e PARABENS A TODA SUA FAMILIA E AMIGOS, aos mestres professores e servidores religiosos que com ele convivem e conviveram para sua formação e porque não dizer da nossa tambem, porque o padre forma e organiza muitas atividades em nossa vida familiar. PARABENS PADRE JOÃO CARLOS GAZARO SANTIN PELAS BODAS DE PRATA NO SACERDÓCIO, 25 ANOS DE PADRE. AMEM. Gladimir José Santin Erechim - Rs Dongiuseppesantin@gmail.com

sábado, 25 de julho de 2020

Novena a Santo Inácio de Loyola

Novena a Santo Inácio de Loyola

Missa Em Ação Graças Pe. João Carlos Santin 25 anos de Ordenação Sacerdotal


Recebemos o Convite via Internet para assistir a Missa em Ação de Graças pelos 25 anos de Ordenação Religiosa do Padre João Carlos Santin, natural de Casca Rs, estudou em Esteio Rs, depois em Rio Claro, Campinas e Batatais SP, depois em Curitiba, Pr, dentre outras cidades.

Um trajetória exemplar do caro primo e parente, amigo e colaborador para com as causas da Família Santin em Geral, e muitas outras tambem.

Fiquei muito feliz e emocionado em receber o convite do caro primo Padre, somente falamos uma vez em 04 de Outubro de 1995, quando ele atuava na sua Primeira Paróquia ja como Padre, foi o encontro em Clevelândia Pr, o qual tive a felicidade em gravar em vídeo e irei publicar brevemente o mesmo neste blog para o conhecimento de todos.

Gladimir   José   Santin
Erechim    -    Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

sábado, 18 de julho de 2020

Quentão Galdério Feito a Tres Mãos, 1995, Erechim Rs


Inverno de 1995, Erechim Rs, o Verdadeiro Quentão Galdério feito e Tres Mãos, primos Antonio Batista e sua familia e seu irmão Primo Alencar Antonio e seus filhos Alex e Marcelo Dufloth Santin, na casa do tio Antonio Batista, para saborear o quentão, rever os primos e amigos e depois assistir ao Jogo Gremio e Palmeiras, pela Copa Libertadores daquele ano. Uma noite inesquecível, muitos Gremistas e outros Colorados, todos com camia do Palmeiras e outras, cada um curtindo a sua forma o grande duelo que foi e dei Gremio, de novo e Sempre o Gremio, Imortal tricolor.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Tia Avó Judith Mingotti Oro, 87 Anos, Maravilha Sc, Fev/Março 1994


Entrevista gravada por mim em Maravilha, Sc, entre Fevereiro e Março de 1994 com tia avó Judith Mingotti Oro, viuva de Riquelmo Oro, ele filho de Girolamo Oro e Victória Fior Oro, de Rio Negro Italiana, Erechim, Rs. Eu localizei a octagenária tia e sua família, através do casal de amigos Clóvis Magnante cliente e amigo de Maravilha, Sc, quando eu falei a ele e esposa que minha mãe era da Familia Oro Martinelli, e eles me disseram que seus vizinhos era Riquelmo Oro ( que na ocasião que eu soube deles já havia falecido ), mas que sua viuva neste vídeo gravado, ainda vivia na mesma casa e ao lado deles, sendo amiga e vizinha ao casal. De imediato fui visitar a tia e passei várias vezes em sua casa até gravar esse vídeo. Disse a tia na entrevista que no próximo dia 15 de Abril farias 87 anos, mas que seu filho Léo dizia que pelo certidão era 86 anos, com certeza foi registrada um ano depois do nascimento. Dizia na ocasião ter pressão alta e estar um pouco esquecida. Casou no Rio Negro em Erechim e quando se casou residiu na casa do sogro no Rio Negro, tinham parreirais grandes. Mudaram-se depois para São Valentin, Benjamin Constant, Planalto Rs e depois em Maravilha , Sc. Ao todo, teve doze filhos, seis homens e seis mulheres : Homens : Léo, Aldérico, Avelino, Mirio, Ercildo, .......... Mulheres : Tereza, Ines, Nilce, Odila, ............. Procurava sempre pro sua irmã Carmelina Mingotti Sartori casada com Davide Sartori, depois de se mudarm de Erechim nos anos 1950 nunca mais soube de sua irmã e cunhado Davide Sartori, imaginava ela ser mais de 40 anos. Lembrava-se do Primo George Mingotti casado com Otilia Oro Mingotti, dos qual era cunhada e prima do tio George. Trabalhei que Chega e Não Tenho Nada , sábias palavras da octagenária tia.¨ Tia Geny Oro Martinelli Albuquerque dizia sempre que tia Judith fazia um sonho maravilhoso, nunca esquecido da familia. Lembrou que filha Teresa era casada com João Longo e residiam em Benjamin Constant do Sul, Rs, dentre outros filhos e filhas.

No final da entrevista, falamos de uma prima da tia, chamava-se Osana Mingotti Sutilli ( Viuva de Étore Sutilli ) , mãe de uma vizinha e amiga Ortenila Testa, vizinha de porta em Erechim, quando eram jovens, dona Osana e tia Judith eram amigas e primas, ela, apesar da longeva idade ainda lembrou da prima e mandou abraços.

Sempre ressaltou que gostava muito de visitas em sua casa, uma linda recordação.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Relíquias Fotográficas Tia Avó Anita Martinelli Cechet, Erechim Rs, Julho 1994



Neste vídeo locutado pela finada Tia avó Anita Martinelli Cechet, ela mostra algumas fotografias de sua propriedade, da família e de amigos e compadres. Primeira foto da tia Teresinha Martinelli Barreira, com seu irmão Avelino Martinelli e tia Hilda Martinelli Grando, quando os tres ainda eram jovens. Depois em outras fotos tios avós Maria Martinelli Montagna e tio Otávio Montagna, depois tia Teresinha Martinelli Barreira e seu marido Serafin Barreira.

Aparece tambem numa foto do vídeo, meu avós, Gino Martinelli e sua esposa amada avó Oriete Oro Martinelli, pais de minha finada mãe Nilva Martinelli Santin e de Geny Martinelli de Albuquerque, Jandir Sérgio Martinelli e Lorita Victória Martinelli, a unica que ainda vive, atualmente residindo no Rio de Janeiro. Tambem tiveram outros dois filhos, finado tio Aldo Oro Martinelli e tia Teresinha Oro Martinelli, ela falecida em 1962 e tio Aldo em 1948, aproximadamente.


Maravilhosas Relíquias guardadas no coração e com todo zelo pela finadia tia Anita Cechet e sua familia.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Familia Martinelli Montagna Recebem Sobrinhos em Sua Casa, 24 Julho 1994, Erechim, Rs


Retornando de uma viagem de trabalho ao Sudoeste do Paraná em 24 julho de 1994, convidei o primo Ivo Valduir Martinelli Dalbianco, para que juntamente comigo em meu carro, viesse rever os primos por parte de sua mãe e de seu pai em Erechim, Rs, e de fato, ele aceitou o convite e veio comigo. Depois de um grandioso almoço em minha casa, na parte da tarde, juntamente comigo e com minha mãe Nilva e tambem minha tia Geny, fomos visitar o tio avô Otávio Montagna, tio de todos, tambem estava conosco tia avó Anita Martinelli Cechet e demais familiares.

Foram dias de muita alegria para todos os primos de Erechim e Região, rever os parentes, mesmo depois de tres décadas separados pela distância, muito bom e alegria, hoje tantos anos depois, próximo dia 24 julho 2020 fará exatos 26 anos da célebre visita, agora compartilhamos para com todos.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com Na imagem do vídeo, estamos vendo a chegada a casa do octagenário tio Otávio em julho de 1994, onde residia com suas filhas Edir, Élide e Berenice Montagna, inclusive na ocasião estava presente tambem o filho Aldo Montagna que residia em Porto Alegre, Rs, mas na ocasião visitava a familia do pai e irmãs em Erechim. A conversa foi animada e divertida, bem se pode ver, até tinha alguem de aniversário, porque podemos ouvir um discreto Parabens a Voçe. Como todas familias de descendentes de Italianos, todos falam ao mesmo tempo, indistintamente, cada um dando retorno ao parente e amigo ao seu lado. Sensacional vídeo. A Família do Primo Aldo Montagna de Poa, Rs, com esposa e filho, presentes na visita e ainda estavam para viajar brevemente, bem se pode ver no vídeo.

terça-feira, 7 de julho de 2020

Visita Primo Jurandi Amado, Rita e Filhos Daniel e Ana Rita Martinelli, 09 Junho 1996, Erechim Rs



Gravação de Junho/Julho 1996, primeira parte gravada casa minha mãe com familia e amigos, Marcos Bez, Mari Bez e filho Jonathan, depois almoço em familia com donas Nilva e filhos, irmã Rosicler, Claudio e sobrinho Antonio ainda pequeno, tambem Rita Cassia minha irmã e tios Moreno, Geny Martinelli de Albuquerque, tambem tia do Antonio, dona Onéia da Silveira, prima Ana Paula Konopatzki e Carlos com Guto e Clarinha e demais amigos.

Depois na segunda parte do vídeo, honrosa visita do primo Jurandir Amado Martinelli, esposa Rita e filhos Daniel e Ana Rita Martinelli , em visita a minha casa em Erechim. Novamente o sempre amado tio Moreno, e tia Geny, ajudando em tudo , com presença de minha esposa Ivone, com Nena, Mercedes e demais parentes e amigos. Todos indistintamente adoravam olhar o mural de fotografias antigas penduradas na parede da casa.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs Dongiuseppesantin@gmail.com

Memória Viva do Sudoeste do Paraná, Sebastião Martendal , Dois Vizinhos Pr, 01 Fev 2019

Entrevista Gravada em Dois Vizinhos, Pr, com Sebastião Martendhal e dona Maria Santin Martendhal, tambem senhor Isaias Pietrobelli e dona Hilda Santin Pietrobelli, o primeiro casal de Toledo, Pr, e o segundo casal de Dois Vizinhos, Pr. Todos eram antigos moradores de Verê, Pr, onde se conheceram, casaram e constituiram familia. Por apresentação do primo e cunhado de ambos, senhor João Antonio Santin de Concórdia, Sc, tambem morador de Barra do Santana em Vere, Pr, onde viveram as margens do Rio Santana que dividia o então municipio de Pato Branco com Verê, assim conhecido. Viveram os depoentes a amarga epopéia da Colonização do Sudoeste do Paraná, incentivada pelo presidente Getulio Vargas desde sua primeira posse como presidente da Republica em 1930. A Família de seu Sebastião, por mim chamado de Don Sebastian, carinhosamente um apelido que lhe dei e ele gentilmente aceitou e brincamos seguidamente com o apelido de Don Sebastian, assim dito e ao que ele responde prontamente. Pois bem, familia de Sebastião Martendhal, oriunda de Abdon Batista Sc, emigrou para o Verê no Pr em 1947, como bem dito por ele no vídeo, disse ele que o Sudoeste e Oeste do Pr era um sertão total, porquanto que até as terras não tinham qualquer documento que comprova-se quem era o dono, o que de certa forma deu motivo para a Revolta dos Posseiros em 1957, principalmente nesse ano, não que não ouvisse tido antes, sempre teve os problemas, mas pelo exagero e brutalidade das Companhias Colonizadoras, espeicalmente a CITLA e a COMERCIAL, em 1957 depois de anos sofrendo de certa forma calada, a população que habitava parte das terra do PR resolveu agir e até pegar em armas, para simplesmente defender sua familia, suas terras, seu sustento de vida, nada mais do que isso. Sairam da Vila ou Linha Santo Antonio, localizada bem próximo de Abdon Batista em Sc, saíram com a família em Cargueiros de Mulas e Cavalos por 14 dias e meio pelo meio do mato até chegar ao Verê, assim conhecido e hoje próspero município do Pr. O pai de Sebastião tinha uma égua branca, a qual trazia dois cestos um de cada lado, onde vieram suas irmãs, na parte do baixo do cesto tinha ferramentas e demais utensílios domésticos e parte de cima as meninas. Segundo disse Don Sebastian, sua familia foi a segunda família que chegou no Verê ou na Barra do Santana, uma vez que outro vizinho e amigo, Familia do seu Olivino Sgarbossa ja havia vindo antes de Abdon Batista ao Verê, com certeza ajudou na vinda da Familia Martendhal, amiga e vizinhos para sempre. As matas eram habitadas por Tigres, Onças e animais de toda espécie, a familia Martendhal era humilde e todos com o suor do seu trabalho procuravam auxiliar ao pai nos trabalhos domésticos. Lembrou o caro amigo e primo, que seu pai usava as duas mãos para roçar o local das lavouras. Ele próprio, mesmo sendo uma cirança ajudava o pai no trabalho duro. Lembrou que seu pai Antonio Martendhal nasceu em Capão Alto, Sc, e sua mãe era natural de Guaporé, Rs, era Maria Mecabbo Martendhal, inclusive lembrou de primo Antonio Mecabbo havia vive em Santo Antonio, Abdon Batista. O casal teve 15 filhos, sendo treze vivos, 9 homens e 4 mulheres, sendo dois falecidos. O pai de Sebastião foi professor estadual em Barra do Santana, Verê, Pr, foi professor por alguns anos no local. Recebia o salário em Clevelândia, Pr, para onde ia a cavalo, levando até cerca de trinta dias entre ida e volta para receber. Na sua ausência, a esposa dele dona Maria ficava lecionando na sua ausência. Foram fundadores juntamente com outras familias de boa parte da Igrejas e comunidades locais, juntamente com outras familias, dentre elas a Familia Sgarbossa de seu Olivino e demais familiares e tambem de seu sogro Romano Santin, pai de dona Maria Santin Martendhal, esposa de Sebastião. Lembrou que seu Angelo Sgarbossa, pai de Olivino e outros filhos mais, era sempre o primeiro ou um dos primeiros a auxiliar a tudo e a todos.

Gladimir   josé   santinerechim    -    rsdongiuseppesantin@gmail.com

domingo, 5 de julho de 2020

Padre Peregrino Ivo Moehlecke Com Sua Mensagem e Gaita Emocionam, Formatura Cristiane 1997


Don Raul Sauda Brasil,Lucia , Almir, Alcir, Leonir e Gladimir, Mendoza, Agosto 2015


Visão Desde Sky Costanera de Santiago Chile e Cordilheira dos Andes, 2015


Recordação de 1938 Familia Carlo Santin e Rosa Filipon Santin

 Casal Carlo Santin e esposa Rosa Filipon Santin, Fotografia enviada pelos pais ao filho Osvaldo Santin  de Barão de Cotegipe, Rs, enviada da região de Videira Sc onde seus pais viviam, segundo escrito verso fotografia datada de 16 Maio de 1938




Casal Sabino Santin Santin e esposa dona Delésia Sordi Santin de São Lourenço do Oeste, Sc. ( Foto em preto e branco ), acima da colorida.

Foto Colorida dos primos Carlos Santin Santin ( irmão de Sabino ) e sua esposa Lurdes Lorenzon Santin, ambos moradores de São Lourenço do Oeste, Sc.

Primo Sabino Santin Santin, infelizmente já falecido, visitei-o muitas vezes e ele a mim outro tanto, seja no RS ou SC, sempre alegre e sorridente, apenas ficou faltando nossa viagem ao Chile.

Fotos a min doadas para publicação neste blog, pelo primo Carlos Santin Santin e esposa Lurdes Lorenzon Santin e seus filhos, que fizeram a digitalização das mesmas.

Gladimir   José   Santin
Erechim    -    Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com


Visitas 2016 Erechim, Gaurama, Guaporé, Rs, Primos Zampese e Santin Chile

Rosicler, Nano, Sérgio, Gladimir, Bety esposa Nano, agachadas : Fernanda Santin e Giannina Zampese Soto
Foto em minha residência em Erechim, onde recebemos primo e artista Sérgio Juraci Santin de Guaporé, Rs, de camisa laranja.
Foto em frente casa primo Dilermando Santin em Gaurama, Rs, comigo e primos Chilenos, Juan Santin, esposa Bety e prima Giannina Zampese Soto
Aqui foto frente casa tio Ernesto Romitti Santin em Linha Aurora,m Erechim, Rs com primos Chilenos
Juan ou Nano, Rita Cassia e Rosicler Santin minhas irmãs e eu Gladimir com Bandeira do Chile
Bety e Fernanda Santin, Cristo Redentor em Guaporé Rs
Prima Lucia Isoton Santin e Primos Chilenos, Guaporé, Rs, Fev/março 2016

Primos Brasil e Chile com bandeiras do RS, Brasil e Chile no Morro do Cristo Redentor em Guaporé Rs
Foto em frente casa Primos Pin Santin em Linha Tres de Maio, Guaporé, esq. para direita : Filho Idacir Santin, idacir, Jamile e Prima Mariele Santin Gobbi, Ivone Santin, Juan Santin ( Chile ) Hélio Santin, Domitila Civardi Santin e Casal de |Primos Miguel Santin Dorigo e esposa.

Prima Lucia Isoton Santin e criança
Almir Isoton Santin e demais primos
Jaime Pin Santin, filha Jamile, esposa Magda Carvalho Santin e prima Elma Baldissarelli Santin
Minha esposa Ivone Pierina Férri Santin e filhas Magda e Jaime, Jamile e Janaine Carvalho Santin


Foto frente casa Jaime e Magda. Dir.para esq: Jaime, Janaine, Magda, Jamile, Rogério Civardi Santin, dona Domitila Civardi  Santin, Jamir Santin e esposa, Gladimir, Nano Santin e Almir Santin, Bety ( Chile, esposa do Nano), dona Lucia Isoton Santin e prima Maria Dorigo Santin, tia do Jaime Jamir e outros.



Irmãos Miguel  Santin Dorigo e irmão.
Irmãos Santin Dorigo
Familia do Primo Jair Baldissarelli Santin, ele esposa e o casal de filhos
Familia de Primos Clarice Santin Cericatto e marido e filha
Casal de Primos Jamir Pin Santin e esposa Valéria Campos Santin


Jair Santin, esposa e filho
Jamir e Valéria Campos Santin

Fotos da Visita espetacular dos primos Chilenos Juan Fernando Santin Gutierrez e esposa Maria |Beatriz Catalan e filha Fernanda Santin Catalan, de Melipilla Chile e da prima Chilene Giannina Zampese Soto de Temuco, Chile, em fevereiro/março de 2016 a Região da Serra Gaucha e Alto Uruguai.

Primo Juan Fernando e prima Giannina Zampese, são respectivamente:

1 - Juan Fernando Santin Gutierrez é filho de Antonio Santin Santin,  Chileno, sendo Juan neto de Juan Santin Vanzella e bisneto de Giuseppe Gislon Santin ( meu bisavo), sendo que Juan Santin Vanzella, assim conhecido no Chile, era irmão de mais 15 outros irmãos, dentre eles meu avô Santo Vanzella Santin e de outros quatorze irmão.

Observação : No Chile se usam dois sobrenome sempre, sendo que o sdobrenome do pai sempre ANTECEDE ao sobrenome final. Por isso, quando o pai é Santin este sobrenome antecede ao ultimo sempre.

2 - Prima Giannina, é filha de Mario Zampese Valdebenito e Sandra Verônica Soto, Giannina é neta de Domingo Zampese Santin e Filomena Valdebenito, sendo que Domingo era filho de Antonio Zampese Capelaro e Angelina Santin Vanzella.

Angelina Santin Vanzella era irmã de Juan Santin Vanzella, todos os dois, irmãos de meu avô Santo e outros treze irmãos.

Abraço a todos, uma pequena recordação das dezenas que ficaram da passagem destes ilustres primos pelaQuerência Gaúcha, em fevereiro e Março de 2016

Grande abraço.


Gladimir    José    Santin
Erechim      -     Rs
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domingo, 28 de junho de 2020

Profressor, Escritor e Amigo Honório Tonial, In Memoriam, Erechim, Rs, Ano 2009



Entrevista gravada por mim em 03 Julho de  2009, Professor fala das oito provincias Venetas : Verona, Vicenza, Venecia, Rovigo, Belluno e Bassano, Padua e Treviso.

Udine e Pordenone são provincias do Friuli Venecia Giulia.

Falou que tinha quatro gerações : Cremonese, Mantoana, Friulani de Sacile Pordenone e sua nona materna era Elisabeta Moro Tonial de Vicenza. Sensacional gerações que moldaram o nosso caráter e imprimiram marca na alma gaucha.

Durante a gravação, tocou meu telefone, vinha comigo e professor Honório Tonial, um amigo do peito nosso, senhor Airton Pansera, de Erechim, Rs, mas ele tambem é natural de Sananduva, Rs, onde professor Honório nasceu e viveu por muitos anos naquela localidade.

Eu cheguei antes que o Airton e fomos conversando com o amigo e professor, porque não dizer MESTRE EM TALIAN HONÓRIO TONIAL,  ele e sua esposa dona Vanda Tonial, tambem professora e amiga.

Ele se recuperava de tratamento rigoroso e cirurgias que havia feito, creio que na laringte mas enfim, região do pescoço, falava com dificuldade, mas nunca desistiu da VIDA, de brigar para continuar vivendo, um passo a cada dia, mas em frente, sempre.

Eu meio confuso com o meu talian espanholado, sim porque depois que aprendi algumas palavras em Espanhol ou Castelhano por assim dizer, creio que se assemelha ao Italiano Veneto nosso Talian, eu me confundo bastante, mas todos me entendem e respondem as questões sem problemas.

Esta pequena recordação para nossas gerações futuras, de quem fez história, pelo seu trabalho e dedicação sem esperar lucro, dinheiro, etc.

Gratidão a memória deste ilustre Brasileiro e sua esposa, casal HONORIO TONIAL e dona VANDA TONIAL.

Gladimir   José   Santin
Erechim    -    Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

sábado, 27 de junho de 2020

Padre Aldo Romagna e Colega, Missa 10 Novembro 1995, 90 Anos Virginia


Santa Missa de Aniversário, Vida Plena, Respeito ao Idoso, 90 anos da tia avó Virginia Santin Dalasen, realizada em minha residência em Erechim, Rs, onde ela na ocasião residia até falecer em 10 de novembro de 1996. Não lembro agora no momento o nome do padre principal, por assim dizer, mas o segundo Padra era nosso grande amigo Padre ALDO CAETANO ROMAGNA, nosso amigo e irmão, por assim dizedr, pais dos grandes amigos César Luiz Romagna e seu irmão Celso Denny Romagna ( infelizmente ja falecido ), uma relíquia esta gravação parcial mas muito linda.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Entrevista Arvorezinha e Ilópolis, Rs, Irmãs Antonia e Anita Santin Bernardon, Out 2008


Entrevista gravada por mim Gladimir Santin em 30 de Outubro de 2008 em Ilópolis, Rs, com Nonas Anita Santin Bernardon e sua irmã Antonia Santin Pompemaier, as quais conheci quando viajava na região e onde primo Jaime Pinn Santin me levou em uma ocasião e me apresentou as famílias. Neste dia da entrevista, saímos eu e dona Antonieta, assim chamada pela família, saímos de Arvorezinha e fomos até sua irmã Anita e seu cunhado que residiam em Ilópolis, Rs, na Linha Gramadinho bem ao lado da Igreja local. Fomos muito bem recebidos pelo casal de novantenários, sim porque dona Anita e seu marido tinham mais de noventa anos cada um, inclusive tinha uma senhora cuidadora de ambos, pela avançada idade. Dona Antonia, falou de seu irmã falecido, era Arcangelo Santin, pai do Domingos , e lembrou que sua neta de Caxias, veio até eles para pedir os dados da familia em pesquisa da escola, e tirou nota dez pelo trabalho feito. Que seu avô Santo Santin produzia muito vinho e criava muitos porcos e que o mesmo vendia os porcos para o sogro de dona Antonieta, cuja familia era Pompermaier e tinha a primeira loja em Itapuca ou Itapuquinha, hoje distrito de Anta Gorda, Rs. A craiaçao de Santo Santin era em Linha Tres de Maio, Guaporé, Rs. Depois Santo Santin, adquiriu terras em Linha Gramadinho, Ilópolis, Rs, acredito que comprou porque a terra era mais plana. Nono Bernardon disse que sua familia era de Esperança municipio de Vespasiano Correa, Rs, e que ele veio para Ilópolis com cerca de 13 anos, aproximadamente. Na ocasião da entrevista tinha entre 96/99 anos de idade E disse que Nono Santo Santin ja residia na região e que não havia trabalhado com Familia Paludo neste local. Dona Antonieta disse que seu pai Santo trabalhou muito com vinho, lavoura e com erva mate, chegando até a ter um barbaqua de erva mate na região. Ela disse que era muito pequena quando seu pai fazia erva mate e vendia a Familia Concatto. Nono Bernardon disse que a familia Santin era duas, sobraram apenas as duas irmãs, a menor Antonieta e a terceira ou quarta a Anita. Lembraram da Familia Migliorini que tinha Ervateira na região. Lembraram que seu pai Sanbto Santin havia se casado em Monte Bello do Sul, mas ao certo não tinham certeza disso. Perguntei se tinham muitas fotos antigas. Trouxeram uma foto de toda familia. Moça grande era a Anita e pequena a Antonieta. A da esquerda era a Tchea casada com Signor. Seu pai era Santo Santin, e seu filho era Arcangelo Santin, e a esposa Giusephina Dorigo Santin. Filhos do casal. Arcangelo Santin, João Santin, Domingos Santin e Benjamin Santin. Filhas Maria Santin Tombini, ja falecida, casada com Tombini de Foz do Iguaçu, Pr. Porem ficou de fora algumas outras irmãs, porque não consegui finalizar as perguntas. Seguimos vendo fotos maravilhosas das Familias, sensacional. Uma Linda Recordação para a Grande Familia Santin Brasil e todos seus descendentes.

Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Familia Doralino Cyrilo Denti, São Jorge do Oeste, Pr


Familia Paolo Vacchi e Elisa Dal Vesco Vacchi


sexta-feira, 26 de junho de 2020

Familias Franceschini Santin de Neo e Moresco Santin de Juliano, Guaporé, Rs, 2019


Entrevista com Primos Neo Santin e esposa Franceschini Santin e Juliano Moresco Santin e filha, em Guaporé, Rs, em 2019. Primos Neo Santin, assim conhecido, pai do Jornalista Patrick Santin, e primo do Braga ou Félix Armando Santin que é pai de Juliano Moresco Santin, aqui presente neste bate papo ora gravado e publicado. Juliano Moresco Santin foi o primo que se casou ha vinte cinco anos atras, o qual eu fui procurar em Guaporé, Rs, acabei sendo convidado a participar da festa do casamento e aceitei a honraria, gravei parte do jantar em familia e convidados, dei uma parte grande da fita ao Juliano e esposa, fiquem com apenas cinco minuitos do matrimonio, os quais ja publiquei neste blog. Agora, cerca de vinte cinco anos depois, nos reencontramos novamente, neste bate papo em família.

Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Entrevista com Eleda e Elsa Santin Mattia , Bento Gonçalves, Rs, 2019


Entrevista com Irmãs Elsa Santin Mattia, mãe de Monica Mattia Ferrari e sogra de Fernando Ferrari, todos de Bento Gonçalves, Rs, tambem presentes no ato da gravação desta entrevista, e dona Eleda Santin, irmã de dona Elsa, elas duas naturais de Gaurama, Rs, filhas de Carlo Zanchet Santin e Stella Franceschini Santin, cuja familia oriunda de Guaporé, Rs, foi ao Chile em 1906, onde se casaram Carlo e Stella Franceschini Santin, posteriormente retornando ao Brasil a Guaporé, por alguns meses e depois fixando-se em Linha Oito dos Santin em Gaurama, Rs, onde segundo disse dona Elsa e Eleda, todas as doze familias moradoras daquela linha eram todas Santin. A familia de ambas eram em dez irmãos, sete mulheres e tres homens.

Félix Armando Santin, Tres Sangue Furlan , Di Bernardo, Didomenico e Santin, Guaporé, Rs, 2019

Tres Sangue Furlan : Di Bernardo , Didomenico e Santin.

Avó Di Berbardo, Mãe Didomenico e Pai Santin , AUTENTICO Furlan


Entrevista e Pate Papo com amigo e primo Félix Armando Didomenico Santin de Guaporé, Rs, um dos Guardiães do Dialeto Furlan no Brasil, sim porque ele fala fluentemente o dialeto com seus irmãos e alguns amigos, ele aprendeu o dialeto coms os pais e avós. Perguntei ao saudoso primo. Nos conhecemos ha cerca de vinte cinco anos atras, quando num sabado ha noite, eu vindo de Monte Bello do Sul, Rs, procurei no guia de guaporé por Família Santin e não encontrei ninguem. Fui até a praça principal da cidade, perguntei se alguem conhecia pessoas da Familia Santin, moradores de Guaporé, me disseram que conheciam algumas pessoas, mas no interior, mas o outro guarda da Brigada Militar, lembrou que naquele dia na sede da Brigada, na parte alta de Guaporé, caminho ao Autódromo, estava acontecendo o casamento de um Santin. De imediato, pos ja era cerca de 19.00hs da noite, me dirigi até a sede da Brigada Militar, la me apresentei e chamaram o pai do noivo, que era Juliano Santin. Eis que vem o primo Félix Armando, pai do noiva, falar comigo. Me apresentei a ele, que de imediato me convidou a participar do jantar do matrimônio, ja que recem haviam feito a cerimônia religiosa, que creio eu, foi feita no local mesmo. Não tinha como não aceitar tão generoso convite. Aceitei participar da festa. Quando entrei no salão do casamento, todos me olhavam, ai tive a idéia de filmar o casamento, e o fiz, dei uma fita pra os noivos e familia, e em outra fita, gravei apenas alguns minutos e fiquei comigo, e ainda tenha o mesma e até ja publiquei o conteudo dela neste blog. Passaram os anos, Juliano perdeu a parte gravada em sua fita, que eu dei a ele, mas a minha ainda esta aqui e ele ficou muito feliz em revê-la com a familia, com esposa e filha. Depois do cvasamento e jantar, fui convidado pelo Braga para ir num baile na comunidade de Guaporé, Rs, onde ninguem queria dançar e adivinhe, la foi primo Braga e esposa abrir o baile, foi demais, muito lindo. Ali começou uma grande amizade. Primo Feliz Armando Didomenico Santin, 72 anos completos em 30 março 2019, guardião da Lingua Furlan no Brasil, sua mãe era Maria Didomenico Santin, filha de Arcangelo Didomenico e Severina Di Bernardo Didomenico, irmã de tios, Ernesto, José Joanin, Ferdinando e Albino, e mais tres irmãs mulheres : Arside, Ilda e outra. Disse ele que os Didomenico ja são todos falecidos, alguns foram a Chapecó, outros Serafina Correa, Erechim, com familias Ciotta, Serafini ( que foram a Itatiba do Sul, Rs ). Lembrou que os Didomenico eram Furlan tambem como os Santin. Os Didomenico eram bem farristas e gostavam de festa e de um aperitivo, segundo disse o primo. Sempre que vou a Guaporé, Rs, tiro um tempo para visitar o grande amigo e parente, ele foi o primeiro Santin que conheci em Guapore, Rs.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Foto Família Didomenico Santin de Fideliz Santin e Maria Didomenico Santin.

Tanto Familia Santin quanto Didomenico, são descendentes Friulanos de Udine e Pordenone, tambem o pai de Feliz Santin era filho de uma nona Di Bernardo, que tambem é descendente Friulano como os outros, e foi dito pelo Braga neste vídeo.

Furlan o Dialeto Perdido , Texto de Patrick Santin, Guaporé, Rs, Brasil

Furlan: o dialeto perdido

Por volta de 1875 começaram a chegar os primeiros imigrantes Italianos ao Brasil. Como cita a famosa música "Mérica, Mérica", após mais de trinta dias de viagem de navio – mais conhecido na época como máquina a vapor – eles chegam à América. A povoação das colônias determinadas pelo governo brasileiro espalha os imigrantes principalmente pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Essa divisão leva muitas famílias para as terras onde hoje se situa a cidade de Guaporé.

Os italianos que aqui se estabeleceram vinham de regiões distintas da Itália e carregavam, portanto, hábitos culturais distintos, que podiam ser percebidos principalmente na fala. Desembarcaram na nossa região pessoas que falavam o dialeto vêneto, hoje o mais conhecido pelo fato de ser falado pela maioria dos imigrantes. Havia imigrantes que falavam o dialeto lombardo, trentino e aqueles que se comunicavam em friulano. Essa mistura de línguas enraizada nesses imigrantes acabou por afastá-los, e algumas comunidades se formaram em torno de famílias que se comunicavam no mesmo dialeto.

Guaporé recebeu naquela época uma pequena quantidade de imigrantes da região do Friuli - Venezia Giulia, que faz divisa com a Aústria, Eslovênia e coma região do Veneto. Cerca de 4% dos imigrantes que se instalaram por aqui vinha dessa região. Devido à sua localização e por alguns acontecimentos históricos ocorridos na antiguidade, os imigrantes dessa parte da Itália tinham características culturais próprias. Uma delas se encontra na língua, que sofreu influência histórica de eslavos e germânicos, o que fez esse dialeto tomar rumos diferentes do tradicional falar italiano.

Com uma forte influência alemã, esse dialeto chegou a Guaporé na ponta da língua de algumas famílias. Esses imigrantes originários da região Friuli se estabeleceram numa região de muitos morros, localizada na terceira linha de nossa atual cidade. Por lá, mantiveram seus costumes e idioma. Relatos históricos dão conta de que havia certa rivalidade entre Italianos vindos da região da Friuli e do Veneto. Muitos se recusavam a fazer negócios entre eles.

Como eram minoria e se recusavam a se relacionar com outros imigrantes que não fossem seus pares, os Friulanos se viram isolados. Devido a essas medidas, os casamentos ocorriam entre pessoas desse círculo de famílias. Porém, com o passar dos anos, o relacionamento entre parentes próximos se tornou inevitável. Segundo relatos da Paróquia de Guaporé, no ano de 1903 os Friulanos fundaram sua primeira comunidade e ergueram a Igreja da Capela.

Passados mais de 100 anos, muita coisa se perdeu nos ventos da história. Os primeiros imigrantes deixaram este mundo e o que já era minoria praticamente desapareceu. Praticamente, mas não completamente. Localizada no topo do morro, no alto de uma encruzilhada, a recém-restaurada Igreja de madeira irradia sua cor laranja e segue de pé. A alguns metros da escada de concreto em curva que leva à porta de entrada está o sino, conhecido pelos antigos moradores como "campana". O salão da comunidade se encontra no lado contrário da Igreja e, visto de fora, se mostra conservado e com sinais de reformas recentes. No alto de um dos vários morros da cidade de Guaporé, onde o sol se põe mais tarde, está viva uma herança da história. Está situada a Capela Nossa Senhora das Graças Furlani. Hoje na comunidade de poucos moradores – alguns deles descendentes próximos dos imigrantes Friulanos – o dialeto não conseguiu ser conservado.

A manhã de domingo nasce ensolarada. Os ponteiros do relógio ainda não apontam às 9h. A rua Luiza HackPasquali, no bairro Promorar, ainda não tem o movimento costumeiro. Numa casa encoberta pela elevação do asfalto e protegida por um portão de ferro marrom, palavras esquecidas deslizam por lábios e línguas para ganhar um Mundo que já lhe pertenceu."Tchaval", "sedon" e "canaul", palavras desconhecidas para a maioria dos brasileiros é até mesmo para alguns italianos, ganham sentido na conversa dos irmãos José Santin, 77 anos, conhecido como Bepeta e Armando Félix Santin,72 anos, mais conhecido como Braga.
Ex-moradores da Capela Furlani, eles ainda conservam o dialeto ensinado pelo avô. Em meio a uma história e outra, o sorriso toma conta dos dois semblantes e as gargalhadas tomam conta da área da residência. Os irmãos recordam que antigamente na Comunidade havia várias famílias que só falavam o dialeto Friulano (chamado por eles de “Furlan”), como os Didomênico, Magnan, Troian, Bassani e Santin. Eles afirmam que o primeiro idioma que aprenderam a falar foi o Furlan. Depois, aprenderam o dialeto Vêneto e, só depois de adultos, o português.

Outra evidência histórica comprovada por esses descendentes diretos dessa linhagem é a questão do isolamento dos Friulanos. A esposa de Bépi recorda que quando havia uma festa numa comunidade próxima os Friulanos ficavam afastados num grupo próprio, cochichando e dando risadas. Se alguém se aproximasse pouco importava, pois não conseguiam compreender o que eles diziam. O casamento entre parentes próximos fica evidente: o pai de Bepeta e Braga era Santin, e a mãe, Didomênico. O avô paterno carregava o sobrenome Santin e avó paterna, Didomênico. Isso mostra que o relacionamento entre os membros da Comunidade Friulana era uma realidade.

Bepeta e Braga são raridades. São dois dos poucos moradores de Guaporé que ainda cultivam esse dialeto. Segundo eles, não deve haver mais de dez pessoas que ainda saibam falar Furlan. Em meio a uma conversa descontraída, alternam falas do dialeto Furlan com falas do Vêneto – para eles algo normal de acontecer, pois praticam pouco essa língua devido à distância das suas residências. Ambos concordam que num prazo de vinte anos provavelmente não haja mais nenhuma pessoa que fale Furlan em Guaporé. Essa extinção aconteceu principalmente pelo fato da dispersão de imigrantes da zona rural para a cidade. Como o Friulano era um dialeto difícil de aprender e compreender devido à origem germânica, as famílias se viam obrigadas a falar o dialeto Vêneto, que é mais comum na região.

Os irmãos se despedem falando o dialeto perdido e seguem o seu rumo. Hoje, eles conservam consigo uma raridade histórica que pode estar se perdendo.

Mini Dicionário Friulano (Furlan)

"Primeira coluna palavra em português, segunda coluna dialeto vêneto, terceira coluna dialeto Furlan"

Cavalo - Caval- Tchaval
Cachorro -Can -Tchanut
Vaca - Vaca -Vatcha
Casa - Casa -Tchaza
Colher -Cutcharo -Sedon
Irmão -Fradél -Fradi
Criança -Tosatél- Canaus
Porco - Pórco - Portchet
Dinheiro - Sóldi - Bétchi
Carne - Carne - Tchar

Obs: Todas as palavras escritas nos dialetos Vêneto e Friulano, não respeitaram a grafia original. Foram escritas da mesma maneira da sua pronúncia para facilitar a compreensão dos leitores.

(Reportagem Publicada na segunda edição da Revista Mundo Velho)