sábado, 8 de setembro de 2018

Viuvo de 63 anos Ordenado Padre em Erechim Rs - 06 Maio 1995 Jornal Diário da Manhã

Reportagem Jornal DIÁRIO DA MANHÃ de Erechim e Região em 09 Maio 1995 pagina 10.

O Jornal referia a ORDENAÇÃO SACERDOTAL do pai e avô ALDO CAETANO ROMAGNA , 63 anos, empresário,  qque daquele momento em diante iria se dedicar aq Igreja e as comunidades carentes

Uma das  motivaçoes  em seguir vida no sacerdócio foi motivada pela morte da esposa dona Elisa Romagna sete anos antes e que precisou de empenho redobrado por parte do Pe. Aldo que precisou terminar Cursos de Primeiro e Segundo Grau.

Uma vez concluido os Cursos, ainda diante da incredulidade por parte dos filhos César Luiz e Celso Denny Romagna ( hoje ja falecido prematuramente em Porto Alegre, Rs ) seguiu a sua vontade e missão em tornar-se Religioso ou Diácono no inicio e finalmente PADRE na data acima.

A Igreja na pessoa de seus Bispos D. João Aloisio Hoffmann e D. Gironimo Zanandrea, apoiaram  totalmente a vontade do novo Sacerdote e auxiliaram  na sua formação bem como na nova missão diaria de evangelizar.

A Ordenação Pe. Aldo Caetano foi muito festiva na Comunidade da Paróquia São Cristóvão de Erechim e no domingo pela manhã rezou sua primeira missa na cidade de Gaurama Rs, onde trabalhou como Diácono.


NOSSA HISTÓRIA COM ALDO CAETANO ROMAGNA, primeiro o pai depois o PADRE.

Aldo Caetano Romagna, Gaúcho de Bento Gonçalves, fixou residência em Erechim, Rs, era casado com dona Elisa Romagna, na ocasião ela funcionária do INSS em Erechim e ele Empresário em Sócio da empresa Metalflex de Erechim onde trabalho por décadas.

O casal teve dois filhos : O Primeiro César Luiz Romagna , casado e pai de dois filhos, atualmente residindo em Porto Alegre, Rs, trabalha com Produção de Comerciais e Audiovisuais em geral, e o segundo filho de Aldo Caetano era Celso Denny Romagna, tambem csado, porem  não teve filhos, e prematuramente veio a falecer ha alguns anos, para surpresa nossa em Erechim e todo estado, onde era muito querido.

Eu  fui colega de aula do Celso e do César por mais de dez anos em Erechim, no Colégio La Salle no Bairro Ypiranga, onde todos nós viviamos em total harmonia, uma vida saudável de estudo, trabalho e MUITO FUTEBOL DE CAMPO, tambem fomos destacados atletas do time  de HANDEBOL da Escola São João Batista de La Salle, onde até fomos Campeões na modalidade Handebol, fato raro na epoca, pois competiamos com escolas muito maiores, sem entretanto perder o foco.

Na nossa vida de jovem, a presença daquele pai Tolerante, Tranquilo, Sempre presente conosco em todos os momentos, tio ALDO como nós o chamávamos era a experiência do pai maior, de certa forma era nosso pai tambem, por sempre estar por perto, ajudando e orientando pelo melhor, traduzindo experiência, garra e equilíbrio para nós amigos de Cesar e Celso diante dos fatos do dia a dia, seja  no trabalho ou no Esporte.

Tio Aldo Caetano Romagna teve grande passagem por Erechim. Sei que era exímio afinador de Gaitas, na empresa onde era sócio e trabalhava fabricava-se as Gaitas MARINELLA, muito vendidas em toda região do Alto Uruguai Gaucho, Oeste Catarinense e Sudoeste do Paraná, sei e vi muitas vezes ele e seu amigo senhor Kuiavinski consertando e afiando as ditas gaitas, de diferentes marcas, uma lembrança marcante em nossas vidas.

Por muitos anos, procurei o recorte do Jornal, hoje aqui Publicado, numa sentimental recordação da Memória do querido amigo, e tambem do filho querido Celso Denny, nosso amigo do peito, amigo inseparável, o qual visitei por inumeras vezes em Porto Alegre, Rs, onde trabalhava na sua empresa Lucsson Cass, que saudade destes amigos queridos, que DEUS em sua infinita bondade lhes conseda o DESCANSO ETERNO.

Publico o Presente para Recordar a Trejetória Marcante destes filhos de Deus que tanto deixaram marcas maravilhosas em nossas vidas.



 

 




segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Batalhas de um Pracinha Livro de Antonio Walter Santim Sp


Antonio Walter Santim, o autor, nasceu em Irapuru/SP, em 1954. Formou-se em Engenharia de Minas pela Escola Politécnica da USP em 1978, e desde então, exerceu sua profissão na indústria de mineração. Em 2012 contribuiu para o livro “Causos da Casa do Politécnico” com diversos contos. Agora, como narrador e principalmente, historiador, ele reconstituiu e resgatou a trajetória de seu pai, homem do campo, obrigado a trocar o cabo da enxada pela metralhadora Browning .30. Mais que isso, seguiu-o em duas guerras: a dura campanha da FEB na Itália e a não menos dura guerra na volta para o Brasil, esquecido do governo, lutando bravamente para sustentar a família e mais que isso, para dar uma formação profissional para seus filhos.
Mas a narrativa não se restringe à vida do seu pai, Pedro Honório Santim, e remonta a 1888, quando o bisavô, Ângelo Benedetto Santin, emigra com a família da Itália, “per fare l’America”. As durezas da vida da família, até mesmo do bisneto Antonio Walter, como estudante em São Paulo e depois destacado profissional da especialidade “Processos Minerais”, são narradas de forma viva e instigante. Trata-se, portanto, da verdadeira saga de toda uma família!
O depoimento emocionante da mãe do escritor, Maria Bizari Santim, é outra peça forte, narrando as dificuldades duma mulher naquela época, não muito diferentes das de hoje, mas muito mais sacrificantes.
O herói, como em toda saga, é um guerreiro, Pedro Honório. Ao longo da narrativa acompanha-se o crescimento daquele jovem interiorano em meio à luta contra o inimigo, contra o frio, contra a chuva, contra a fome, contra os maus elementos do mesmo grupo...
A resistência a tantas vicissitudes vem apenas duma boa criação, de valores muito bem definidos que apenas foram reforçados por toda esta luta. E a tristeza de ver que muitos desses maus elementos tinham patente e autoridade para impor o seu mau caráter e suas más atitudes... É a narrativa dum caráter lapidado ao longo do tempo!
Impressiona ainda a pesquisa histórica acurada, baseada em publicações, nos testemunhos e esclarecimentos de sobreviventes da campanha ou de seus dependentes ou de pessoas que tiveram contacto com eles e, principalmente, da recomposição de toda a trajetória do combatente em solo italiano.
Enfim, uma leitura que instrui e proporciona muito prazer!
Fare l’America
Meu pai Pedro Honório Santim foi lutar no país do seu avô Angelo Benedetto Santin, que era nascido na comunidade de Santo Stino de Livenza, Venezia; e batizado em Pasiano de Pordenone, hoje no Friuli.
Com Angelo Benedetto, em 24 de fevereiro de 1888, chegaram a Santos: seu pai Valentino, a mulher Maria Zanin, três filhos, um irmão, duas cunhadas e cinco sobrinhos, num total de 14 pessoas. Dois filhos morreram durante a viagem e foram lançados ao mar, e um terceiro, Pietro, morreu de angina logo depois da chegada, quando tinha apenas quatro anos. O filho mais velho, sobrevivente à viagem, chamava-se Giacomo, e a filha, Giovanna (Joana).
A seguir, cópias do livro de registro da Hospedaria dos Imigrantes em São Paulo, a versão original e a transcrita atualizada, mostrando os dados dos emigrados da Itália.

Minha bisavó Maria Zanin era filha de André Zanin e Corina Fiomani. Meu trisavô Valentino era casado com Maddalena, filha de Domenico Rosset, meu tataravô. O pai do Valentino, tataravô também, chamava-se Antonio Santin, como eu.
Sobre os descendentes do meu bisavô Angelo Benedetto Santin temos um grupo com seu nome no facebook, e praticamente todos os ramos da família estão representados.
Um dos irmãos do Benedetto, Giuseppe, veio com a esposa Mariana Rubin e dois filhos: Benedetto e Maddalena. Não sabemos como evoluiu esta família em termos de descendentes e localização.
O outro irmão, que não está na lista da Hospedaria, chamar-se-ia Antonio, e seria casado com a Catterina Fantin, tendo os filhos Augusto, Giovanni e Regina. Não sabemos como evoluiu a família.
A irmã do Angelo Benedetto, Giovanna, viveu e morreu na Itália, tendo sido casada com Antonio Borigana. Não temos informações de descendentes.

Minha bisavó Maria Zanin era filha de André Zanin e Corina Fiomani. Meu trisavô Valentino era casado com Maddalena, filha de Domenico Rosset, meu tataravô. O pai do Valentino, tataravô também, chamava-se Antonio Santin, como eu.
Sobre os descendentes do meu bisavô Angelo Benedetto Santin temos um grupo com seu nome no facebook, e praticamente todos os ramos da família estão representados.
Um dos irmãos do Benedetto, Giuseppe, veio com a esposa Mariana Rubin e dois filhos: Benedetto e Maddalena. Não sabemos como evoluiu esta família em termos de descendentes e localização.
O outro irmão, que não está na lista da Hospedaria, chamar-se-ia Antonio, e seria casado com a Catterina Fantin, tendo os filhos Augusto, Giovanni e Regina. Não sabemos como evoluiu a família.
A irmã do Angelo Benedetto, Giovanna, viveu e morreu na Itália, tendo sido casada com Antonio Borigana. Não temos informações de descendentes.



A família do Arcangelo Santin posteriormente estabeleceu-se em Pacaembu na Alta Paulista, com os filhos espalhando-se por São Paulo, Jundiaí, Indaiatuba, Irapuru.
O Giglio Santin, por sua vez, estabeleceu-se no distrito de Alto Palmital, município de Boa Esperança, no Paraná, com os demais filhos que tiveram: Agostinho, Aurélio, Honório, Luis, Atílio, José Pedro, e as filhas Ana Maria (Fagnani), Benta Ireni (Lima Bueno), Delci (Botura) e Lourdes (Borlina). Curiosidade: a Lourdes casou-se com um sobrinho da Regina Borlina, esposa do Arcangelo Santin, o Honório Borlina.
Segue foto de visita que meu pai Pedro Honório fez ao tio Giglio, da esquerda para a direita: meu pai, Aurélio Santin, Agostinho Santin ao fundo, Vicente Castro, esposa do Aurélio, Nair Santin esposa do Vicente, Honório, tia Maria Franceschi, Lidia, tio Giglio, Benta Ireni Santin e o marido atrás, Bolivar filho do Vicente e Nair, José Pedro e Atílio Santin, minha irmã Eliane com o filho do Atílio no colo.

O filho primogênito do Benedetto, Giacomo Santin, italiano de nascimento, depois de Catanduva foi para a região de Marília e de lá seus descendentes se espalharam. Atualmente estão concentrados, sobretudo em Dracena/SP e Loanda/PR, como também na Grande São Paulo. Os filhos foram: Regina (casada Merlo), Antonio, Angelo Benedicto, Maria (Giaccon), José (ou Beppe), Augusta (Bolzan), João, Adelaide (Veri), Luiz, Honório (faleceu precocemente).
Segue foto do casal Giacomo Santin e Amalia Villalta, no dia do casamento do filho Antonio Santin, que também se casou com uma Borlina, a Luiza, irmã da Regina, esposa do Arcangelo Santin. Infelizmente a qualidade da foto deixa a desejar. Em pé da esquerda para a direita: meu avô Arcangelo está cortado, depois Giglio Santin, os irmãos da noiva, Pascoa, Santa e Felício Borlina, os irmãos do noivo, Angelo Benedicto e José Santin. Sentados: minha avó Regina com o Domingos no colo, o Pedro Honório cortado à sua direita e a Rosa à sua esquerda apoiada na Amália Villalta, Giacomo Santin e minha bisavó Maria Zanin.

filha mais velha do Benedetto, Giovanna Santin, italiana de nascimento, morou sempre em Taubaté. Com o primeiro marido, Giuseppe Villalta, teve três filhos: Pedro (faleceu neném), Achile e Maria Luíza. Achile casou com Maria Benedicta de Paula, teve um filho por nome de José, porém não temos notícias dos seus descendentes, nem sabemos se Maria Luiza casou.
Com a morte do Villalta, Giovanna casou com Domenico Braschi. Temos contato com os descendentes do primeiro filho, João Braschi. A filha Maria Braschi casou com Naresi, e teve os filhos Odney, Leila e Edna, mas não temos contato. Também não temos contato com os descendentes da segunda filha, Josephina, que casou com José Benedito Alves. Uma terceira filha, Mariana, casou com Mancastropi, tendo os filhos Claudio e Claudete (sem contatos).
Temos duas fotos da Giovanna. A primeira com os filhos Achile, Maria Luiza e João (bebê). A segunda com João, Josephina e Maria. Não sabemos quem são as duas senhoras sentadas.

O primeiro filho do Benedetto a nascer no Brasil foi a Luiza Santin, que se casou com Luigi Pantarotto em Guariba/SP. Ela faleceu no primeiro parto e não sabemos se a criança sobreviveu.
Depois da Luiza veio Carolina Santin. Ela se casou com Giacinto Baldo, gerando 6 filhos: Olivia, Julia, Pedro, Olimpio, Antonio e Eduardo (ou Mario). Giacinto faleceu e posteriormente Carolina casou com o irmão mais novo dele, Vicenzo (ou Lorenzo), tendo mais um filho: Mario (ou Eduardo). Temos contatos com os descendentes de Pedro e Antonio Baldo, de Palmares Paulista/SP. O filho de Olimpio faleceu sem deixar descendente. Eduardo e Mario não se casaram. Olivia casou com Fioravante Carmello e Júlia com Alfredo Albi, de cujos descendentes não temos notícias.
Carolina e Vicenzo
A filha caçula do Benedetto, Amália Santin, veio depois de meu avô Arcangelo. Ela casou com Luigi (Giggio) Baldo, o tio Luiz, que era sobrinho do Giacinto e do Vicenzo. Tiveram os filhos Gildo, Aurélio, Mário e Dorval. E as filhas Lúcia (casada Belucci), Nair (Valério), Ana (Mecati), Antonia (Gomes), Maria Paula (Bernardo Pinto) e Ermangene (Marelli). O tio Luiz morava perto de meu avô, no bairro do Alto Alegre, no município de Pacaembu, depois o pessoal espalhou pelo Paraná, Mato Grosso do Sul.
Na primeira foto o tio e a tia, ladeados pela filha Lúcia e o genro Reinaldo Belucci. Na foto da ponte do rio Tiête: o tio Luiz, Dorval, meu pai elegante, Gildo e meu tio Domingos Santin.

Na foto do conjunto musical: Dorval, Mario, Aurélio, Gildo e outro parente. Depois o time de futebol do Alto Alegre com três Baldo: Mario de lateral direito, Dorval de goleiro, Gildo de ponta esquerda e o primo André Santin de zagueiro central.


COMENTARIO ;

Caros amigos internautas e demais familiares, esta síntese extraordinária do Livro do primo Antonio Walter Santim, nos tras a lembrança dos momentos árduos vividos no período da 2@
Guerra Mundial, o desfecho dela no continente Europeu, o retorno ao Brasil, enfim, emoções a toda prova.

Lendo e relendo o breve relato, completo e maravilhoso, vemos as mesmas Raízes de nossas terras sulistas, famílias como : SANTIN, ZANIN, ROSSET, FANTIN, FRANCESCHI, BALDO, BOLZAN, MERLO e dezenas de outras  que se associaram as nossas raízer e realizaram a colonização e desenvolvimento em nosso pais.

Mesmo na breve leitura, nota-se as coincidências como as havidas aqui na região sul do Brasil. Uma vez que emigravam para o Brasil ou especialmente para a Argentina, vinham as famílias completas, isto é, todos os familiares parentes cunhados que residiam próximos uns dos outros vinham junto, como bem demonstra a Obra do Autor.

Com Angelo Benedetto Santin chegaram seu pai Valentino com sua mulher Maria Zanin, trés filhos, um irmão, DUAS CUNHADAS E CINCO SOBRINHOS, num total de 14 pessoas; 2 faleceram a bordo do navio em alto mar e um terceiro de nome Pietro faleceu na chegada vitima de angina.

No nosso tronco familiar também tivemos um tio bisavó de nome LUIGI EVAGELISTA SANTIN, casado com CATARINA DE BORTOLLI SANTIN, que veio casado da Italia e trouxe pessoas da familia de sua esposa ( cunhada e sobrinhos ) quando emigrou a Monte Bello do Sul,Rs, no final do século passado. 

HISTÓRIAS GEMEAS NA CHEGADA.


Quero aqui agradecer ao primo ainda não conhecido pessoalmente ANTONIO WALTER SANTIN, primeiro por me enviar o Livro acima referido e segundo por mandar tão lindo resumo de sua GRANDIOSA OBRA, que ilustra toda a trajetória de seu pai, ORGULHO DE TODOS SANTIN.

Muito Obrigado, querido primo Antonio, a sua obra será eterna.

Gladimir José Santin
Erechim Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com






domingo, 2 de setembro de 2018

Familia Santo Mezzaroba e Giuseppe Santin - Escritura venda 3 imóveis - 26/08/1904

Aqui temos Escritura de Compra e Venda onde Santin Giuseppe e sua mulher Luigia Mezzaroba Santin fazem a venda a SANTO MEZZAROBA em 26.08.1904, todos conhecidos do notário Antonio Carlos Burlamaque e tambem todos residentes no municipio de Guaporé, Rs, sendo proprietários Rurais dos Lotes 52, 54 e 56, cada um respectivamente com 250.000 m2, havidos por compra feita a Bastian Companhia, todos os Lotes situados na Linha Vespasiano, fala tambem na Escritura que os valores ja haviam sido pagos por Santo Mezzaroba ao vendedor Giuseppe Santin e demais itens relacionados a escritura.

Por fim, Testemunhas nomeadas Giordano Tomasetto   e Tomaseto Luigi

Depois a Rogo da Outorgante Vendedora, por Declarar não saber Ler e nem Escrever assina Henrique Alquati, depois a Rogo do Outorgado comprador, por Declarar Não Saber Ler e Nem Escrever assina João Banhara.

Publicamos para o Conhecimento de todos.

Doação Terra pelos tios Vincenzo Santin e Luiza Mezaroba Santin a 4 Sobrinhos



Familia de Vincenzo Santin e Luiza Mezaroba Santin -  Doação

Aqui senhoras e senhores, depois de mais de cento e treze anos, encontramos nos velhos baus da história umaq glória que nos emociona a todos.

Saiba-se em quais circunstâncias da vida, os tios acima nominados, por oportunidade divina, decidem fazer uma DOAÇÃO INTER VIVOS, aos 4 sobrinhos CONSAGUINEOS, de nomes : SANTIN ARCANGELO, SANTIN NICOLAU, SANTIN VICTÓRIO e SANTIN GIOVANNI, todos  filhos do irmão SANTIN GIUSEPPE ( vejam, outro Giuseppe, creio que do tronco de Nicoló Santin e Giacoma Mezaroba Santin, o meu bisavo também era Giuseppe Santin, porem do tronco de Domenico Santin e Angela Gislon Santin - apesar de Domenico ter casado em primeiras nupcias com Angela Mezaroba Santin, e pelo falecimento dela, casou-se com outra Angela, porem esta Gislon ), enfim seguimos.

A Propriedade Doada era Lote 98 da Linha Tres de Maio, no interior de Guaporé, este imóvel havia sido adquirido junto ao estado, sendo que no ato da transferência aos sobrinhos, os queridos tios Vincenzo Santin e Luiza Mezaroba Santin efetuaram a quitação de valores junto ao estado do Rs, o que bem pode-se verificar junto a Escritura Publica, lavrada pelo então notário Antonio Carlos Burlamaque, sendo a area da propriedade de 302.500m2, ainda saliente que o referido imóvel seria administrado pelo pai dos menores senhor Giuseppe Santin, até os mesmos atingirem a maioridade.

Ao final as assinaturas de praxe, notário Antonio Carlos Burlamaque, depois, 
Santin Vincenzo       sua esposa   Mezaroba Luiza
Santin Giuseppe       pai dos menores

Testemunhas :  Luis Mugnol   e Filipini Payer ou mesmo Felippi Payer

Publicamos para os Anais da História, Linda, contundente  e EMOCIONANTE,

No mundos esta Cheio de Gente Grandiosa, Maravilhosa, que tem Deus no Coração

Abraço a todos.......

Familia Vincenzo Santin e Mezaroba Luiza - Doação Terras a 4 sobrinhos 14 out 1905




Familia Santin Dallazen & Spiller Santin


Nesta postagem, Certidão de Nascimento di tia avó Virginia Santin, filha de Giuseppe Santin e Maria Vanzella Santin, nascida 10 maio 1906, em Linha Tres de Maio em Guaporé, Rs.

Mudou-se com a familia para o Chile em fins de 1906, onde viveram em Los Galpones, Pitrufquen, na Araucania Chilena até 1915 aproximadamente, quando iniciaram viagem em Lombo de Mulas, desde Temuco a Santiago de Trem e de Santiago do Chile até Mendoza no lombo de mulas via Cordilheira dos Andes.

Em Mendoza a familia de Giuseppe e Maria, com os filhos e filhas, trabalharam na abertura de rochas de pedras para escoamento de agua na cidade, para ganhar uma certa quantia para o retorno ao Brasil.

Ao retornarem ao Brasil por volta de 1916/17 depois de uma breve passagem em Monte Bello do Sul e Guaporé, onde viveram por alguns dias na compahia de parentes, se dirigiram até a região do Grande Erechim onde fixaram residência, sendo que em setembro de 1917 bisavô Giuseppe Gislon Santin veio a falecer vitima de Acidente com Animal Cavalar ( Mula derrubou Nono e o arrastou até sua casa ), cerca de 2 km na saida de Erechim a Barão do Cotegipe, ou Linha América, até hoje assim conhecida.

Interessante :  Como Testemunha de nascimento da tia avó Virginia Santin, posteriormente casada com Ernesto Dallazen, tiveram tres filhos : Gomercindo, Nelson e Ernesto, atualmente apenas Ernesto ainda vive no Mato Grosso, mas uma das testemunhas do nascimento da tia Virginia, chamava-se ROMANO SPILLER,  de tradicional Familia Italiana de Guaporé, Rs.

Pois Bem, quis o destino, que pelo menos um filho de Romano Spiller de Guaporé, viesse fixar residencia e criar familia em Erechim, trata-se do querido avô  ORELIANO SPILLER que aqui casou-se com sua senhora da Familia TONIN, tiveram numeros filhos, dentre eles, minha querida tia MARILENE SPILLER SANTIN viuva de meu tio LUIS JOÃO SANTIN, pais dos primos Adilso Antonio Santin e Anilson Luis Santin. Mundo muito pequeno este, depois de mais de 112 anos, as aguas se ENCONTRAM NOVAMENTE.

Tambem, para lembrar, ELENA SPILLER, irmã da tia Marilene, reside conosco ha mais de 40 anos, como nossa irmã mais velha ou primeira, tambem a sobrinha Mercedes Spiller, morou e cuida da nossa familia tambem ha mais de 40 anos, GRATIDÃO ETERNA e qque mundo redondo  mesmo.

Viva a Polenta, a Saude, o Bom Vinho, e FAMILIA, a base de tudo.