domingo, 28 de junho de 2020

Profressor, Escritor e Amigo Honório Tonial, In Memoriam, Erechim, Rs, Ano 2009



Entrevista gravada por mim em 03 Julho de  2009, Professor fala das oito provincias Venetas : Verona, Vicenza, Venecia, Rovigo, Belluno e Bassano, Padua e Treviso.

Udine e Pordenone são provincias do Friuli Venecia Giulia.

Falou que tinha quatro gerações : Cremonese, Mantoana, Friulani de Sacile Pordenone e sua nona materna era Elisabeta Moro Tonial de Vicenza. Sensacional gerações que moldaram o nosso caráter e imprimiram marca na alma gaucha.

Durante a gravação, tocou meu telefone, vinha comigo e professor Honório Tonial, um amigo do peito nosso, senhor Airton Pansera, de Erechim, Rs, mas ele tambem é natural de Sananduva, Rs, onde professor Honório nasceu e viveu por muitos anos naquela localidade.

Eu cheguei antes que o Airton e fomos conversando com o amigo e professor, porque não dizer MESTRE EM TALIAN HONÓRIO TONIAL,  ele e sua esposa dona Vanda Tonial, tambem professora e amiga.

Ele se recuperava de tratamento rigoroso e cirurgias que havia feito, creio que na laringte mas enfim, região do pescoço, falava com dificuldade, mas nunca desistiu da VIDA, de brigar para continuar vivendo, um passo a cada dia, mas em frente, sempre.

Eu meio confuso com o meu talian espanholado, sim porque depois que aprendi algumas palavras em Espanhol ou Castelhano por assim dizer, creio que se assemelha ao Italiano Veneto nosso Talian, eu me confundo bastante, mas todos me entendem e respondem as questões sem problemas.

Esta pequena recordação para nossas gerações futuras, de quem fez história, pelo seu trabalho e dedicação sem esperar lucro, dinheiro, etc.

Gratidão a memória deste ilustre Brasileiro e sua esposa, casal HONORIO TONIAL e dona VANDA TONIAL.

Gladimir   José   Santin
Erechim    -    Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

sábado, 27 de junho de 2020

Padre Aldo Romagna e Colega, Missa 10 Novembro 1995, 90 Anos Virginia


Santa Missa de Aniversário, Vida Plena, Respeito ao Idoso, 90 anos da tia avó Virginia Santin Dalasen, realizada em minha residência em Erechim, Rs, onde ela na ocasião residia até falecer em 10 de novembro de 1996. Não lembro agora no momento o nome do padre principal, por assim dizer, mas o segundo Padra era nosso grande amigo Padre ALDO CAETANO ROMAGNA, nosso amigo e irmão, por assim dizedr, pais dos grandes amigos César Luiz Romagna e seu irmão Celso Denny Romagna ( infelizmente ja falecido ), uma relíquia esta gravação parcial mas muito linda.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Entrevista Arvorezinha e Ilópolis, Rs, Irmãs Antonia e Anita Santin Bernardon, Out 2008


Entrevista gravada por mim Gladimir Santin em 30 de Outubro de 2008 em Ilópolis, Rs, com Nonas Anita Santin Bernardon e sua irmã Antonia Santin Pompemaier, as quais conheci quando viajava na região e onde primo Jaime Pinn Santin me levou em uma ocasião e me apresentou as famílias. Neste dia da entrevista, saímos eu e dona Antonieta, assim chamada pela família, saímos de Arvorezinha e fomos até sua irmã Anita e seu cunhado que residiam em Ilópolis, Rs, na Linha Gramadinho bem ao lado da Igreja local. Fomos muito bem recebidos pelo casal de novantenários, sim porque dona Anita e seu marido tinham mais de noventa anos cada um, inclusive tinha uma senhora cuidadora de ambos, pela avançada idade. Dona Antonia, falou de seu irmã falecido, era Arcangelo Santin, pai do Domingos , e lembrou que sua neta de Caxias, veio até eles para pedir os dados da familia em pesquisa da escola, e tirou nota dez pelo trabalho feito. Que seu avô Santo Santin produzia muito vinho e criava muitos porcos e que o mesmo vendia os porcos para o sogro de dona Antonieta, cuja familia era Pompermaier e tinha a primeira loja em Itapuca ou Itapuquinha, hoje distrito de Anta Gorda, Rs. A craiaçao de Santo Santin era em Linha Tres de Maio, Guaporé, Rs. Depois Santo Santin, adquiriu terras em Linha Gramadinho, Ilópolis, Rs, acredito que comprou porque a terra era mais plana. Nono Bernardon disse que sua familia era de Esperança municipio de Vespasiano Correa, Rs, e que ele veio para Ilópolis com cerca de 13 anos, aproximadamente. Na ocasião da entrevista tinha entre 96/99 anos de idade E disse que Nono Santo Santin ja residia na região e que não havia trabalhado com Familia Paludo neste local. Dona Antonieta disse que seu pai Santo trabalhou muito com vinho, lavoura e com erva mate, chegando até a ter um barbaqua de erva mate na região. Ela disse que era muito pequena quando seu pai fazia erva mate e vendia a Familia Concatto. Nono Bernardon disse que a familia Santin era duas, sobraram apenas as duas irmãs, a menor Antonieta e a terceira ou quarta a Anita. Lembraram da Familia Migliorini que tinha Ervateira na região. Lembraram que seu pai Sanbto Santin havia se casado em Monte Bello do Sul, mas ao certo não tinham certeza disso. Perguntei se tinham muitas fotos antigas. Trouxeram uma foto de toda familia. Moça grande era a Anita e pequena a Antonieta. A da esquerda era a Tchea casada com Signor. Seu pai era Santo Santin, e seu filho era Arcangelo Santin, e a esposa Giusephina Dorigo Santin. Filhos do casal. Arcangelo Santin, João Santin, Domingos Santin e Benjamin Santin. Filhas Maria Santin Tombini, ja falecida, casada com Tombini de Foz do Iguaçu, Pr. Porem ficou de fora algumas outras irmãs, porque não consegui finalizar as perguntas. Seguimos vendo fotos maravilhosas das Familias, sensacional. Uma Linda Recordação para a Grande Familia Santin Brasil e todos seus descendentes.

Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Familia Doralino Cyrilo Denti, São Jorge do Oeste, Pr


Familia Paolo Vacchi e Elisa Dal Vesco Vacchi


sexta-feira, 26 de junho de 2020

Familias Franceschini Santin de Neo e Moresco Santin de Juliano, Guaporé, Rs, 2019


Entrevista com Primos Neo Santin e esposa Franceschini Santin e Juliano Moresco Santin e filha, em Guaporé, Rs, em 2019. Primos Neo Santin, assim conhecido, pai do Jornalista Patrick Santin, e primo do Braga ou Félix Armando Santin que é pai de Juliano Moresco Santin, aqui presente neste bate papo ora gravado e publicado. Juliano Moresco Santin foi o primo que se casou ha vinte cinco anos atras, o qual eu fui procurar em Guaporé, Rs, acabei sendo convidado a participar da festa do casamento e aceitei a honraria, gravei parte do jantar em familia e convidados, dei uma parte grande da fita ao Juliano e esposa, fiquem com apenas cinco minuitos do matrimonio, os quais ja publiquei neste blog. Agora, cerca de vinte cinco anos depois, nos reencontramos novamente, neste bate papo em família.

Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Entrevista com Eleda e Elsa Santin Mattia , Bento Gonçalves, Rs, 2019


Entrevista com Irmãs Elsa Santin Mattia, mãe de Monica Mattia Ferrari e sogra de Fernando Ferrari, todos de Bento Gonçalves, Rs, tambem presentes no ato da gravação desta entrevista, e dona Eleda Santin, irmã de dona Elsa, elas duas naturais de Gaurama, Rs, filhas de Carlo Zanchet Santin e Stella Franceschini Santin, cuja familia oriunda de Guaporé, Rs, foi ao Chile em 1906, onde se casaram Carlo e Stella Franceschini Santin, posteriormente retornando ao Brasil a Guaporé, por alguns meses e depois fixando-se em Linha Oito dos Santin em Gaurama, Rs, onde segundo disse dona Elsa e Eleda, todas as doze familias moradoras daquela linha eram todas Santin. A familia de ambas eram em dez irmãos, sete mulheres e tres homens.

Félix Armando Santin, Tres Sangue Furlan , Di Bernardo, Didomenico e Santin, Guaporé, Rs, 2019

Tres Sangue Furlan : Di Bernardo , Didomenico e Santin.

Avó Di Berbardo, Mãe Didomenico e Pai Santin , AUTENTICO Furlan


Entrevista e Pate Papo com amigo e primo Félix Armando Didomenico Santin de Guaporé, Rs, um dos Guardiães do Dialeto Furlan no Brasil, sim porque ele fala fluentemente o dialeto com seus irmãos e alguns amigos, ele aprendeu o dialeto coms os pais e avós. Perguntei ao saudoso primo. Nos conhecemos ha cerca de vinte cinco anos atras, quando num sabado ha noite, eu vindo de Monte Bello do Sul, Rs, procurei no guia de guaporé por Família Santin e não encontrei ninguem. Fui até a praça principal da cidade, perguntei se alguem conhecia pessoas da Familia Santin, moradores de Guaporé, me disseram que conheciam algumas pessoas, mas no interior, mas o outro guarda da Brigada Militar, lembrou que naquele dia na sede da Brigada, na parte alta de Guaporé, caminho ao Autódromo, estava acontecendo o casamento de um Santin. De imediato, pos ja era cerca de 19.00hs da noite, me dirigi até a sede da Brigada Militar, la me apresentei e chamaram o pai do noivo, que era Juliano Santin. Eis que vem o primo Félix Armando, pai do noiva, falar comigo. Me apresentei a ele, que de imediato me convidou a participar do jantar do matrimônio, ja que recem haviam feito a cerimônia religiosa, que creio eu, foi feita no local mesmo. Não tinha como não aceitar tão generoso convite. Aceitei participar da festa. Quando entrei no salão do casamento, todos me olhavam, ai tive a idéia de filmar o casamento, e o fiz, dei uma fita pra os noivos e familia, e em outra fita, gravei apenas alguns minutos e fiquei comigo, e ainda tenha o mesma e até ja publiquei o conteudo dela neste blog. Passaram os anos, Juliano perdeu a parte gravada em sua fita, que eu dei a ele, mas a minha ainda esta aqui e ele ficou muito feliz em revê-la com a familia, com esposa e filha. Depois do cvasamento e jantar, fui convidado pelo Braga para ir num baile na comunidade de Guaporé, Rs, onde ninguem queria dançar e adivinhe, la foi primo Braga e esposa abrir o baile, foi demais, muito lindo. Ali começou uma grande amizade. Primo Feliz Armando Didomenico Santin, 72 anos completos em 30 março 2019, guardião da Lingua Furlan no Brasil, sua mãe era Maria Didomenico Santin, filha de Arcangelo Didomenico e Severina Di Bernardo Didomenico, irmã de tios, Ernesto, José Joanin, Ferdinando e Albino, e mais tres irmãs mulheres : Arside, Ilda e outra. Disse ele que os Didomenico ja são todos falecidos, alguns foram a Chapecó, outros Serafina Correa, Erechim, com familias Ciotta, Serafini ( que foram a Itatiba do Sul, Rs ). Lembrou que os Didomenico eram Furlan tambem como os Santin. Os Didomenico eram bem farristas e gostavam de festa e de um aperitivo, segundo disse o primo. Sempre que vou a Guaporé, Rs, tiro um tempo para visitar o grande amigo e parente, ele foi o primeiro Santin que conheci em Guapore, Rs.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Foto Família Didomenico Santin de Fideliz Santin e Maria Didomenico Santin.

Tanto Familia Santin quanto Didomenico, são descendentes Friulanos de Udine e Pordenone, tambem o pai de Feliz Santin era filho de uma nona Di Bernardo, que tambem é descendente Friulano como os outros, e foi dito pelo Braga neste vídeo.

Furlan o Dialeto Perdido , Texto de Patrick Santin, Guaporé, Rs, Brasil

Furlan: o dialeto perdido

Por volta de 1875 começaram a chegar os primeiros imigrantes Italianos ao Brasil. Como cita a famosa música "Mérica, Mérica", após mais de trinta dias de viagem de navio – mais conhecido na época como máquina a vapor – eles chegam à América. A povoação das colônias determinadas pelo governo brasileiro espalha os imigrantes principalmente pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Essa divisão leva muitas famílias para as terras onde hoje se situa a cidade de Guaporé.

Os italianos que aqui se estabeleceram vinham de regiões distintas da Itália e carregavam, portanto, hábitos culturais distintos, que podiam ser percebidos principalmente na fala. Desembarcaram na nossa região pessoas que falavam o dialeto vêneto, hoje o mais conhecido pelo fato de ser falado pela maioria dos imigrantes. Havia imigrantes que falavam o dialeto lombardo, trentino e aqueles que se comunicavam em friulano. Essa mistura de línguas enraizada nesses imigrantes acabou por afastá-los, e algumas comunidades se formaram em torno de famílias que se comunicavam no mesmo dialeto.

Guaporé recebeu naquela época uma pequena quantidade de imigrantes da região do Friuli - Venezia Giulia, que faz divisa com a Aústria, Eslovênia e coma região do Veneto. Cerca de 4% dos imigrantes que se instalaram por aqui vinha dessa região. Devido à sua localização e por alguns acontecimentos históricos ocorridos na antiguidade, os imigrantes dessa parte da Itália tinham características culturais próprias. Uma delas se encontra na língua, que sofreu influência histórica de eslavos e germânicos, o que fez esse dialeto tomar rumos diferentes do tradicional falar italiano.

Com uma forte influência alemã, esse dialeto chegou a Guaporé na ponta da língua de algumas famílias. Esses imigrantes originários da região Friuli se estabeleceram numa região de muitos morros, localizada na terceira linha de nossa atual cidade. Por lá, mantiveram seus costumes e idioma. Relatos históricos dão conta de que havia certa rivalidade entre Italianos vindos da região da Friuli e do Veneto. Muitos se recusavam a fazer negócios entre eles.

Como eram minoria e se recusavam a se relacionar com outros imigrantes que não fossem seus pares, os Friulanos se viram isolados. Devido a essas medidas, os casamentos ocorriam entre pessoas desse círculo de famílias. Porém, com o passar dos anos, o relacionamento entre parentes próximos se tornou inevitável. Segundo relatos da Paróquia de Guaporé, no ano de 1903 os Friulanos fundaram sua primeira comunidade e ergueram a Igreja da Capela.

Passados mais de 100 anos, muita coisa se perdeu nos ventos da história. Os primeiros imigrantes deixaram este mundo e o que já era minoria praticamente desapareceu. Praticamente, mas não completamente. Localizada no topo do morro, no alto de uma encruzilhada, a recém-restaurada Igreja de madeira irradia sua cor laranja e segue de pé. A alguns metros da escada de concreto em curva que leva à porta de entrada está o sino, conhecido pelos antigos moradores como "campana". O salão da comunidade se encontra no lado contrário da Igreja e, visto de fora, se mostra conservado e com sinais de reformas recentes. No alto de um dos vários morros da cidade de Guaporé, onde o sol se põe mais tarde, está viva uma herança da história. Está situada a Capela Nossa Senhora das Graças Furlani. Hoje na comunidade de poucos moradores – alguns deles descendentes próximos dos imigrantes Friulanos – o dialeto não conseguiu ser conservado.

A manhã de domingo nasce ensolarada. Os ponteiros do relógio ainda não apontam às 9h. A rua Luiza HackPasquali, no bairro Promorar, ainda não tem o movimento costumeiro. Numa casa encoberta pela elevação do asfalto e protegida por um portão de ferro marrom, palavras esquecidas deslizam por lábios e línguas para ganhar um Mundo que já lhe pertenceu."Tchaval", "sedon" e "canaul", palavras desconhecidas para a maioria dos brasileiros é até mesmo para alguns italianos, ganham sentido na conversa dos irmãos José Santin, 77 anos, conhecido como Bepeta e Armando Félix Santin,72 anos, mais conhecido como Braga.
Ex-moradores da Capela Furlani, eles ainda conservam o dialeto ensinado pelo avô. Em meio a uma história e outra, o sorriso toma conta dos dois semblantes e as gargalhadas tomam conta da área da residência. Os irmãos recordam que antigamente na Comunidade havia várias famílias que só falavam o dialeto Friulano (chamado por eles de “Furlan”), como os Didomênico, Magnan, Troian, Bassani e Santin. Eles afirmam que o primeiro idioma que aprenderam a falar foi o Furlan. Depois, aprenderam o dialeto Vêneto e, só depois de adultos, o português.

Outra evidência histórica comprovada por esses descendentes diretos dessa linhagem é a questão do isolamento dos Friulanos. A esposa de Bépi recorda que quando havia uma festa numa comunidade próxima os Friulanos ficavam afastados num grupo próprio, cochichando e dando risadas. Se alguém se aproximasse pouco importava, pois não conseguiam compreender o que eles diziam. O casamento entre parentes próximos fica evidente: o pai de Bepeta e Braga era Santin, e a mãe, Didomênico. O avô paterno carregava o sobrenome Santin e avó paterna, Didomênico. Isso mostra que o relacionamento entre os membros da Comunidade Friulana era uma realidade.

Bepeta e Braga são raridades. São dois dos poucos moradores de Guaporé que ainda cultivam esse dialeto. Segundo eles, não deve haver mais de dez pessoas que ainda saibam falar Furlan. Em meio a uma conversa descontraída, alternam falas do dialeto Furlan com falas do Vêneto – para eles algo normal de acontecer, pois praticam pouco essa língua devido à distância das suas residências. Ambos concordam que num prazo de vinte anos provavelmente não haja mais nenhuma pessoa que fale Furlan em Guaporé. Essa extinção aconteceu principalmente pelo fato da dispersão de imigrantes da zona rural para a cidade. Como o Friulano era um dialeto difícil de aprender e compreender devido à origem germânica, as famílias se viam obrigadas a falar o dialeto Vêneto, que é mais comum na região.

Os irmãos se despedem falando o dialeto perdido e seguem o seu rumo. Hoje, eles conservam consigo uma raridade histórica que pode estar se perdendo.

Mini Dicionário Friulano (Furlan)

"Primeira coluna palavra em português, segunda coluna dialeto vêneto, terceira coluna dialeto Furlan"

Cavalo - Caval- Tchaval
Cachorro -Can -Tchanut
Vaca - Vaca -Vatcha
Casa - Casa -Tchaza
Colher -Cutcharo -Sedon
Irmão -Fradél -Fradi
Criança -Tosatél- Canaus
Porco - Pórco - Portchet
Dinheiro - Sóldi - Bétchi
Carne - Carne - Tchar

Obs: Todas as palavras escritas nos dialetos Vêneto e Friulano, não respeitaram a grafia original. Foram escritas da mesma maneira da sua pronúncia para facilitar a compreensão dos leitores.

(Reportagem Publicada na segunda edição da Revista Mundo Velho)

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Barbara, Tainá, Jeferson, Jandir, Cedi, Sonia e Outros, Curitiba, Pr, 25 Set 1994


Gravação de visita aos queridos tios Jandir Sérgio Martinelli e Dorcedi Meneguzzi Martinelli, ambos de Pato Branco, Pr, mas na ocasião em 25 de setembro de 1994 residindo em Curitiba, Pr, numa visita nossa aos tios, presentes Sonia Martinelli Rufatto e Barbara Rufatto, esposa do Celso e filha, tambem no vídeo agora visualizei a irmã da tia Cedi, nossa grande amiga daquela capital, enfim, ambiente de familia e linda recordação. Meu Filho Jeferson Rodrigo, com prima Barbara e amiga Tainá, se divertindo ao redor da casa. O amado tio Jandir, infelizmente ja falecido, descansando tranquilo no sofa, tio disse ser da raça perdigueiro, sempre se divertindo com os causos, etc. Depois a certa altura do vídeo, Sonia chama a irmã Vanessa, que não aparece no video, e tambem tem a presença do outro menino, creio que filho do grande amigo Celso Rufatto, mas enfim, recuerdos.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Entrevistada Adele Zanella Santin Fabiane , Jacutinga Rs, Retorno Fam. Santin Chile ao Brasil


Entrevista Gravada com Nona Adele Zanella Santin Fabiane em Jacutinga, ela na ocasião disse com a ajuda da Neta que tinha cerca de 88/89 anos de idade , filha de José Zanchet Santin e sua mãer era Tereza Zanella Santin , neta de Giovanni Santin e Margarida Zanchet Santin , ela que havia vivido muitos anos em Gaurama, Rs, depois se casou em foi morar em Jacutinga, Rs, para onde fui levado pelo primo e amigo Olivio Maurílio Santin, que na ocasião era o presidente diretor da Coopus Saude em Erechim, Rs, da qual ele foi fundador. Nona falava de Anna Santin, casada com Antonio Santin. Depois falou Carlo Santin e Stella Franceschini. Depois falava de Humberto Santin e Narcisa Zanotelli Santin. As filhas mulheres, que lembrava serem tres, disse que residiam em Erechim. O Pai dela era José Santin e Tereza Zanella Santin. Na ocasião tinha 89 anos de idade completos em 07 de fevereiro. Lembrou que seu pai havia nascido em Guaporé, Rs, e que depois haviam ido ao Chile, e cerca de dez anos depois retornaram a Gaurama, Rs. Lembrou que seu pai e tios tinham padaria no Chile, lembrava de Pitrufquen, Valdívia e Temuco no Chile. Tambem tinham bodega, e seu serviço de seu pai era entregar pão em outra cidade de trem, realçou que iam de trem de Pitrufquen a Valdívia e Temuco. Não trabalhavam na roça, porque milho não produzia lá, nem vinho, disse que la dava batatinha, cevada, trigo. Enfatizou que acredita que eles moraram no Chile por cerca de 9 a dez anos aproximadamente. José Santin tinha 8 anos quando foi e retornou com cerca de 17 anos ao Brasil. Quando vieram da Itália vieram direto até Guaporé, Rs. Não lembrou de terem deixado algum parente no Chile. Lembrou que ao retornarem do Chile entre 1916/18 aproximadamente, os dois irmãos mais velhos, por serem mais fortes e despachados, vieram na frente até Gaurama, Rs, na ocasião era distrito de Barro e pertencia a Erechim, compraram terra na Linha oito e os dois, tanto Antonio quando seu irmão Jacó, vieram na frente para fazer roças e abrigo para as familias. E que pelo esforço do trabalho, tio Antonio ficou doente com pneumonia e veio a falecer vítima disso. Disse que tio Antonio ja tinha filhos, não falou os nomes. Foram ao Chile ida e volta de Navio, segundo disse a nona. OBSERVAÇÃO; 1 - Antonio Zanchet Santin , dito neste vídeo, era filho de Giovanni Santin e Margarida Zanchet Santin. Ele se casou no Chile com uma parente, ela se chamava ANNA TOGNON SANTIN ( filha de Santo Gislon Santin e Pasqua Tognon Santin ) ela é do meu tronco familiar, seu Pai Santo Gislon Santin era irmão de pai e mãe de meu bisavô Giuseppe Gislon Santin. Santo faleceu no Chile vitima de afogamento Rio Tolten, era conhecido pelo apelido ou apodo assim dito pelos Chilenos, seu apelido era PADELO, segundo me disse seu neto Primo Santin de Campinas do Sul, Rs, esse apelido ele herdou por ter sido PADEIRO na Itália, onde tambem foi militar do exército. Não tomava nada de bebida alcóolica.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs
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Diretor Angelo Argenta , Auto Mecânica Geral, Videira Sc, 19 Dez 1995


Maravilhosa Recordação de 19 dezembro de 1995, Videira, Sc, na imagem gravada a apresentação do grande amigo, Vovô Angelo Argenta, pai do Vanderlei e avô do Eduardo Argenta, presente nas imagens, juntamente com seu avô e comigo. Seu Angelo Argenta, diretor da Auto Mecânica Geral Ltda, empresa que naquele ano havia feito 50 anos ( cinquenta anos ) como bem dito por ele, sendo de 49 anos de concessionária Chevrolet para Videira e região, em convênio com a empresa Líder Administradora Ltda, atual Consórcio Sponchiado de Erechim e com tradição secular em toda região sul do Brasil, lançavamos o terceiro grupo exclusivo Chevrolet Auto Mecânica, com assembléias e toda atendimento e entrega dos veículoos pela concessionária de Videira. Seu Angelo apresente seu Neto mais velho o Eduardo, que ele e Vanderlei iniciavam a preparar Eduardo para que ele, a seu tempo, desse continuidade nos trabalhos seculares da familias, a frente daquela conceituada empresa. Ele em seu nome e tambem dos demais sócios, agradeceu aos clientes por darem continuidade aos trabalhos de compra e venda, relembrou que a empresa depende da aceitação da venda chevrolet de veículos e de consórcios, para atender a demanda de seus usuários, clientes e amigos de toda região. Sábias palavras do grande amigo e diretor Angelo Argenta. Naquele dia foi lançado o Terceiro Grupo Exclusivo Auto Mecânica Geral Ltda e Líder Administradora Ltda, Grupo de Corsa, Grupo 457 , 50 meses, 100 participantes, distribuindo dois veículos ao mes, um por sorteio e outro por lance, em casos excepcionais devido ao saldo, poderá ser entregue desque que tenha disponivel no mercado mais automóveis, sempre dependendo do saldo de caixa do grupo, e este grupo era o Terceiro grupo exclusivo, havendo mais milhares de outras vendas em grupos diversos da concessionária as quais as assembléias geralmente eram em Erechim, Rs. Fui apresentado a todos os presentes pelo senhor Angelo Argenta, eu como gerente de vendas e coordenador, posteriormente me dirigi ao público explicando todo regulamento e forma de atuação de ambas empresas. Havia duas equipes de venda na região, a primeira da casa AM Chevrolet, que eram amigos e colegas : Darci Angelo Zago, Hélio , Fabio ( como camera no ato ), Marildo e Equipe Fraiburgo o Márcio, e tambem um grande parceiro de vendas o Gilselo Longo, amigo pessoal da família e grande parceiro da empresa e nosso amigo em especial. Depois da calorosa recepção de seu Angelo, procedemos a esplanação geral e posteriormente o coquetel tradicional de boas vindas e conhecimento entre todos. Como representantes comerciais da Administradora, trabalharam na região : Jorge Gergelli, Alvorino, Sérgio Begotto, Colla, dentre outros amigos e parceiros, uma lembrança para sempre. Não poderia esquecer de outros parceiros que tivemos, dentre outros da região, amigo José Balestrin, vereador e contador da Auto Mecânica na época, mais antigamente ainda amigo Petry e inumeros outros, que agora tantos anos depois, não consigo lembrar corretamente. Uma pequena lembrança a anotar. Seu Angelo Argenta era natural de Erechim, Rs, sempre lembrava disso, seu pai ou seu avô era o Bépi Vin, assim conhecido e amado por todos, ele não se cansava em contar as Histórias do nosso Erechim e da centena de amigos e parentes que ele tinha por aqui, lembro-me que sua esposa era da Familia Demarco, ele sempre falava para nós. Uma oc asião eu em Porto Alegre, na EST Edições do frei Rovilio Costo, me foi apresentado o Livro de Antonio Ducatti Neto, que foi musico, exator, professor e muitos outros oficios mais em Erechim, Barão Cotegipe, São Valentin e região, posteriormente ele fez um livro chamado A VIDA NAS COLONIAS ITALIANAS, via editora EST de POA, eu comprei dez livros desse maravilhoso tema, e dei a algumas pessoas, dentre elas : Angelo Argenta de Videira, SC, Thomas Morandini e José Demarco de Chapecó, SC, precisava ver a alegria nos olhos dessas pessoas lendo aquele livro, com fotos, nomes, histórias e causos que eles tão bem conheciam, foi uma alegria vê-los felizes, e os familiares, filhos e netos, com certeza tem este livro em seus bens de familia. Eu por mais de vinte anos, fazia este trajeto todos os meses, visitando, vendendo, explicando, tirando duvidas, enfim, vida e trabalho, que é tudo que precisamos, ontem, hoje e amanhã. Abraço a todos. Gladimir José Santin Erechim - Rs Dongiuseppesantin@gmail.com

terça-feira, 23 de junho de 2020

Iracema Secco Santin e Cleonice Santin Hartmann , São Lour. Oeste, Sc, Jun. 2019


Entrevista com mãe e filha em São Lourenço do Oeste, Sc, ela viuva de Antonio Abrelino Santin ( do tronco de Evaristo Santin e Angela Agostini Santin ) e ela esposa, senhora Iracema Secco Santin, na presença da filha a seguir nominada. Noite fria, fomos eu e primas Neiva Natalina e Elisabete Santin Webber Cerchiari até casa das primas para fazer a estrevista, se conhecer , enfim, reatar os laços distantes por tantos anos. Filha Cleonice Santin Hartmann, ela Iracema Secco Santin, viuva de Antonio Abrelino Santin ja falecido ha 24 anos atras, vítima de acidente com cerca elétrica no chiqueiro de sua propriedade na localidade de Santana da Bela Vista em São Lourenço do Oeste, Sc. Eu o conheci num almoço no Hotel Avenida em São Lourenço do Oeste, Sc, onde seguidamente eu passava e fazia sermpre uma visita no horario do almoço ou mesmo pernoitava ha noite ao primo Sabino Santin Santin, um dos sócios proprietários daquele estabelecimento. Num dia desses num almoço, lá estava primo Antonio, irmã de Tercilio Santin que eu ja havia conhecido em Santo Antonio do Sudoeste, Pr. Ambos eram irmãos e muito amigos, infelizmente os dois já são falecidos. Dona Iracema lembra que se casaram em Erechim, Rs, Igreja São Pedro, seu sogro era Henrique Santin casado com Rosa Lassen Santin, viveram em Erechim, Rs, no bairro Esperança, perto dos trilhos do trem. Seus cunhadosa : Ari Santin, vive em S.L.Oeste, Avelino Santin casado com Clara meneguzzi Santin, viviam em São Miguel do Oeste. Ari é casado com uma Smaniotto, depois Iride e Doria ambas casadas com Racoski, Diulinda casada com Meneguzzi moram em São Miguel do Oeste, ou Barra Bonita, Sc, depois Metilde Santin casada com Honório Medeiros moravam em Clevelandia, Sc, depois Laurinda Santin casada com Valdomiro Betiatto moram S.Lour.Oeste, Sc. Lembrou que Henrique Santin tambem se mudou para SC com eles. Filha nasceu em 1970 e nono ja havia falecido. So tem esta filha viva, tiveram outros tres que faleceram. Antonio tinha poroblema de coração e foi vítima de choque elétrico, antes viajou e visitou todos os irmãos, ao retornar na quinta feira de tarde no sabado de manhã, tomou o choque e faleceu, parece que havia premeditado o acontecimento. Uma pena. Disseram não conhecer parte da familia, Nono Henrique dizia que tinha ido outro irmão seu a SC, porem não tiveram mais contato.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

Mundo das Orquídeas , Avelino Ziliotto Santin e Ignes Perin, Quilombo, Sc


Aqui toda Beleza das Orquídeas Cultivadas pelos Primos Avelino Ziliotto Santin e Ignes Perin sua companheira e nossa prima do coração, eles residentes em Quilombo Sc. Imagens lindas da plantação de Orquideas do casal e de sua família, hoje compartilhada com todos.

Família De Ré Santin de Arduino e Geni , São Lour. Oeste , Junho 2019


Entrevista gravada em Junho de 2019, na residência primos Arduino Zancanaro Santin e sua esposa Geni de Ré Santin, eles pais de cinco filhos, tres homens e duas mulheres. Primo Arduino, filho de meu tio avô Luis Vanzella Santin e de sua esposa Antonia Zancanaro Santin, Arduino natural de Monte Alegre, Barão do Cotegipe, Rs, onde viveu por anos. No vídeo, podemos ouvir relatos de um gravissímo fato que ocorreu em sua vida familiar, quando de forma criminosa, atearam fogo em sua residência na região de Barão de Cotegipe, Rs, durante a madrugada e em dia de frio e chuva. Teve queimaduras gravíssimas, mas conseguiu primeiro salvar os filhos/as e esposa e depois a si próprio, inclusive mostrou marcas de queimadura ainda presentes em seu corpo e alma, porque isso a gente nunca esquece, o que o motivou profundamente a se mudar para SC, onde viveu a maior parte de sua vida em Palma Sola e Campo Ere, depois mudando-se para a região da grande São Lourenço do Oeste, onde viveu e criou sua familia, infelizmente, meses depois de minha visita, gravada neste video, veio falecer vitima de doença renal ou na próstata. A doença pela qual passou, deixou marcas profundas, mas ele sembre sobreviveu com coragem e apoio da esposa e filhos, uma batalha vencida com coragem e determinação. Na ocasião da gravação, fazia dois meses da ultima cirurgia feita. Segundo disseram, o fogo foi na véspera de natal, teve o corpo praticamente deformado pelas queimaduras de terceiro grau, foi muito bem atendido pelo Dr. Fasolo de Erechim, tem uma familia unida, disse gostar demais dos filhos e filhas. Disse não esperar pela minha inusitada visita, eu falo mais recentemente com sua filha Rosicler Santin, residente em Mendoza Argentina, casada com um Militar Argentino, os quais ainda esperamos sua visita em Erechim, Rs, claro que agora com a pandemia esta mais distante, mas a vida dará uma volta e retornaremos os contatos. Amem, e que a Alma do primo descanse em paz.


Gladimir José Santin
Erechim - Rs
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Familias Santin, Webber, Cerchiari e Outras, São Lour. Oeste, Sc, Jun 2019


Entrevista de Junho 2019, Primos Santin Webber e demais familiares de José Ervino Webber e Helena Franceschini Santin Webber, o casal era natural de Gaurama, Rs, onde se cassaram, depois residiram em Jacutinga e Campinas do Sul, Rs, depois de mudaram para Fachinal dos Guedes Sc e posteriormente para a grande São Lourenço do Oeste, Sc. Eu primeiramente havia conhecido seu José Ervino e dona Helena, quando havia uma menina que eu assim chamava, mas ela parecendo menina quase tinha a minha idade, ela na verdade é uma filha do casal, chama-se Neiva Natalina, vive tambem em São Lourenço do Oeste, eu ja havia falado pelo telefone com elas algumas vezes, mas não lembrava e por isso não sabia que ela era a tal menina no dia da entrevista com seus pais e mais o Sabino Santin e dona Delésia, o Severino Santin e sua esposa, ha cerca de 25 anos atras, quando fui visitá-los em sua residência, reatamos os laços de amizade e parentesco nesse dia, agora para sempre, gratidão a todos pela forma extraordinária que me receberam em suas casas, me senti um REI, obrigado a todos. No primeiro dia que fui direto na casa do primo Vilson Webber e sua familia, presente nessa entrevista, onde almocei e depois começaram a chegar suas irmãs, primeiro Elisabeth Webber Cerchiari e seu marido Alderi e depois Neiva Natalina, os tres foram companheiros inseparáveis na minha visita de dois dias em São Lourenço do oeste e eregião, alem de outros primos e primas de outro tronco de Carlos, Sabino e Olinto Santin, que foi na casa de seu Olinto que eu fiquei hospedado por dois dias, será objeto de outras publicações futuras. Prima Elisbeth disse terem vindo a SC em 1962, ela tinha tres anos na ocasião, foram para Fachinal dos Guedes, Sc, Linha Tres Pinheiros , ficaram por cerca de 5 anos em Fachinal, seu pai tinha lavoura, depois compraram duas colonias de terra proxima a cidade, onde sua mãe residia, hoje fica o cemitério neste local. Ele tinha mais outros irmãos que viviam la. Depois por terra magra, se mudaram para próximo de São Lourenço do Oeste onde a terra era melhor. Tiveram onze filhos ao todo, Elisabet é a decima filha do casal. Hoje o casal tem um casal de filhos, Elois e Elisandra Cerchiari, filho mora em Ponta Grossa Pr e a filha mora em Curitiba, Pr, onde fez faculdade de Radiologia, tem uma filha, unica neta dos avós até o momento. Ao ver o video de seus pais ha 25 anos atras, teve grande emoção e contentamento, relembrei que seu José Ervino Webber era o que mais sabia do sogro Carlo e Stella Franceschini Santin. Depois eles passaram a mostrar a coleção de Reliquias da Familia, inclusive as Bodas de 60 anos de Casados de seus pais em São Lour. Oeste, Sc. Alderi Cerchiari seus pais eram naturais do interior de Erechim ou Aratiba Rs, onde se mudaram a SC em 1950 aproximadamente. Familia tinha medo das onças no local onde viviam.


Gladimir José Santin
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segunda-feira, 22 de junho de 2020

Me Ajude a Escrever a História Que Eu Não Perdi , Prof. Salustiana, Delminda Santin


Marcante Entrevista com Professora Salustiana, Delminda Santin , de Fachinal dos Guedes, Sc, gravada em Maio de 2019, presente comigo na visita e entrevista primo Santo Dalmas Santin.

Santo Dalmas Santin e Sonia , Fachinal Guedes, SC, Maio 2019


Depois de se passarem vinte e cinco longos anos, retornei a Fachinal dos Guedes, Sc, procurei os parentes e amigos que um dia fui entrevistar ainda no campo em Linha Boa Esperança. Na imagem gravada em Maio de 2019, cheguei em uma padaria de propriedade da familia de Santo Santin, cujo pai era o Antonio José Santin, mais conhecido por Bépi Santin, com videos ja publicados neste blog, sua mãe era da Familia Dalmas Santin, ambos ja falecidos, ele ha 18 anos e ela a 13 anos, segundo disseram Santo e sua esposa dona Sonia. Depois de certo tempo, me reconheceram, agtora cerca de setenta kg mais magro, quando fui la ja era bem avantajado, mas depois da minha cirurgia bariátrica tudo mudou, fiquei mais magro com cerca de 100kg, depois de certo tempo da entrevista dona Sonia me reconheceu pela minha voz. Comigo estava na ocasião nosso amigo Zanin, tambem da Linha Boa Esperança, o qual nunca esqueci, por ele ser irmão do grande amigo João Luiz Zanin, de Erval do Oeste, Sc, infelizmente ja falecido.


Gladimir José Santin
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Senhor Pedro Santin Relembra Famílias Pioneiras Concórdia, Peritiba, Piratuba e Outras , Maio 2019


Conheci seu Pedro Santin e sua família, em especial filha e genro, tambem seu cunhado e sua irmã, numa festa da Familia Santin em Pinhalzinho, Sc. Anteriormente na Festa da Familia Santin em Trindade Rs, eu ja havia conhecido a filha, genro, irmã e cunhado. Em Pinhalzinho Sc foi nosso segundo encontro.

Lá ele me falou sobre os dados dos seus ancestrais, eu de imediato me lembrei do nome nunca esquecido por ele de EMILIA CASONATTO SANTIN, matriarca da familia, que ficou viuva de Domingos Santin em Encantado, Rs, na verdade divisa Encantado e Anta Gorda. Aí começou nossa história e amizade.

Emilia Casonatto Santin, é descendente do Tronco de Pietro Santin e Lucia Feltrin Santin, tambem do Friuli Italiano ( Udine e Pordenone ). Nessa noite na casa de seu Pedro Santin e de seu Genro Airton Zanatta e demais familiares, creio que aproximadamente umas vinte e cinco pessoas, pudemos ter a certeza do que eu afirmava, quando demonstrei em gravação de video do querido primo e amigo, infelizmente ja falecido, senhor PEDRO PAULO SANTIN,  filho de Elia Santin, de Linha Miguelzinho, municipio de Relvado, quase divisa com Putinga, Rs, o qual, dei uma cópia ao seu Pedro, porque eram perguntas e respostas que ele buscava ha cerca de 60 anos, sobre a origem de seus familiares, nesta noite foi chave de ouro, desvendamos as origens, agora a todos aqui publicadas.




Entrevista gravada em Vargeão, Sc, com produtor rural e primo Pedro Santin, 75 anos de idade, na imagem ele, sua esposa e sua irmã presentes no ato da entrevista, tambem seu Genro Airton Zanatta e esposa , seu filho, sua tia Vitória Santin e seu marido, enfim, praticamente uma reunião em família, a qual fui convidado, saboreamos um maravilhoso brodo de pato e galinha de colonia, sensacional ambiente, jantar e maravilhosa entrevista hoje compartilhado com todos. Seu Pedro Santin, Produtor Rural da região e de outros estados, homen experiente, modelo de trabalho e manejo agricola, a certa altura me falou que foi criado quando jovem na região de Piratuba,Peritiba,Concórdia, Sc, nessa micro região do Oeste Catarinense. Eu em muitos anos de pesquisas, ouvi muitas história de Minucci Santin ou Domingos Santin, descendente do tronco de Pietro Francesco Santin e Anna Andreazza Santin, oriundos do Friuli Italiano, Udine e Pordenone, vindos a Bento Gonçalves e Monte Bello do Sul, depois Guaporé, Encantado, Anta Gorda, Marau, Rs e posteriormente emigrados a SC e Pr. Seu Pedro, nosso entrevistado, nasceu em 1944, perguntado se ouviu falar e conhecei o Minucci Santin, disse que conheceu e ouviu muitas histórias a respeito do Comerciante, Colonizador, Vendedor, enfim, homen empreendedor e que ele fazia transporte de mercadorias que vendia de cidades em cidades, tudo com TERNO DE MULAS, de até 9 ( nove mulas ). Acredita ter na ocasião 8 a 9 anos, portanto aprox. 1951/53, ele era comerciante de porcos, trigo, feijão e demais pertences, de um local para outro. Usava mulas para esta atividade. Disse que o Minucci era muito poderoso, tinha muito capital, propriedades, etc. Disse taembem que a colonizadora doava cerca de dez mil metros quadrados para a constituição das comunidades. Lembro de outros colonizadores, como Fioravante Massolini, Neidi Massolini (filho de Fioravante ), lembrou que eles no Lombo de Burros andavam por toda região. Lembrou que a Colonizadora ou a Area de Terra era Cerca Velha, depois de certa altura era Fazenda Ressaca, assim chamada. Tambem lembrou que conheceu senhor Julio Santin, pai do primo Avelino Santin de Quilombo, Sc, que tambem eram moradores da região de Peritiba/Piratuba nos anos 1940/70 aproximadamente, perguntado sobre uma série de outras familias que enumerou conhecer, etc, etc. Sua avó Emilia Casonatto Santin, viuva de Domingos Santin, veio residir na região de SC, para onde posteriormente vieram inumeras familias, vizinhas, amigas e até parentes, muitos enumerados nesta e em outras entrevistas aqui publicadas. Entrevista marcante, com nomes, datas, locais, famílias de pioneiros que com seu sangue, suor e lágrimas, a todo custo, colonizaram e fizeram destes locais um dos melhores ambientes para viver, ensinar e criar as familias, com base na igreja, Deus, Trabalho e dignidade.

Agradeço ao seu Pedro e demais familiares pela gentileza que me receberam, tambem por me apresentarem os primos de Barra do Tigre, origem da Familia, enfim, alegrias muito grandes que ora compartilhamos para com todos.

Muito obrigado e grande abraço. Amem


Gladimir José Santin
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domingo, 21 de junho de 2020

Os Churrascos no Orlando e Lourdes




















Entrevista Dino Domingo Santin, Passo Fundo Rs, 02 Junho 2008


Entrevista com Dino Domingo Santin em Passo Fundo Rs, em 02 de Junho de 2008, para onde fui seguindo indicação de Idacir Brunetto Santin e demais irmãos de Chapecó, Sc, proprietários da empresa Iati Materiais de Construção Ltda. Seu Dino Domingo Santin é tio deles e um dos mais antigos da familia ainda vivos, por isso a entrevista com ele que residia na ocasião em Passo Fundo Rs. Segundo disse seu Dino, ele natural de Posse Boa Vista, Marau Rs, mas quando ele nasceu em 1937 pertencia a Passo Fundo Rs.

Casou-se com teresinha Condebella Santin, provavelmente comunidade São Caetano interior de Marau, Rs, o casal tem quatro filhos : Carlos Alberto Santin, Stela Mari Santin, Hélio Jorge Santin e Nádia Raquel Santin.

Seu Dino relembrou ter 15 pessoas na familia. Dez homens e cinco mulheres. Um faleceu bebe ainda pequeno. Seu pai era Vitório Santin ou Santin Vitório. Ele nasceu em Guaporé, Rs, não soube dizer ano corretamente. A esposa conviveu por algum tempo, filho tinha tres anos quando ele faleceu. Vitório Santin era casado com Maria Casanova Santin.

Perguntado se sabe de alguma história ou palavra em Furlan, disse não saber. Nem de apelidos ouvir falar. Seu pai faleceu com 72 anos de idade, Vitório teria nascido entre 1898 a 1900, aproximadamente.


Os irmãos de seu Dino : 1 - Angelo Santin casou com Colorinda Argenton Santin, Posse Boa Vista, depois foram para Pinhalzinho Sc, as filhas residem no interior, próximo ao aeroporto de Pinhalzinho reside um filho e uma filha. 2 - José Crispin Santin casou com Palmira Mozato Santin em Posse Boa Vista, mudaram-se para Xanxere, Sc, onde criaram a familia, mORAM PERTO DO Carpenedo. 3 - Luiza Isidora Santin casdou com Antonio Girardi e vivem em Posse Boa Vista, Marau. 4 - Josefina Santin casou com Antonio Strapasson, mudaram Posse Boa Vista para Barracão, Pr, divisa com Santa Catarina, municipio de Dionisio Cerqueira..


Gladimir José Santin
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Os Begotto em Erechim Rs - 2010










In Memoriam - Visita Erechim Rs Casal Chileno Jaime e Cristina, Abril 2012

Cristina Hernandez e Rita Cassia.
Aqui grande amigo Chileno Jaime Romanini Gainz, foi até sala de aula com Cristina e Rita Cassia, onde fez palestra sobre seu livro de poesias.


Jaime Romanini Gainz e Gladimir J. Santin estadio Ypiranga - Colosso da Lagoa - Erechim Rs

Visita a Residência Professor e Escritor Elias De Marco em Erechim Rs



Visita Santuário Nossa Senhora da Salete em Marcelinoi Ramos Rs, na foto com Padre Celebrante Santa Missa



Visita ao senhor Issires Santin Cansian de Erechim, Rs, cujo avô Santo Santin foi e viveu e crio grandiosa Familia em Pitrufquen Chile, Familia Santin Alfier e outras, ainda hoje vivendo no Chile.

Visita ocorrida entre abril e maio de 2012. Infelizmente anos depois, vítima de acidente fatal, veio a falecer o grande amigo Jaime Romanini Gainz, Saudade eterna. Amem. Que Descanse em Paz.


Gladimir   José   Santin
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Santa Missa na Restinga dos Paióis, Palmas Pr, Julho 2012


Imagens gravadas do Interior da Igreja da Restinga dos Paióis, Palmas, Pr, assim conhecido, porem a localidade na verdade ainda pertence a Abelardo Luz, Sc, porque fica situada bem na divisa de estados de SC e PR, portanto se conhece como Palmas, Pr, mas na verdade pertence a Abelardo Luz, Sc. Nesse dia em julho de 2012, atendendo ao convite dos primos Leozir e Hélio Tercílio Martinelli e outros primos mais, fomos convidados eu o primo Chico Cechet, para participar da Missa e da Festança com Suculento Churrasco Campeiro, servido em espetos de madeira a moda antiga, carvão de bracatinga bem caprichado pelo primo e Presidente da comunidade na ocasião, Primo Hélio Tercilio Martinelli e sua esposa dona Da Luz, enfim, uma volta ao passado tão querido, vivido por nós, nossos pais e avós, ja que os tios avós, Angelo Martinelli e Familia, Avelino Martinelli e familia, Hilda e José Grando e Família, Severino e Ivo Dalbianco e Familia, Alem dos Primos Dal Vesco e Familia, Primos Daleves e Familia, enfim, dezenas de pessoas que foram pioneiras, fundadores, colaboradores daquela comunidade, por onde viveram e ainda vivem seus descendentes por anos, nossa gratidão eterna a todos. Não se pode esquecer da grande Missa na Capela, celebrada por uma padre de Palmas, Pr, a moda gaúcha, foi sensacional participar daquele momento unico. Nossa gratidão e recordação eterna.



Fotografia do Padre Celebrante Missa com Cuia na Mão.




Fotografia do Grande Amigo e sobrinho da Nina e Leozir, Nilson Fortunatti, já falecido infelizmente.


Gladimir José Santin
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