sexta-feira, 12 de julho de 2019

Matrimonio Domingos e Albina Santin Santin, Marau, Rs, 09 Setembro de 1922


Maravilhosa Entrevista com Prima Leonilda Z. Santin da Silva e seu irmão Albino, em 06 maio de 1995. Ela nara o casamento do tio Domingos Vanzella Santin que se casou em Marau, Rs, com tia Albina Santin Santin. Ele Domingos do tronco de Domenico Santin da itália, seu pai Giuseppe Gislon Santin. Ela tia Albina do tronco de Nicoló Santin, sobrinha de Ferdinando Santin que era vizinho do tio Domingos desde Guaporé, Rs, depois Pitrufquen Chile e vieram juntos para Barão de Cotegipe, Rs, dali Ferdinando indicou tio Domingos para se casar com sua sobrinha, filha de irmãos dele, que residia em Marau, Rs. Se casaram sem nunca terem se visto, ao menos uma unica vez depois dos cinco anos de idade, porque até esta idade se conheciam, depois, por mudança para o Chile, nunca mais se viram, somente se encontraram dias antes do casamento.

Tio Domingos se casou em 09 de Setembro de 1922, porque se casaram juntos os dois irmãos, ele Domingos e tio Luis, seu irmão. Por atraso do tio Domingos, a festa em Erechim pelo casamento do tio Luis, foi feita, e tio Domingos chegou depois da festa.

Segundo disse a prima Leonilda, meu bisavô e avô dela Leonilda, ainda antes de falecer em 01 de setembro de 1918, ele havia ido na comissão de terras em Erechim e havia comprado uma colonia de terra para cada filho homem, porem os mesmos, depois de tomarem conta desta terra deveriam pagá-la ao governo, e isso foi feito.

Tios Luis Vanzella Santin e seu irmão Domingos, depois de se casarem em setembro de 1922, foram residir e começar a abrir o mato em Monte Alegre, hoje Barão de Cotegipe, Rs. Nono Santin deu uma colonia cada um, porem ele fez a reserva das propriedades para pagamento posterior.

Meu avô Santo Vanzella Santin, por ouvir muito o canto das corujas no puro mato, vendeu sua propriedade e comprou em Linha Sérvia Barão de Cotegipe, Rs, nesta ocasião meu avô Santo ainda era solteiro, pois casou-se somente em 1928 com minha Nona Maria Romitti Santin, o casal teve 11 filhos eram eles : Pedro, Amabile, Idalina, Ernesto, Tereza, Laurindo, Antonio ( meu pai ), Luis, Rosa, Alovise e Maria de Lourdes.

Primos Leonilda e Albino, lembraram que seu pai Luis trabalhou muito tempo puxando toras com seu irmão tio Angelo em Passo Bormann Chapecó, Sc, lembraram tambem que os dois irmãos trabalharam juntos num grande parreiral que tio Angelo construiu em Vila Nova, Erval Grande, Rs, porem segundo disseram, por ser um lugar muito alto e frio, não dava uva em quantidade e com pouca qualidade, por isso, depois de grande investimento, foi desistido da plantação.

Outra história contada da Itália, seu pai Luis contou que na Itália tinha muita montanha e que a agua era longe da casa, que sua bisavó foi buscar agua, tropeçou e caiu batendo a cabeça. Depois de falecida, tiveram muitas APARIÇÕES da nona dizendo que tinha um bilhete premiado de certa forma de loteria em seu bolso, ela segundo disse prima, pedia para que desenterrasem o corpo para tirar o bilhete premiado e receber o premio.

Segundo disse a prima, a bisavó pedia para que retirassem o bilhete de seu túmulo, porque ela não tinha sossego sem que isso ocorresse, mas segundo disse a prima Leonilda, esse bilhete não foi retirado do tumulo, história que ela ouviu seu pai Luis Vanzella Santin contar da Itália, da primeira esposa do nosso tataravô Domenico Santin e a primeira esposa dele se chamava Angela Mezarobba Santin, depois por morte dela por acidente acima descrito, se casou com Angela Gislon Santin, que era a mãe do nosso bisavô Giuseppe Gislon Santin , cujo apelido era Giuseppin e de seu irmão Santo Gislon Santin, cujo apelido era Padelo. Do Primeiro casamento outros dois filhos vindos ao Brasil. Arcangelo Santin e Luigi Santin, o primeiro era o Barba Rossa de apelido e o segundo era Pescarollo de apelido, todos irmãos e filhos do mesmo pai, Domenico Santin, que se casou duas vezes e ambas as esposas eram ANGELA.

Disse que não lembrava da lingua, acreditou que eram Bergamascos, porem todos sabemos que eram Furlanos ou Furlan de Udine e Pordenone, Itália. Disse que seu pai so fez uma vez um porre, unica vez, disse que tio Luis ia atras de seu irmão tio Domingos que gostava bastante de tomar um bom vinho, sempre vinha feliz, cantando,  feliz da vida a sua maneira, sem incomodar a ninguem e ajudando a todos. Tio Domingos e meu nono Santo eram irmãos e iguais um ao outro, eu conheci os dois e lembro muito bem disso.

Tio Domingos não gostava de ajuda, sempre faceiro, cantando, certa vez quebrou a perna, amarrou com taquaras e continuou o trabalho. Disse que por serem ambos Santin, de certa forma NÃO ERAM PARENTES, segundo Leonilda ouviu do pai e dos tios.

Disse que seu pai Luis, falava muito em Monte Belo do Sul, onde ele nasceu. Sobre outras familias Santin que residiam perto deles : Antonio Santin, estatura baixa, era vizinho dos tios em Monte Alegre. Disse haver outro Antonio Santin que teria vindo junto com bisavô Giuseppe, vieram juntos da Itália, eram parentes do Osvaldo Santin, segundo disse Leonilda, o Antonio Santin pai e filho, um deles casado com Angela Panis, que esse Santin havia vindo junto com nono Giuseppe da Itália e tambem do Chile.


Gladimir  José  Santin
Erechim   -   Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com

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