domingo, 21 de julho de 2019

Nona Fianco Santin de Gaurama e Estação, Rs, para Pato Branco e Chopinzinho Pr, 30 Maio de 1995


Entrevista com Nona Fianco Santin em sua casa em Estação, Rs, comigo sua nora e esposa do filho Celso Fianco Santin, com quem muito conversei sempre por telefone, as ultimas vezes que falamos na epoca ele estava trabalhando com Moinho na região de Pelotas, Rs. Sua esposa, presente na entrevista era irmã do amigo Gilberto Toniazzo de Getulio Vargas, Rs, com ela falei e combinei a entrevista com sua sogra e Nona Fianco Santin, com suas netas e nora que veremos a seguir no vídeo.

Tambem o Dr. Alcides Santin, médico cardiologista de Sertão, Rs, mas tambem natrual de Gaurama, Rs, ja havia me comentado da nona Fianco Santin, que gravamos em 30 de maio de 1995.

Seu marido era o falecido Modesto Santin, filho de Pedro Santin e Elisa Scolaro ou Scolari Santin. Segundo ela lembrou, veio de Guaporé,Rs, para Gaurama, Rs,m com aproximadamente 2 anos de idade, ela teria nascido entre 1914/16 aproximadamente, e namorou por cerca de 4 anos, se casando com aproximadamente 18 anos, portanto entre 1932/36. Na ocasião da entrevista gravada disse ter 81 anos de idade. Lembrou que seus pais, Rafael Fianco e Ida Tedesco Fianco, ele pai havia vindo de Porto Alegre e depois Guaporé,Rs, direto para Gaurama, Rs.

Tambem lembrou que seus sogros e familia, vieram da Itália via São Paulo até Guaporé, depois com centenas de outros Santin e demais familias foram ao Chile, onde seu sogro tinha o Bar ou Bodega, lembrava que tinham muito medo dos vulcões e terremotos, que as garrafas na bodega ou bar, tremiam frequentemente com os sismos, e que quando ao retornarem do Chile, seu sogro e outros foram trabalhar em São Paulo, sem saber precisar em que atividade e que depois sim, vieram todos para Gaurama, Rs, instalando-se na Linha Sete e que havia muitas outras familias Santin, a grande maioria na Linha Oito e curcunvizinhanças.

Tambem lembrou que os indios Mapuches mascavam grãos e cuspiam numa gamela para fazer o tal vinho deles, o que não era de bom grado aos Italo-Brasileiros que para la foram residir. Lembrou tambem que não havia polenta de farinha de milho por lá, quando ainda viviam no Chile.

Lembrou que ao chegarem em Gaurama, seus pais a acordaram para ver o trem passar, na ocasião de sua chegada ao local.

Que ao chegarem em Gaurama, Rs, havia muito mato na região, com poucas casas e habitantes.

Disse que seu certidão de nascimento era de 1914, disse que seu sogro ao vir da Itália, ficou em São Paulo por algum tempo, porem depois confundiu que na verdade foi ao retornar do Chile. E que ao chegarem em Gaurama, Rs, ficaram por algum tempo dormindo num oco de pinheiro, porque não tinham moradia e certo medo pela presença de feras selvagens, como Tigres, etc, e que faziam fogo ha noite por causa dos animais.

Disse que seu sogro tinha 64 anos de idade quando faleceu em Gaurama, Rs.



Gladimir   José   Santin

Erechim   -   Rs

Dongiuseppesantin@gmail.com


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