domingo, 24 de março de 2019

Os Irmãos Jacob Zanchet Santin e Carlo Zanchet Santin, Tocaram Gaita em Matrimônio Chile



Entrevista com dona Fidelina Smaniotto Santin, viuva de Cândido Santin ( in memoriam ), ela atualmente vive com as filhas Rosana Santin de Almeida e seu genro Vladimir Cassiano de Almeida, moradores de Campo Grande, MS, diz inclusive que adora Campo Grande, cidade muito limpa e linda.

Frequentemente dona Fidelina, ja com mais de 90 anos, vem visitar a filha Miriam e seu companheiro Luis Rafael na Praia em Balneário Camboriu, Sc, onde fica por meses, sempre lúcida, feliz, alegre, contente, e nos recebeu desta vez no apartamento novo da filha Rosana em Meia Praia em Navegantes, SC, onde comigo Gladimir estava seu filho  Benhur Santin, onde gravamos inúmeros vídeos, desta trajetória maravilhosa da nona Fidelina Smaniotto Santin.

Dona Fidelina conta no vídeo, que nono Joanão, ou seja, o patriarca da família GIOVANNI SANTIN, casado com MARGARIDA ZANCHET SANTIN, por isso familia Zanchet Santin, no Brasil o correto é assim, porem no Chile é exatamente o contrário, sendo lá SANTIN ZANCHET, porque o sobrenome do pai no Chile sempre antecedo o sobrenome da mãe, lá sempre é assim.

Diz dona Fidelina que o patriarca da familia Giovanni tambem chamado de João, veio antes ao Brasil que alguns de seus filhos, uma vez que queriam retornar ao Brasil ele veio na frente. 

Ao ver a vontade de voltar ao Brasil, e devido a grande amizade de Carlo Santin, sogro de dona Fidelina, nono Carlo ja trabalhava na região de Valdívia, trabalhava com cabos de telefone, e tinha um colega de trabalho ou amigo deste, que depois de ver e ouvir os dois amigos e irmãos Jacob e Carlo Santin tocarem gaita, pediu aos dois se eles iriam tocar gaita no dia de seu casamento, o que eles de pronto disseram que atenderiam ao convite, indo abrilhantar o Baile e Festa de Casamento.

Casamento marcado, convite impresso e entregue, os dois Santin recebem o convite, nono Carlo diz dona Fidelina, ainda tinha umas roupas mais ou menos alinhadas a festa, mas tio Jacob, por recem ter casado e inumeras despesas, tinha roupas limitadas, talvez mais humildes, enfim, se foram os dois ao casamento.

Ato pronto, sairam os dois em Trem ao local do casamento. La chegando, numerosa caravana de parentes e convidados, acompanhados pelo noivo a espera dos dois gaiteiros, eles sairam de suas casas as sete horas da manhã,   chegando na cidade foram levados até o Hotel, imaginavam almoçar os dois, porem em ato contínuo vem o noivo que teriam que irem juntos buscar a noiva em sua casa, la se foram os dois. Pularam cercas, campos, colinas, enfim cansados, chegaram a casa da noiva, e acompanhados por ela, noiva e demais familiares, rumaram para a costureira, para confecção e prova do vestido.

Chegados de volta ao local do casamento, foram levado ao Hotel, e lá tinha OSTRAS GRATINADAS para comerem, Deus do céu, até hoje para um gringo como nós não é muito fácil comer e gostar das Ostras, imagine mais de um século atrás, enfim, adivinhe, não comeram as tais Ostras, e continuava a fome.

A Noiva foi levada a fazer o vestido que se imaginava ficar pronto la pelas 18.00hs da tarde. Os dois gaiteiros, graças a Deus, agora vamos comer. Depois foram para a Igreja, sendo que o Padre rezou por todos os Santos existente, provavelmente muitíssimo Católico, como alias todos são no Chile, um país muito Católico e praticante, demorou a missa e benção aos noivos,  terminada a cerimônia religiosa, se dirigiram a casa e local da grandiosa festa, diz dona Fidelina que ouviu de seu sogro Carlo, que a casa era um palacete, todos convidados de Cartola e todo chic possível na epoca.

Depois de chegarem a sete horas da manhã, trabalharem em correria e cerimonial por todo dia, foram jantar próximo a uma hora da manhã, um epopéia em Gaita no  território Chileno e uma recordação secular, NUNCA ESQUECIDA E ATÉ HOJE CONTADA com toda alegria e genialidade da vó Fidelina, uma história linda que o tempo e a coragem e memória da Familia Zanchet Franceschini Santin não nos deixa esquecer. Zanchet da mãe do nono Carlo, Francescini da mãe do nono Cândido ( falecido marido de dona Fidelina ) e Santin o sobrenome da Família.

Em outro vídeo, oportunamente a ser publicado, dona Fidelina relata que os amigos e familiares levaram os musicos até o trem no dia de irem embora, agradecidos e emocionados pela grande animação da festa, que esta e continuará em nossa memória eternamente, quando a data deste evento antigo, eu diria que foi entre 1907 e 1913 aproximadamente, dentre esses anos, somente para situar aos nossos familiares e leitores,


Grande abraço e obrigado a todos, que de uma ou outra forma nos ajudam a preservar as raizes da Grande Família Santin Brasil, Obrigado a dona Fidelina e toda familia pela recepção e generosidade em me ajudar em tudo, abraço,


Gladimir  José  Santin
Erechim Rs
Dongiuseppesantin@gmail.com
 

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