Nesta relação de NOVE PAGINAS, estão os imigrantes da familia SANTIN vindos so Brasil e que foram anotados nos portos de ENTRADA, sei de inumeros outros que tambem vieram e NAO POSSUEM QUALQUER ANOTAÇÃO COMO ESTAS, inclusive meu BISAVÕ GIUSEPPE e seu irmão SANTO, alem de uma dezena de outros. Entretanto ficam publicados estes nomes e suas familias ao anais da HISTÓRIA.
Nestas NOVE paginas, tem inumeros familiares SANTIN que ficaram em outros estados, são eles: Espirito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Sao Paulo, Paraná, Santa Catarina e a grande maioria vieram ao RIO GRANDE DO SUL.
Vejam que no canto esquerdo da pagina existe um NUMERO, uns parecidos com outros, porem OUTROS BEM DIVERSOS DE UNS, o que indica DIFERENTES ESTADOS de escolha ou dos imigrantes ou de seus patrões, sim, porque eles nao eram escravos, isso NUNCA, porem os primeiros que vieram, o FIZERAM PARA TRABALHAR PARA ALGUEM, geralmente mal pagos e mais ainda, MAL ALIMENTADOS, porque o PATRÃO queria que o imigrante fize-se suas COMPRAS NO MERCADO OU ARMAZEM DO PATRÃO, o que até hoje ocorre em grande parte do MUNDO. Isso parece uma forma de controle do DINHEIRO do trabalhador, imaginem voçes a mais de CEM ANOS ATRAS como era esse mercado de trabalho PARA MATAR A FOME.................................................
Em 2008 numa viagem Histórica de Carro pela Argentina e Chile, tive a oportunidade que conhecer a vinicola LA RURAL de Mendoza, Argentina, foi de propriedada da familia RUTINI, imigrantes Italianos como nós, vindos viver e VENCER NA AMÉRICA. La pude conhecer o sistema do trabalho pela comida, isto é, eles CONTRATAM AINDA HOJE, TRABALHADORES BOLIVIANOS, PARAGUAIOS, EQUATORIANOS e todos que quiserem trabalhar na colheita da UVA, pagam por dia e a moeda do pagamento SÃO GENEROS ALIMENTICIOS QUE A FAMILIA DO TRABALHADOR USARA NO DIA A DIA DA FAMILIA, acreditem, isso ainda existe HOJE EM DIA.
Depois do numero do cadastro do imigrante, bem a esquerda da folha, vem o sobrenome da familia, que neste caso é SANTIN, depois vem o nome da pessoa, ex: ANGELA, FRANCESCO, GIUSEPPE, GIOVANNI, JULIA, ROSA, TERESA, SANTO, DOMENICO, etc, depois vem a idade que ele mencionou quando chegou aqui no Brasil, depois vem a nacinalidade dele imigrante, que geralmente era ITALIANO, depois vem a idade que ele tinha, ou a idade que informou na chegada, depois vem OUTRO DADO IMPORTANTE, a data de CHEGADA AO PORTO BRASILEIRO, isso tudo foi informado no momento da chegada, e esta arquivado em algum porto Brasileiro, poderá ser no Espirito Santo, no Rio de Janeiro, em Santos,SP, em Paranagua no Parana, poderá ser em Rio Grande ou Porto Alegre, no Rs, ou em Santa Catarina. Aqui esta a data informada no Porto da Chegada. A empresa Projeto Imigrantes, quando alguem quiser e pagar, poderá emitir CERTIFICADOS e outros bens, informando sobre o conteudo de sua pesquisa, baseada nos dados informados pelo imigrante na chegada ao Brasil.
Eu pesquise exaustivamente a entrada do meu bisavo Giuseppe Santin e seu irmão Santo Santin, creio que por volta de 1885 a 1889, sem NADA ENCONTRAR, procurei tambem a saida deles e suas familias em 1906 quando foram ao CHILE, sem NADA ENCONTRAR, depois procurei a volta deles do CHILE, uns em 1912 e outros de 1912 até 1918, SEM NADA NUNCA ENCONTRAR, por isso posso AFIRMAR com autoridade, que nem tudo goi escrito e declarado, foi preciso CEM ANOS, dezenas de horas de entrevistas e gravações e cartas de todo tipo e espécie, para ter essa CERTEZA, que NEM TUDO FOI ESCRITO, DITO E FALADO, muita coisa passou sem PUBLICAR.
Caro Edinei Santin, primo de Marau, hoje vivendo e estudando em Portugal. Obrigado pelas publicações no BLOG, elas são fundamentais para quem esta tentanto CONTAR UMA HISTÓRIA, LINDA, LONGA, de centenas de familiares Santin, para que um dia, cada um, de onde quiser, possa saber a REAL ORIGEM de seus descendentes, familiares, amigos, compadres, enfim pessoas de suas RELAÇÕES para nao ficarem perdidos como eu, perdi meu pai com 38 anos de idade, eu tinha somente 18 anos, no ano seguinte perdi meu avô Santo, tinha Santin de todos os lados, porem um nunca sabia ao certo de qual familia ele pertencia, a maioria HAVIA RESIDIDO NO CHILE, e os que ao Chile NÃO FORAM, quando a gente falava dos nossos, ELES que NAO FORAM, NÃO ACREDITAVAM, parecia impossivel sair de Guaporé, vender tudo, ir ao Chile, comprar e fazer tudo de novo, depois VENDER ou quase PERDER, como foi o caso do meu bisavô Giuseppe e AINDA MAIS voltar ao Brasil, a Gaurama, a Barão do Cotegipe a Erechim, tudo no RS, começar tudo de novo, comprar terras, fazer casas e PARRERAIS, fazer o vinho para podr TOMÁ-LO DE NOVO, sim porque no CHILE eles NAO FAZIM VINHO DE UVA, poderim fazer de MAÇÃ, porque no Sul do Chile, na região de Pitrufquen e TEMUCO, capital da 8a Região da Araucania, lá por ser muito frio, a UVA NÃO PRODUZ, eles faziam vinho de maçã, que lá chamam de TCHICHA. ENFIM, histórias de mais de 107 anos, que tentamos contar a conta gotas.
ResponderExcluirQuero tambem, caro amigo e familiar, dizer que a primeira esposa de Ferdinando Santin, chamava-se TEREZA MEZZAROBBA SANTIN, falecida no Brasil, onde em segundas nupcias ele casou-se novamente com JULIA LONGO SANTIN, com a primeira esposa teve ao todo 7 ou 9 filhos, seu corretamente isso, porque breve irei PUBLICAR a escritura de perfiliação dos filhos que ele fez em Guaporé, antes da viagem ao Chile, que tenho cópias em minha casa em Erechim, obtida junto ao Arquivo Publico de Porto Alegre, RS, onde tenho grandes amigos, funcionários exempleares que sempre me deram o maior apoio nas pesquisas e quero hoje HOMENAJEÁ-LOS na pessoas da senhora Rosane Gorete Ferron, que foi colaboradora e DIRETORA deste MUSEU VIVO DA HISTORIA GAUCHA, parabens a todos pelo trabalho e obrogado pela ajuda.
Quero mais uma vez, agradecer o apoio, e dizer que os COMENTÁRIOS VIA BLOG, serão uma FERRAMENTA A MAIS, para continuar com tudo o que vi, ouvi, assisti, com tudo que me foi dado e dito, nestes mais de 30 anos de PESQUISA DA FAMILIA SANTIN, em geral. Muito Obrigado. Gladimir José Santin - Erechim - Rs - Brasil - Abril 2013
Obs: Nao reparem na foto, é de um primo meu chamado Rogério José Ferri, residente em Concórdia,Sc, não sei porque motivo esta aqui no blog. Abraço. Gladimir
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